Gestão de Crises
Por: Milton Queiroz • 16/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.401 Palavras (6 Páginas) • 186 Visualizações
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. DESENVOLVIMENTO 3
3. VALORES, ESTRATÉGIAS E POLÍTICAS 3
4. MICROECONOMIA X MACROECONOMIA 4
5. VISÃO ÉTICA 5
6. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 5
7. SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO 5
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 6
9. REFERÊNCIAS.....................................................................................................7
1. INTRODUÇÃO
Na sociedade atual o conceito “gestão” deixou de ser apenas um título e passou a se tornar um ativo fundamental para qualquer empresa. Estamos em uma era em que, o sucesso de uma organização não se baseia somente em seu lucro, e sim em como gerencia suas crises, seus colaboradores e adapta sua realidade às exigências de uma economia global e em constante transformação.
O caso da Santa Casa de SP só é mais um exemplo de como uma crise praticamente já anunciada, pode levar uma empresa conceituada ao patamar de uma empresa em processo de extinção. Com base nos conceitos de gestão de RH e suas vertentes, será analisado diversos ângulos dessa situação em que a empresa enfrenta e apresentado aspectos relevantes para a gestão dessa crise.
2. DESENVOLVIMENTO
Os executivos vêm sendo cada vez mais pressionados a desenvolver competências e comportamentos que os capacitem a identificar crises, bem como a lidar com elas mediante respostas rápidas e assertivas, que minimizem desdobramentos negativos e gerem condições de superar as perdas, bem como preservar a dinâmica organizacional. Para uma empresa as consequências de uma crise mal gerenciada podem ser dramáticas: perda de confiança, de credibilidade e de competitividade.
Os executivos de todos os níveis da organização são contratados para gerenciar crises. Suas competências são testadas quando tem que enfrentar crises significativas como a atual, que podem romper o processo da criação do valor da companhia, comprometer fontes de renda, aumentar as despesas operacionais e outros.
Para a resolução de uma crise, a palavra “demissão” deve ser o último recurso pensado e utilizado por seus gestores para o fim do problema, pois fere valores e princípios tanto para quem demite quanto pra quem é demitido.
3. VALORES, ESTRATÉGIAS E POLÍTICAS
Observando a estratégia inicial da Santa Casa de SP ao anunciar demissões em massa, observamos a falta de estratégia empresarial para gerir uma crise anunciada. Pois em auditoria interna realizada viu-se que o número de funcionário por leito era muito superior à média nacional. Isso demonstra a má gestão do RH em relação à contratação de funcionários. Pois foi ignorada drasticamente a necessidade real de tais contratações. Isso se deve ao fato da Santa Casa não prover um conhecimento ou profissional que antes de qualquer contratação, analisaria profundamente cada setor e sua real necessidade de mão de obra especializada, utilizando o método de sistemas de informações entre as áreas da organização. Consequentemente gerou-se um efeito em longo prazo de inchaço orçamentário para a organização.
Tomada essa atitude inicialmente de demissões, a empresa feriu gravemente os valores éticos e empresariais dos funcionários e da sociedade em modo geral, pois subverteu valores como responsabilidade social, realização profissional dos funcionários, o impacto entre empresa/funcionários/família, a relação de transparência profissional, credibilidade e a transferência de responsabilidade interna para a classe operária e sociedade.
4. MICROECONOMIA X MACROECONOMIA
Podemos também analisar a crise da Santa Casa de SP pelo ponto de vista econômico, de como essa decisão prematura de demissões afetaria a sociedade. Em termos de Microeconomia, a decisão de demissão de 1.100 funcionários afetaria drasticamente cada colaborador da Santa Casa, pois além de perder seus empregos e salários, perderiam qualquer intenção de crescimento profissional e estabilidade e afetaria drasticamente cada família envolvida e dependente desse colaborador. Além desse efeito em relação aos colaboradores, a empresa também sentiria o efeito microeconômico, como perda de confiança de clientes, queda na produção, queda de investimentos e assim por diante.
Em termos de Macroeconomia, a desestabilização da Santa Casa teria um impacto profundo na saúde brasileira, pois a mesma já não é das melhores e mais eficiente, e uma crise em uma unidade de referência como a citada acima, serviria para a propagação do caos na saúde, perda de confiança da população no governo, aumento da taxa de desemprego, queda no PIB, suspeitas de corrupção e má administração, declínio econômico e diversos fatores que incidem no cenário nacional e até mesmo no internacional.
5. VISÃO ÉTICA
Ao retroceder na decisão de demissão dos funcionários, a Santa Casa de SP respeitou os princípios éticos e empresariais que uma organização deve ter, princípios os quais norteiam as escolhas feitas evitando assim o descumprimento da missão da instituição e a falta de responsabilidade social empresarial. Pois toda empresa necessita de uma gestão socialmente responsável que visa sempre uma gestão participativa, a melhoria da qualidade de vida dos colaboradores, realização profissional, benefícios para a população e um retorno favorável para os investidores/acionistas.
6. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
A falta de um Sistema de Informação eficaz na Santa Casa de SP poderia ter evitado tal crise, pois não significa exatamente ter os melhores aparatos
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