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Marketing de Uma Empresa de Ramo Supermercadista

Por:   •  14/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.574 Palavras (11 Páginas)  •  357 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho aqui desenvolvido é sobre uma empresa do ramo supermercadista. Foi feito através de pesquisa realizada com a equipe administrativa. No seu desenvolvimento vamos elaborar questões de Marketing, organização e visão de mercado, gestão de custos, objetivos e pontos essenciais a serem desenvolvidos.

O Super Maria Luiza hoje é  considerado um Supermercado de médio porte, tem sua localização em uma área nobre da cidade de Cascavel PR e já possui sua praça e público alvo definido.

No decorrer do trabalho vamos apresentar como o Super Maria Luiza se mantém no mercado sempre atraindo clientes, quais suas projeçoes, melhorias  e expectativas para 2016.

No segmento de supermercados, encontramos um cenário de mudanças com a entrada de novos atores, concentração e elevada competição. Estes fatores levam as organizações a se reestruturarem através da profissionalização do corpo gerencial e na montagem de um plano de organização. Para este segmento o enfoque do planejamento tem sido o de adotar uma estratégia orientada para serviços. Pois a melhora no nível de serviço e a fidelização do cliente visam ao aumento da competitividade. Contudo, o setor não pode se afastar da busca por uma excelência operacional.

DESENVOLVIMENTO

        O Super Maria Luiza é um supermercado de médio porte, localizado no Bairro Maria Luiza, na cidade de Cascavel -PR.

        Voltado para o ramo supermercadista, possui como público-alvo os moradores do bairro Maria Luiza, Região do Lago, Parque São Paulo, Faculdade além do Centro.

         A concorrência é formada pelos mercados próximos a ele, tendo concorrente direto bem próximo, que são supermercados de pequeno porte e de médio porte. Concorre diretamente com mercados de médio e grande porte.  

        A gerente administrativa do Super Maria Luiza, usa muito como indicador de concorrentes, os próprios clientes, pois muitas vezes acabam fazendo comentários de compras que fizeram em outro mercado,  percebendo assim quem são os seus verdadeiros concorrentes.

        Os produtos oferecidos no Super Maria Luiza são: ramo alimentício em geral; bazar, incluindo utilidades e rações; produtos de limpeza, higiene e beleza; alguns cosméticos; produtos frescos, pães, carnes e perecíveis em geral; acessórios pessoais encartelados; material escolar; sendo o foco alimentos em geral.

        O Super Maria Luiza é um varejo de alto serviço, basicamente os clientes vão até ele. Possui serviço de distribuição que é a entrega, atendendo Cascavel toda, sendo que para os consumidores-alvo, não é cobrado taxa de entrega, pois a estratégia é voltada para eles, é oferecido a entrega sem custos. Já para regiões mais distantes, é cobrado uma taxa pequena, dependendo da região. As entregas ocorrem diariamente. Assim que a compra é feita, já é programada a entrega, . Compras feitas de manha, são entregues ainda de manha, compras feitas a tarde, entregues a tarde.

         Por ser um mercado de bairro, possui uma característica bem específica, em que se utilizam da proximidade com os clientes, por isso, não ha uma estratégia de comunicação bem definida. A comunicação feita para atingir o seu público-alvo é feita através de página em rede social, carro de som, radio interna que faz a divulgação das ofertas, uma propaganda semanal na radio local, onde é falado as ofertas da semana, e o famoso boca a boca, sendo essa a comunicação mais forte, muitos clientes passam a vir através desse “ouvi falar”.

        O Super Maria Luiza usa como Sistema de Custos o Misto por Absorção e o Custo Variável.

        Custeio por Absorção é um processo de apuração de custos, cujo objetivo  é ratear todos os seus elementos (fixos e variáveis) em cada fase da produção. Logo um custo é absorvido quando for atribuído a um produto ou unidade de produção, assim cada unidade ou produto receberá sua parcela no custo até que o valor aplicado seja totalmente absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos ou pelos Estoques Finais.

        Conhecido como Custeio Direto é um tipo de custeamento que consiste em considerar como Custo de Produção do Período apenas os Custos Variáveis incorridos. Os Custos Fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja produção, não são considerados como Custos de Produção e sim como Despesas, sendo encerradas diretamente contra o resultado do período. Desse modo, o Custo dos Produtos Vendidos e os Estoques Finais de Produtos em Elaboração e Produtos Acabados só conterão custos variáveis. Uma outra diferença em relação Custeio por Absorção, esta de natureza formal, reside na maneira de apresentar a Demonstração de Resultado.

        No Custeio Variável, a diferença entre o valor de Vendas Líquidas e a soma do Custo dos Produtos Vendidos (que só contém Custos Variáveis) com as Despesas Variáveis (administrativas e de vendas) é denominada de Margem de Contribuição. Deduzindo-se desta os Custos Fixos e as Despesas Fixas, obtém-se o Lucro Operacional Líquido.

         Uma das vantagens em se usar o Custo Variável é a de que impede que aumentos de produção que não correspondam a aumento de vendas distorçam o resultado: Como os Custos Fixos são abatidos diretamente do resultado no Custeio Variável, o aumento de produção desvinculado do aumento de vendas não provoca qualquer alteração no lucro líquido da empresa. É uma ferramenta melhor para a tomada de decisões dos administradores. O uso do Custeio por Absorção pode induzir a decisões errôneas sobre a produção.

         Já as desvantagens de Custos Mistos (custos que têm uma parcela fixa e outra variável) nem sempre é possível separar objetivamente a parcela fixa da parcela variável.

        Embora existam técnicas estatísticas para efetuar tão divisão, muitas vezes ela é tão arbitrária quanto a rateio dos CIF no Custeio por Absorçã0.

        O cenário mundial tem passado por várias transformações, tanto na perspectiva político-econômico, quanto na gestão das organizações. Como conseqüência, as empresas se deparam com uma nova realidade, cujos reflexos são invocados pelo mercado e pela concorrência. As organizações não só precisam buscar a flexibilidade em termos de estrutura organizacional, para responderem mais rapidamente às mudanças do mercado, como também deverão antecipar-se às necessidades dos consumidores, procurando surpreendê-los com soluções cada vez mais personalizadas. Desta forma, faz-se necessários que os gestores tenham informações relevantes e pertinentes aos custos da empresa, de modo que estas se configurem em subsídios para otimizar o desempenho empresarial.         Assim a contabilidade tem como um de seus objetivos o oferecimento de informações aos gestores que possam auxiliar na tomada de decisões e que são imprescindíveis para uma boa gestão em um mundo globalizado, de forte concorrência e de necessidade elementar de redução de custos para conseqüentemente maximização do lucro. O objetivo geral deste trabalho é analisar as vantagens e desvantagens do custeio direto e por absorção, a fim de identificar a correta interpretação dos custos operacionais, por serem condições essenciais para o funcionamento racional de qualquer entidade contábil, com e sem fins lucrativos. Diante de um mercado cada vez mais competitivo, as informações sobre custos tem sido consideradas um elemento estratégico dentro das organizações. A utilização de sistemas de custeio pelas empresas vem auxiliando os gestores no momento de definir estratégias e gerenciar os custos incorridos nos processos e atividades.         Assim as empresas podem aprimorar os custos ao produto por meio do sistema de custeio, entre eles: o custeio por absorção alem de ser um dos mais antigos sistemas, é o único aceito para fins fiscais, consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados. O custeio direto é um sistema que só considera como custo do produto os custos variáveis utilizados no processo produtivo, sendo assim, os custos fixos são considerados como despesas do período, pois estes independem do volume de produção. Deste modo, os gestores devem analisar as características especificas de cada sistema de custeio a fim de verificar aquela que mais condiz com a realidade da empresa para o oferecimento das informações, que possam auxiliar de forma clara a tomada de decisão nas organização.

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