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MARKETING EM VENDAS TELEVISIVAS RELACIONADO AO CASO POLISHOP / E-COMMERCE

Por:   •  20/5/2020  •  Monografia  •  6.197 Palavras (25 Páginas)  •  334 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Por vezes, essas organizações são desonestas e até mesmo ilegais, ludibria seu consumidor a fim de iludí-los, assim os mesmos acabam sendo lesados, pagando por um produto que não estará em conformidade com o desejado. A maioria dos consumidores que utilizam esses serviços deve obter informações mais seguras, certificando das evidencias antes de comprar, como comprovantes de outras compras e com pessoas que já compraram dessa loja virtual.

Visamos mostrar o grande crescimento do marketing televisivo, junto com as vendas e-commerce, que vêm sendo um forte concorrente para as empresas tradicionais. Pois há canais que não tem uma programação diversificada o que facilitou a entrada dessas empresas vendendo seus produtos, a maior parte do tempo em emissoras de TV e Internet.

Este trabalho tem por objetivo identificar os pontos fortes e fracos da relação entre lojas virtuais e seus consumidores. A técnica de vendas através da internet e seus programas de televisão, pois é necessária uma grande desenvoltura de todos no processo de vendas, visto que o consumidor apenas possui a imagem do produto e não existe o recurso de pegá-los e experimentá-los. Dessa maneira, tal pesquisa poderá contribuir no sentido de utilizar os resultados para incrementar em suas operações, atendendo melhor seus clientes.

Como sendo um marketing agressivo, vem tomando conta desses horários trazendo um retorno positivo para as vendas, atraindo um público cada vez maior. A tecnologia procede aumentando, assim sendo, esse será o marketing do futuro.

1. HISTÓRIA

1.1 História da POLISHOP

Em 1994, Carlos Agostinho Pires da Cruz participa de um almoço entre Emerson Fittipaldi e Ricardo Salamandré (executivo da Rede Globo Internacional), quando pretendiam trazer ao Brasil o Seven Day Diet criado pelo nutricionista americano Gary Smith, um produto de muito sucesso nos Estados Unidos. A intenção inicial seria de vendê-lo na Drogasil. Carlos se ofereceu para ajudar a trazer esse produto, mas inicialmente não conseguiu a liberação. Após conseguir a licença teve um plano de investimento que chegava a US$ 1 milhão para a empresa. Emerson entraria somente com a imagem, sem por dinheiro nesse empreendimento. A partir desse momento Carlos procurou o empresário João Appolinário que percebeu uma grande oportunidade de ganhar dinheiro. Por conta do sucesso nas vendas, já havia recuperado o capital inicial em seis meses. Esse modelo de empresa de lojas de departamento virtual foi o carro chefe para o desenvolvimento da Polishop que foi fundada em 1996 como uma sociedade ltda. Faziam anúncios em revistas e na televisão onde vendiam seus produtos. João Appolinário quis trazer mais produtos inovadores para o Brasil, ampliando o mix de produtos ofertados diariamente através de “infomerciais”, catálogos e internet.

Usaram a estratégia de entrar na mente dos clientes e “grudar” nela, seu marketing repetitivo e expondo-os insistentemente fez com que aumentasse suas vendas e sua atuação no mercado, não havendo concorrência direta. Começou a comprar espaços na televisão em horários que ninguém deseja, porém, por preços mais baixos. Em 2003 inaugurou suas lojas físicas, dando mais credibilidade a empresa.

As lojas eram inovadoras e havia exclusividade de marcas e produtos que outras empresas não poderiam vender. Os produtos eram apresentados ao público de forma diferenciada em demonstrações dos apresentadores, aprendendo como funcionava e as suas várias formas de utilizar antes de serem comprados. O enorme sucesso proporcionou a abertura de novas lojas por todo país. Em 2008 iniciou a expansão do nome Polishop para a Argentina, Chile, Espanha e Peru.

Após um projeto piloto, a empresa colocou em funcionamento um novo modelo de vendas. Estabeleceram uma forma de vender seus produtos de porta em porta, batizando-o de pessoa a pessoa, com cerca de 300 vendedores no estado de São Paulo, utilizando método parecido com o da Avon e Natura, mas com um diferencial típico de uma empresa como a Polishop, incluindo materiais didáticos e vídeos.

Associada a grandes marcas internacionais a Polishop trabalha com um mix de variedade em sua comercialização, para todos os tipos, gostos e necessidades. Praticamente todas as grandes marcas sentem o potencial de investir em propaganda com a Polishop. Com mais de mil itens e sendo 95% desses exclusivos da empresa dos mais diversos segmentos, transforma os produtos em necessidades essenciais para o dia-a-dia dos consumidores.

Atualmente, estabeleceu marca de 120 lojas espalhadas por 19 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, além das existentes em outros países. Com cerca de dois mil funcionários, com venda pela televisão, catálogos, internet e informes. Possui um canal 24 horas e adquire mais 90 horas diário em grades de outras emissoras mostrando seus produtos insistentemente a todo o momento. O call center dispõe de 2,5 mil linhas telefônicas para atender os clientes.

1.2 História da SHOPTIME

No ar 24 horas por dia a Shoptime é pioneira na América Latina, criada em novembro de 1995, inspirado por um programa americano Home Shopping Network, expandiu suas vendas para a Internet em 1997 com maior variedade de produtos dedicados exclusivamente a vendas de produtos de uso pessoal; utilidades domésticas; cama, mesa e banho; informática; lazer; eletrônicos e etc. vendido por catálogos e televisão, transmitidos nas televisões por assinatura (NET, SKY e TVA). Atinge cerca 15 milhões de espectadores com audiência média de 3,4 milhões por mês. Recentemente a emissora foi adquirida pelo grupo Lojas Americanas em 2005, o canal atualmente possui cerca de 1,5 milhões de clientes cadastrados, 87% pertencentes às classes A e B, cerca de 60% dos clientes compraram mais de uma vez da Shoptime, o que a torna mais confiável a seu consumidor.

Tendo um diferencial das outras lojas virtuais, a Shoptime tem a sua programação do canal ao vivo todos os dias. Podendo atualizar seus produtos com maior freqüência, tornando mais claro aos seus clientes a qualidade dos produtos e as atualidades do mercado. Um dos maiores desafios enfrentados pela empresa foi vencer a falta de hábito do brasileiro de comprar sem tocar e conferir de perto o produto.

A Shoptime se tornou responsável pelo lançamento de vários produtos que iriam revolucionar o mercado e a preferência dos clientes, com produtos que fizeram enorme sucesso no mercado brasileiro, como o Grill; a máquina de Waffle; a centrífuga Master Suco; mixers; panelas elétricas e o desidratador de alimentos.

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