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LIDERANÇA: Competências, estilos e tipos de liderança

Por:   •  24/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.100 Palavras (9 Páginas)  •  293 Visualizações

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ADMINISTRAÇÃO

LIDERANÇA:

Competências, estilos e tipos de liderança.

São Paulo

2015

ADMINISTRAÇÃO

AUTORES:

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São Paulo

2015

ÍNDICE

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo esclarecer algumas dúvidas sobre a liderança em si, ou seja, é abordado sobre: competências de liderança, estilos de liderança e tipos de liderança. Ao decorrer do conteúdo, mostrará como um líder se comporta diante de determinadas circunstâncias e de seus colaboradores.

Nele são citadas as causas e efeitos de certos comportamentos do mesmo e de seus liderados. Cita também o que há de vantagens e desvantagens em certas situações no dia a dia de um líder e de sua equipe.

 É apresentado também as várias características, habilidades e competências que um líder possui, e como as mesmas devem ser conduzidas e controladas. É citado que não há um único tipo de líder, mas outros demais bem variados, e cada um com o seu modo de agir tendo um objetivo em mente.


COMPETÊNCIAS DE LIDERANÇA

Segundo Paulo César T. Ribeiro (psicólogo, consultor de empresas, coach e headhunter), as atividades de treinamento são cruciais para o crescimento de líderes numa organização. Nas maiorias das empresas ainda não foi alcançado o melhor em termos de técnicas e instrumentos com esse fim, mas direcionando os treinamentos de forma correta e apostando no desenvolvimento de líderes, o resultado será muito satisfatório pois a liderança vem de dentro do ser humano.. Com mais de vinte anos de experiência na área, o autor comenta que não está mais preocupado em discutir se líderes nascem com a liderança dentro de si ou se desenvolve a mesma, tampouco se liderar é uma arte ou uma ciência ou se ser líder é ou não a mesma coisa que “ser chefe”.

A maior preocupação está focada sobre o que deve fazer ou em que investir para fazer com que o potencial de liderança emerja da sombra dos indivíduos na organização e isso é o que os bons treinamentos propiciam. Em consequência, aos poucos se desenvolvem as competências necessárias para que o líder efetive suas ações em colaborações de grande significado para as organizações em que trabalham. Apesar da confusão que tantas informações e diferentes pontos de vista criam nesse ambiente, percebe-se que há algum consenso sobre o que são algumas das características fundamentais dos líderes, as quais vêm servindo de balizas em treinamentos quando o tema principal é o desenvolvimento de lideranças.

A competência mais importante é que o individuo conheça as suas próprias fraquezas e emcima delas trabalhá-las para que melhore o seu comportamento. Esses líderes mostram-se com são, vulneráveis como qualquer ser humano e sempre que isso ocorre, o líder acaba gerando uma verdadeira corrente de confiança, fazendo com que seus seguidores se sintam mais à vontade, “no mesmo barco”. Se, do contrário, mostram-se perfeitos, invulneráveis, sem que de nada precisem, o colaborador não irá lhe ajudar. Evidentemente que para mostrar-se assim tão humano é preciso muita coragem e muita força pessoal.

Outra competência é a empatia e, infelizmente, em muitos cursos ainda não deixaram de ensinar uma espécie de empatia imatura, que é compreender e preocupar-se com os demais, ou “colocar-se no lugar do outro”. Aos líderes autênticos é perda de tempo falar dessa forma, pois eles já estão cansados de saber que devem ser empáticos com seus colaboradores. Às vezes também confundem empatia com simpatia, logo, cabe o esclarecimento - ser empático não significa concordar, mas entender bem o que foi dito e em quais situações algo foi dito: "Entendo o que você diz sua posição e/ou por que o faz".

Quer dizer, a empatia adulta consiste em dar às pessoas o que necessitam não o que querem. Quando se age com empatia, leva-se em consideração, ao mesmo tempo, as necessidades individuais e coletivas e as atividades e metas organizacionais. Certamente não é fácil atender aos dois aspectos, sobretudo em situações em que há dificuldades, mas fica a certeza de que os que praticam uma empatia adulta são aqueles que defendem algo muito valioso e as pessoas que agem assim seguramente se mostram muito mais como são e o que defendem e acreditam, logo, não apenas nos mostram transparência e autenticidade, como também transmitem que estão fazendo mais do que simplesmente desempenhar um papel, uma atribuição.

        Não há dúvidas de que nas organizações, como coletividade humana que são as relações interpessoais e as incertezas do ambiente, geram toxicidades, estresses, feridas psicológicas normais do trabalho, que devem ser reconhecidas como algo inevitável. Assim, saber lidar com a toxicidade produzida pela organização humana, gerenciando-a e anulando-a é uma competência valorizada. Nada melhor para um grupo de trabalho que um líder que anule eventuais invejas, que faça com que se reconheça que as rivalidades estão na parte externa da empresa e não do lado interno dela, um líder que elimine prepotências, posições narcisistas, atitudes persecutórias e tantos outros sintomas da toxicidade empresarial, fazendo de um grupo com manifestações patológicas se transforme num time em que a toxicidade anulada ou “trabalhada” possibilita um alto nível de criatividade e de melhor desempenho.

        Como líder, é indispensável que saiba entender a complexidade dos processos estratégicos tais como modificações, fusões ou “splits”. Às vezes, uma empresa vai aparentemente contra o mercado ou reconhece que necessita de mudança para evitar uma competição acirrada, por exemplo. Ter uma visão estratégica, que saiba ver ao longe, combinando as informações sobre ambientes e organização, é, portanto, mister para ajudar o grupo a manter acesas a esperança e fé no futuro. Essa característica será potencializada se o líder tiver habilidade no aspecto sócio-emocional. Todos sentem ambiguidade quanto à autoridade e isso geralmente é uma consequência da relação que se teve, quando criança, com figuras de autoridade, sobretudo com os pais. A ambiguidade pode transitar entre ressentimentos a sentimentos de gratidão a quem exerce a liderança apenas pela transferência que se faz a estas figuras infantis. Está mais do que comprovado que o melhor líder é aquele que possui pensamento analítico e que, acima de tudo, desenvolveu:

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