Fatores Humanos e Aspectos de Medicina Aeroespacial
Por: apomponio • 29/4/2015 • Exam • 1.045 Palavras (5 Páginas) • 535 Visualizações
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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
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Disciplina: Fatores Humanos e Aspectos de Medicina Aeroespacial
Curso: Ciências Aeronáuticas
Professor: João Luiz Henrique da Silveira
Nome do aluno: Alessandro Pomponio (508145)
Data: 11/05/2012
Orientações:
- Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
- Entregue a atividade no prazo estipulado.
- Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
- Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
1) Leia o item 2.3 do texto disponível em <http://inseer.ibict.br/sipaer/index.php/sipaer/article/view/61/90>. Após a leitura responda qual é a sua percepção do problema em relação à segurança de voo e a saúde do profissional. (3,0 pontos)
O trabalho de um piloto não requer atividade muscular intensa, mas, sim uma grande concentração e habilidade técnica. Para realizar um voo, o piloto recebe, seleciona e processa uma grande quantidade de informações das mais variadas áreas.
Um comandante de avião dirige e supervisiona uma equipe integrada pelas tripulações técnicas e auxiliares. Antes de ir para a aeronave o piloto tem que estudar a situação meteorológica do aeroporto de saída, destino e as alternativas, verificar rotas, atitudes, combustíveis, enfim, tudo para que o voo seja confortável e seguro.
São diversas as fazes que compõem o vôo. Entre elas estão:
O taxiamento, a decolagem, a subida, o cruzeiro, a descida, a aproximação, a aterrissagem e a fase final.
Geralmente o piloto recebe aproximadamente uma carga de 797 informações e realiza 361 tarefas.
Portanto, devido a esta carga excessiva de trabalho estressante, somando a diversos fatores de ruído, vibrações, má alimentação, e falta de higiene do sono, a profissão de aviador se torna extremamente cansativa.
Isso causa implicações de fadiga no profissional. O quadro sintomático de fadiga causa queda de desempenho físico e mental, sendo assim, a diminuição da segurança do voo.
As principais conseqüências da fadiga são:
A letargia, sonolência, diminuição da motivação, atenção e concentração, mal – estar, enfim, reações que colocam em risco a segurança de todos durante o voo.
Com isso, através de diversos estudos feitos pelos órgãos competentes, inclusive o CENIPA, é de fundamental importância à boa saúde do piloto, isto torna inevitável deixar de cuidar da própria saúde, pois, ela esta diretamente relacionada com a segurança do voo. Portanto, para que possamos ter sucesso e principalmente segurança na profissão, jamais deveremos deixar de cuidar de nossa saúde mental e psicológica.
Referências.
José Eduardo Helfenstein – Medicina Aeronáutica – 3 edição – 2011/2012.
2) Imagine a seguinte situação: um pouco antes de decolar, você é um instrutor de voo e percebe que seu aluno está com sinais de um resfriado (tosse seca, coriza). Ao comentar a situação com ele, o mesmo diz que não há problemas porque no caminho passou na farmácia, comprou e tomou um analgésico associado a um descongestionante.
Qual o problema dessa situação? (2,0 pontos)
Em relação aos medicamentos, podem-se categorizar os tratamentos medicamentosos quanto à representação da atividade aérea.
O medicamento e a doença não incapacitam o individuo para o voo e são seguros na história neste tipo de situação.
Nesta categoria podem – se enquadrar soro – fisiológico, paracetanol, dipirona, dimeticona, hidróxido de alumínio ou de magnésio, vitamina C, polivitaminicos em doses usuais e, anti – inflamatórios não esteróides.
No entanto, descongestionante nasal e analgésico causam lesões na mucosa, aderenergia, sonolência e diminuição do reflexo.
Uma regra a ser observada é a de não voar quando estiver resfriado. O muco pode obstruir ou impedir a equalização da pressão do ouvido médio, causando surdez, zumbido, dores e, em casos de rápidas ascensão ou descidas, hemorragias e rupturas do tímpano.
Pode também ocorrer o transporte pelas bolhas de ar que vão para o ouvido médio, gotas de muco infectando para dentro do ouvido, desencadeando um quadro de otite média aguda, com sintomas de dor, febre e latejamento lancinante.
Por estes motivos a indicação de higiene do trabalho é de não voar resfriado.
Com o intuito de informar o professor, em sentença recente (fev. 95), emanada do Poder Judiciário de São Paulo, numa ação trabalhista, o Exmo.sr. Juiz de Direito termina a respeito de um caso (aeronauta voou gripado e acabou “estourando” o ouvido), desta maneira.
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