Inovação em gestão
Por: Marina Sáfady • 4/10/2015 • Resenha • 1.123 Palavras (5 Páginas) • 213 Visualizações
Gestão da Inovação - Marina Sáfady Lisboa – 11311GIN016.
Exercício 2 – Resenha do texto: “A reinvenção da gestão” de Alexandre Teixeira.
Uma tarefa na prática adiada pela maioria dos gestores, a inovação na gestão tem sido uma obsessão dos pensadores do mundo da administração.
Desde as últimas décadas do século passado os conceitos de descentralização, adaptabilidade, empowerment tem tido resultados razoáveis no ambiente coorporativo; ao menos duas estratégias da última década do universo corporativo: a mudança da administração baseada em “comando e controle” por um sistema no qual o gestor “coordena e cultiva” a cultura organizacional, que ao lidar com o imprevisível, gerência de forma eficaz.
Outra ideia discutida foi a de unir os conceitos de líder e gestor em uma só pessoa. O atual cenário global, exige que as empresas se tornem mais flexíveis, invistam mais no capital humano, uma vez que este é um fator de diferenciação que possibilita a empresa ser mais competitiva no mercado.
Ao ser construída a base de uma teoria sobre a física da organização, chamada de teoria da coordenação, torna- se possível existirem novos tipos de organização. Quando os custos de comunicação reduzem, as novas tecnologias de informação estarão impulsionando a descentralização do poder e da organização do trabalho dentro da organização.
Inicia- se assim um processo de reinvenção da gestão, em busca de um modelo de administração mais atualizado. Como se “as melhores práticas de gestão de hoje não são boas o suficiente”¹.
Tendo agora a inovação como a missão central da liderança, independentemente do lugar que ele ou ela ocupa no organograma.
Tendo como desafio da nova gestão transformar em práticas gerenciais as teorias de criar a inovação sustentável nas empresas. Já citado, o empowerment é visto como uma forma de “investimento” no qual a empresa reconhece a importância de dar autonomia ao funcionário, fortalecer o trabalho em equipe e descentralizar o poder para se tornar mais eficiente. O principal objetivo deste conceito, segundo SANTO (2007) é desenvolver as estratégias de negócios, a gestão participativa, utilizando-se da inteligência coletiva.
O empowerment geralmente aumenta a satisfação dos funcionários no trabalho porque dá a eles um sentimento de realização por dominar várias atividades, de reconhecimento dos usuários de seu trabalho e de responsabilidade sobre a qualidade (JUNIOR, 2003 citado por OLIVEIRA & ROCHA, 2008).
Um ponto agora indispensável é a boa formação da cultura organizacional, ela é uma das engrenagens-chave deste desenvolvimento. Além de promover valores que apoiem a inovação, pode derrubar os obstáculos estruturais ao fluxo criativo nas empresas, como por exemplo a divisão em departamentos internos sem comunicação entre eles.
A quebra da rotina no ambiente de trabalho tem sido, também, um dos focos da gestão que inova. Fortalece de as antigas redes de relacionamento e a cultura orientada ao consumidor. Tal Inovação requer um grau de fricção no ambiente em geral, trazer novas pessoas, e misturar diferentes unidades de negócios, funções e geografias, ajuda a trazer à tona novas ideias; requer disciplina, tanto pessoal quanto organizacional, para jogar fora sem remorso projetos e atividades que não agregam valor para a companhia. Por isso, devem ser bem formuladas, para que não haja um grande fracasso, e desperdício de recursos.
Para algumas multinacionais é difícil executar ideias novas. Uma vez que, em geral, olham para os mercados emergentes em busca de crescimento. Tentando transplantar seus modelos domésticos para os países em desenvolvimento, assim, pulverizar suas margens ou limitam-se a atingir o topo da pirâmide social, que não é grande o bastante para gerar o retorno esperado. Segundo Johnson, ao agir assim, empresas americanas e europeias deixam de enxergar uma oportunidade de ouro: classes médias ascendentes que dependem de soluções improvisadas para ter atendidas necessidades básicas; “ao tornar cada tarefa repetitiva e previsível, o core business da empresa obtém escala e gera muito dinheiro. Inovação é simplesmente o oposto disso”.
Um exemplo de sucesso com a implantação da inovação é a empresa Infosys – que desenvolveu uma área de consultoria altamente rentável sem prejudicar seu core business, que eram serviços de programação – revela três segredos para executar essa integração: ter o líder certo para a equipe de inovação; colocar o time de inovadores diretamente abaixo da instância mais alta da empresa, assim como a área operacional; e criar um sistema de incentivos que premie a área operacional para trabalhar com a equipe de inovação com empenho real.
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