Gestão do conhecimento

Gestão do Conhecimento

No início da administração, o homem era visto como uma peça que movimentava a produção, pois tinha foco na tecnologia a fim de aprimorar os mecanismos de produção, aumentando a produtividade das empresas. Com o passar do tempo isso foi reduzido e o foco foi mudando, agora sendo voltado para a capacitação de pessoas, pois os recursos físicos são facilmente imitáveis pelos concorrentes.

Segundo Quel (2006, p.48) “O homem volta, então, a ser alavanca na sobrevivência das instituições. Não mais aquela mão-de-obra puramente mecânica mais um novo colaborador menos mecanicista e mais pensante”.

Após os estudos da Teoria das Relações Humanas, os estudiosos de administração científica perceberam que o homem aprimora o processo produtivo, sem bem gerido (QUEL, 2006).

As empresas aplicavam internamente tecnologia de processos, produção e comunicações como forma de competição, hoje em dia isso foi reduzido consideravelmente, fazendo com que as empresas foquem em outros mecanismos de competição e capacitação, das pessoas. O trabalho intelectual passou a ser a principal vantagem competitiva das empresas, capaz de planejar e tornar realidade algo que contribua para os objetivos da empresa (QUEL, 2006, p.48).

Ao redor do mundo, o conhecimento vem aumentando  sua importância para o desempenho das empresas, principalmente no Brasil, fazendo com que os desafios da abertura econômica recente, tornem a gestão do conhecimento de extrema importância para as organizações brasileiras. Caso elas não desenvolvam estratégias empresariais bem concatenadas, dificilmente se tornarão competitivas e se manterão vivas na competição internacional, segundo Terra e Gordon(2011).

A Gestão do Conhecimento é um processo estratégico contínuo e dinâmico que visa gerar o capital intangível da empresa e todos os pontos estratégicos a ele relacionados e estimular a conversão do conhecimento. Deste modo deve fazer parte da estratégia organizacional e ter sua implantação garantida e patrocinada pela alta gerência, a quem deve estar subordinado todo o processo de Gestão do Conhecimento. (ROSSATO, 2006, p.10).

Podemos afirmar que hoje em dia, o futuro organizacional é regido pela inovação e flexibilidade da organização, se junto à ele as empresas adotarem estratégias e visão inovadora .Para Terra e Gordon (2011) a gestão envolve muito mais que o investimento em gerenciamento da inovação ou tecnologia. Envolve as práticas de políticas de administração da empresa, recursos humanos associados a conhecimentos externos à empresa, avanço tecnológico, comunicação, informática, estrutura organizacional, dentre outros fatores.

A Gestão do conhecimento envolve a análise e identificação de conhecimentos e processos disponíveis, planejamento e controle das ações necessárias, refletidas nas estratégias, políticas e práticas da empresa. É melhor entendida se nos basearmos na competência humana, um dos ativos intangíveis: Relacionamento interno, relacionamento externo e competência humana.

Segundo TERRA (2011, p.89), o conhecimento pode ser tácito ou explícito e influi muito no capital intelectual do colaborador, causando grande impacto no comportamento organizacional.