GESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA: um problema nacional.
Por: daninalmeida • 2/6/2015 • Projeto de pesquisa • 1.709 Palavras (7 Páginas) • 259 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – PÓS GRADUAÇÃO
GESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA: um problema nacional.
Itabuna -BA
Abril - 2015
INGRID PIMENTA RODRIGUES FARIAS
GESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA: um problema nacional.
Pré-projeto apresentado elaborado para fins avaliativos da disciplina Metodologia, da pesquisa do curso de pós graduação em Gestão da Saúde e administraão hospitalar.
Prof. Aílton Silva
Itabuna – BA
Abril – 2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO p. 04
2. JUSTIFICATIVA p. 05
3. OBJETIVOS p. 07
4. METODOLOGIA DA PESQUISA p. 08
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS p.09
1. INTRODUÇÃO
“A gestão pública, como instrumento de ação política, deve buscar sempre a construção de uma sociedade mais equitativa e democrática”
O problema da saúde pública no Brasil é antigo e complexo, engloba desde o descaso do governo, má gestão na saúde, falta de estrutura hospitalar até a corrupção que envolve o setor. A mídia divulga os escandalos cujo enfoque muda de tempos em tempos mas o tema caos econômico e administrativo além do péssimo atendimento sempre voltam a tona.
O Sistema Único de Saúde (SUS), instituído pela Cotituição de 1988, resultou de décadas de luta de um movimento que se denominou Movimento da Reforma Sanitária, é um dos maires sistemas públicos de saúde do mundo abrange desde o atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, atende mais de 80% da população. Fazem parte do SUS os centros e postos de saúde, hospitais, laoratórios, hemocentros, fundações e institutos de pesquisas como o FIOCRUZ. Um projeto brilhante, de ampla assitencia mas que na prática tem enormes falhas. O problema do atendimento SUS e da gestão de saúde pública seriam menores se fossem geridos de forma profissional, no entanto, ficam a mercê da morosidade, falta de eficácia e eficiência característica da administração pública brasileira.
O objetivo do trabalho é analisaros problemas administrativos da saúde pública no Brasil e a importância do gestor de saúde como agente transformador desta realidade, questionando a causas desse caos e sua contribuição para os altos índices de óbitos registados em hospitais públicos; a lentidão na prestação do serviço pelo SUS e a importância em ter profissionais especializados em administração de saúde pública ocupando cargos decisivos para a desburacratização no sistema de saúde e com uma visão de cidadão-cliente com foco no resultado satisfatório.
O mercado de saúde é exigente e prima pela excelência na qualidade dos serviços prestados seja no setor público ou privado é nesse horizonte que o gestor de saúde atua, visando melhor administrar os recursos, minimizar os problemas que tornam a saúde pública um dos grandes desafios que o Brasil precisa vencer.
Problema: Relação entre a má gestão da saúde pública e os altos índices de óbitos registrados em hospitais públicos.
2. JUSTIFICATIVA
O papel do gestor de saúde é de melhor adequar os recursos públicos às necessidades da população atendida, visando o bem estar e a qualidade de vida. Tendo como desafio todas as peculiaridades regionais, sem perder o foco nos aspectos legais, éticos e morais da gestão pública.
A realidade da saúde pública do Brasil é constantemente relatada pela mídia, mostrando a crescente dificuldade de atendimento na rede pública de hospitais, postos de saúde fechados ou em precária condição de atendimento e filas enormes que se formam desde a madrugada para conseguir senhas para atendimentos ambulatorias; falta de medicamentos, de profissionais da área de saúde e de mínimas condições de higiene. Esses problemas demonstram que a saúde pública brasileira está em colapso.
Segundo Madeiro, a crise na saúde pública do Brasil deve ser considerada sob três aspectos básicos: a deficiência na estrutura física, a falta de disponibilidade de material-equimento-medicamentos e a carência de recursos humanos.
A crise na saúde pública pode ser melhor visulizada nas Unidades Básicas de Saúde cuja dificuldade no acesso e ineficácia dos serviços prestados contribui para a superlotação dos hospitais públicos. A atenção básica de saúde é a porta de entrada do SUS e retrata a falta de equipamentos médicos, de medicamentos básicos para hipertensão, diabetes, analgésicos, antinflamatórios, antibióticos, vacinas e cotas para atendimentos médicos e laboratoriais. Esses associados a deficiência no número de leitos hospitalares, de UTI retratam a realidade dos hospitais públicos onde pacientes são acomodados em corrredores, nas macas, cadeiras de rodas em desrespeito ao princípio da dignidade humana.
A legislação determina que os estados invistam no mínimo 12% de suas receitas em saúde, os municípios pelo menos 15% mas, não determina o mínimo a ser aplicado pela União do PIB na saúde. Os municípos ficam sobrecarregados, reclamam do baixo índice repassado pela União para o investimento na saúde e com isso programas desenvolvidos para melhorar o atendimento básico à saúde como o SAMU, as UPAS, os Postos de Saúde vão sendo sucateados, visto que o baixo investimento leva ao precário funcionamento dos mesmos. Sendo esses a base do atendimento à saúde pública, o mau funcionamento leva a sobrecarga dos hospitais e amplia a crise no SUS.
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