Gestão Pessoas

        

Matriz de atividade individual
Disciplina: Gestão de Pessoas	Módulo: Online
Aluno: Luiza Ayres Frade	Turma:
Introdução
Durante anos nossa sociedade vem passando por mudanças que influenciam diretamente em nosso dia-a-dia, principalmente, dentro de nossas organizações e em nosso relacionamento com as mesmas. O mundo enxergou sua primeira grande mudança quando passou pela Revolução Industrial em meados dos anos 1750 a 1970. Naquela época, as organizações adotavam um modelo operacional mais simples, onde valores como manafatura padronizada e a produção em massa exerciam forte influência. A partir do ano 1970 os valores vividos pela sociedade começaram a sofrer influencia de outros fatores e com isso passamos a entrar em uma nova era. Nesse momento, a sociedade viveu a chamada Era do Conhecimento, onde fatores como relacionamento com o cliente, competitividade e gestão participativa exerciam enorme influencia sobre as organizações. Desde então, o mundo vem vivenciado diversas outras mudanças de forma a apresentar características muito mais complexas do que aquelas presenciadas na Era Industrial. Ao final do século XX a globalização quebrou diversas fronteiras mundiais e permitiu um valioso intercambio de informações. A partir desse momento, o mundo se conectava de forma muito mais rápida e fácil. Porém, como consequência dessas mudanças, a sociedade tem se tornado cada vez mais exigente e visionária. Dessa forma, é essencial que as empresas e organizações acompanhem cada uma dessas mudanças para garantir a manutenção de seus trabalhos. Com isso, dentro de todo esse cenário, a ideia da Gestão de Pessoas passou a tomar enorme importância dentro das organizações. De acordo com Victor Ferreira et.al, a Gestão de Pessoas é definida como sendo uma função destinada a prover, favorecer a motivação e manutenção dos funcionários da empresa. Ao exercer tais funções a área de Gestão de Pessoas possibilitará um maior equilíbrio entre as mudanças ocorridas em nossa sociedade e o ambiente organizacional das empresas. Dentro desse contexto, surge os conceitos de líder e liderança. Tais ideias surgem através da figura de um profissional que possa orientar e auxiliar seus funcionários de modo que esses se sintam motivados para persistirem na busca de melhores resultados. Porém, dentro do ambiente organizacional podemos encontrar diversos tipos de líderes e, portanto, esse será o tema principal desse trabalho. Ao longo dessa atividade iremos trabalhar as principais características dos perfis de liderança, bem como as vantagens e desvantagens de cada perfil e os estilos de líderes mais frequentes no ambiente organizacional.
Desenvolvimento – Análise de Diferentes Perfis de Liderança
Durante o desenvolvimento dessa atividade iremos realizar uma análise dos diferentes perfis de lideranças encontrados dentro do ambiente organizacional. Contemplando suas principais características, bem como vantagens e desvantagens dessa figura. Ao final, apresentaremos aqueles que possuem uma maior frequência dentro desse ambiente. Para iniciar esse trabalho é de fundamental importância apresentar a definição para o termo liderança. Dessa forma, segundo Macedo e Colaboradores (2012:94): “Liderança é a arte de educar, orientar e estimular pessoas a persistirem na busca de melhores resultados num ambiente de desafios, riscos e incertezas”. Com isso, tem-se a ideia de que o líder é elemento chave dentro das grandes organizações. E, portanto, a análise do seu perfil se torna extremamente importante para nossa sociedade. Em nossa primeira classificação, iremos utilizar o conceito de poder para definir e apresentar diferentes tipos de líderes. Ainda segundo Macedo e Colaboradores (2012) um líder é aquele que exerce poder sobre um funcionário, de forma a influenciar e motivar o mesmo a se comportar como esperado. Dentro desse contexto, surgem os diferentes tipos de poder que um líder pode exercer sob seu funcionário. De acordo com o autor, os seis principais  tipos de poder são: Poder de Coação (Coercitivo) – Quando a pessoa irá obedecer ao seu líder devido ao medo de sofrer algum tipo de punição. Poder de Recompensa – Quando a pessoa irá obedecer ao seu líder devido ao desejo de receber alguma recompensa em seu beneficio. Poder de Referência – Quando a pessoa irá obedecer ao seu líder devido ao reconhecimento, respeito e admiração que sente pelo mesmo. Poder do Conhecimento – Quando a pessoa irá obedecer ao seu líder por acreditar que o mesmo é dotado de um grande e rico conhecimento sobre determinado assunto. Poder Legítimo – Quando a pessoa irá obedecer ao seu líder por esse ocupar uma determinada posição de legitimidade. Poder de Informação – Quando a pessoas irá obedecer ao seu líder devido ao conteúdo de informação que o mesmo transmita (impessoal). Desses conceitos, é possível identificar diferentes tipos de perfil que um líder pode apresentar para algum funcionário. Porém, é de suma importância ressaltar que um líder pode apresentar várias dessas características para a influenciar os membros de sua equipe. Para Macedo e Colaboradores (2011), cabe ao líder definir qual o melhor tipo de poder ele irá utilizar com o objetivo de influenciar e motivar seus trabalhadores.  Porém, a partir do momento que ele delega autoridade à um outro funcionário, ele passa a compartilhar a responsabilidade dos atos exercidos por esse mesmo funcionário. Partindo de uma outra vertente, os autores Quinn, Faerman e Thompson (2003), definiram diferentes tipos de líderes através do modelo chamado “oito papéis”. Nesse modelo os autores apresentaram dois tipos de perfis diferentes de um líder dentro de quatro importantes áreas (quadrantes): pessoas, mudanças, metas e processos. Para Quinn e Colaboradores, o líder que se encaixa em um perfil dentro do quadrante de pessoas tende a exercer uma maior flexibilidade e a priorizar o ambiente interno da organização. Nesse caso, o líder pode se apresentar como sendo: Mentor: Exercendo empatia e compreensão por si mesmo e pelos outros. Facilitador – Estimulando os trabalhos em equipe e envolvendo a todos nas decisões e busca de soluções. Ainda segundo o autor, caso o líder apresente um perfil dentro do quadrante de processos, ele tenderá a pririozar o ambiente interno. Porém, nos controles e processos organizacionais. Para esse perfil, o líder pode se apresentar como sendo: Monitor: Quando o líder faz uso de informações e dos dados em sua tomada de decisão. Além de gerir a parte de controle e processos. Coordenador: Quando o líder planeja de forma coordenadas suas ações e passos futuros. De forma a proporcionar condições adequadas de trabalho para os membros de sua equipe. Quinn, Faerman e Thompson citam ainda os líderes que possuem um perfil dentro do quadrante de metas. Tais perfis apresentam um foco nas variáveis externas, de modo a controlar variáveis que podem vir a sofrer mudança devido aos cenários. Nesse caso, os líderes podem apresentar perfis: Diretor – Direcionando sua equipe para o caminho aser seguido, de modo que eles possam cumprir e estabelecer metas claras. Produtor – Criando um ambiente propício que influenciará no alcance das metas e dos prazos estabelecidas. Por último, os autores citam como sendo o último quadrante aquele referete às mudanças. Para esse perfil o líder se apresenta com flexibilidade para se adaptar com as mudanças observadas no ambiente externo. Dentro desse perfil, destacam dos tipos de líderes: Inovador – Aquele que apresenta novas soluções e propõe a quebra de resistência, em busca de acompanhar as mudanças do mundo atual. Negociador – Aquele que apresenta uma excelente comunicação com sua equipe e que procura escutar o que seus subordinados tem a propor. Tal líder, é caracterizado como aquele que prefere utilizar a negociação como método de comunicação ao invés de se colocar de forma persuasiva e firme entre os membros de sua equipe. Para esse modelo é importante analisarmos as desvantagens e vantagens do excesso de ênfase em algum desses quadrantes. Assim, ao mesmo tempo que líderes inovadores são capazes de compreender e acompanhar as mudanças de cenário, os mesmos podem, também, incentivar múltiplas mudanças e acabarem perdendo o rumo principal de sua gestão. Da mesma forma, líderes muito produtivos estão propícios a alcançar metas e criarem um melhor ambiente dentro de sua equipe. Porém, ao serem produtivos demais podem acabar levando os membros de sua equipe à uma exaustão física e psicológica.
Considerações finais
Referências bibliográficas

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