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Gestão de Risco em Projetos

Por:   •  4/6/2016  •  Dissertação  •  802 Palavras (4 Páginas)  •  308 Visualizações

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Gestão de Riscos em Projetos

O que é risco?

Risco do projeto é um evento incerto ou condição que, se vier a ocorrer, tem um efeito positivo ou negativo sobre um objetivo do projeto. (PMBoK, 2000)

Terminologia

  • Todo risco tem uma causa, e se ela ocorrer, uma consequência.
  • O risco tem duas componentes primárias:
  • Probabilidade que a causa venha a ocorrer, ou seja, um evento que possa afetar os objetivos do projeto
  • Impacto: consequências desta ocorrência nos objetivos do projeto.

Planejamento da Gestão de Riscos

  • Decisões de como abordar e planejar o gerenciamento dos riscos do projeto.
  • Processo essencial da gestão de projetos

Plano de Gestão do Risco

  • O plano de gestão do risco pode incluir:
  • Metodologia
  • Papéis e responsabilidades
  • Orçamento
  • Freqüência
  • Scoring e interpretação
  • Limiares (Tresholds)
  • Formatos de relatórios
  • Rastreamento (Tracking)

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Matriz de Probabilidade/Impacto

  • Matriz que avalia a severidade do risco, baseada na combinação das escalas de probabilidade e impacto. Existem várias opções de matriz probabilidade/impacto e possibilidade/impacto.
  • Em geral esta matrizes são divididas em zonas que representam a criticidade do risco, normalmente, dividas em três zonas:

– vermelho-­‐alto, amarelo-­‐moderado e verde-­‐baixo.

  • O tamanho destas zonas traduzem o limiar de risco da corporação[pic 3][pic 4]

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Planejamento da Resposta

  • Elaboração do plano de ação para reforçar as oportunidades e reduzir as ameaças aos objetivos do projeto, que envolve:
  • Seleção do riscos prioritários, que serão detalhados através de um plano de resposta;
  • Identificação dos responsáveis pela condução do plano
  • Definição da estratégia de resposta para cada riscos considerado prioritário
  • Alocação de recursos para implementação do plano de resposta ao risco

Estratégias de Gestão do Risco

  • Evitar o risco
  • Modificar o plano do projeto para eliminar o risco ou a causa, ou ainda para proteger seus objetivos do impacto.
  • Cuidado com estratégias conservadoras como:
  • Redução do escopo para evitar tarefas de alto risco;
  • Alocação de recursos e prazos, utilizando abordagem tradicional em vez de uma inovadora, por exemplo uma tecnologia bem conhecida em vez de uma inovadora.
  • Transferência
  • Transferir o impacto de um risco para terceiros, juntamente com a responsabilidade pela resposta.
  • Transferir o risco não o elimina, mas simplesmente dá a um terceiro a responsabilidade pela sua gerência.
  • A transferência é mais eficaz quando se lida com a exposição a um risco financeiro.
  • A transferência do risco quase sempre envolve o pagamento de um prêmio de risco para os terceiros que assumem o risco. Ex: seguros, "performance bonds”, ”hedging”, opções, fianças e garantias.
  • Mitigação
  • Procura diminuir a probabilidade e/ou o impacto do risco para abaixo de um limiar aceitável.
  • Os custos da mitigação devem ser apropriados, dado o impacto e a possibilidade do risco.
  • Aceitação
  • A aceitação passiva não exige nenhuma providência, deixando a equipe do projeto lidar com o risco quando ele ocorrer.
  • Geralmente são riscos de pequena severidade e facilmente controláveis.

  • A aceitação ativa desenvolve um plano de contingência para ser executado se o risco vier a ocorrer. Eventos precursores (triggers), como o não cumprimento de marcos intermediários, devem ser definidos e rastreados.
  • O plano de reiteração (fallback plan) é desenvolvido se o risco tem alto impacto, ou se a estratégia selecionada não forem plenamente eficaz.

  • A resposta mais comum de aceitação do risco é estabelecer fundos de contingência ou reservas, que levam em conta os riscos conhecidos.
  • A reserva deve ser determinada pelo impacto dos riscos adversos que foram aceitos, calculada um nível de exposição adequado ao risco.
  • Monitoramento e Controle
  • É o processo de rastreamento dos riscos identificados, incluindo riscos residuais e secundários, de forma a garantir a execução dos planos de resposta ao risco e avaliar sua eficácia em reduzir o risco (probabilidade e/ou impacto).
  • Também acompanha as providencias previstas no plano de contingência, caso o risco ocorra.
  • É um processo permanente durante todo a vida do projeto, pois a medida que o projeto amadurece, os riscos mudam, surgindo novos riscos e riscos previstos desaparecem.

Bons processos de monitoramento e controle dos riscos geram informações que ajudam na tomada de decisões eficazes antes que o risco ocorra.

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