Modelo de homem e teoria administrativa
Por: edneia1000 • 14/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.951 Palavras (8 Páginas) • 501 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho proposto pela comissão de professores, tem como objetivo explanar assuntos pertinentes a Teoria da administração e sua evolução.
O trabalho aborda os três diferentes tipos de Homem (operacional, reativo e parentético), bem como a relação existente. Neste tópico é desenvolvida uma ficha resumo com as principais etapas do texto usado como inspiração para a elaboração do mesmo, com o tema “Modelos de Homem e Teoria Administrativa”.
Discorre também sobre o conceito de Darwinismo Social e como se aplica à Administração e por último uma breve dissertação sobre a filosofia de Sócrates sobre a administração.
Este trabalho pretende articulares os conteúdos das disciplinas Teoria Organizacional I, Comunicação e Linguagem, Homem, Sociologia e Filosofia.
2 MODELOS DE HOMEM E TEORIA ADMINISTRATIVA
2.1 TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
A teoria geral da administração surgiu a partir dos século XX sofrendo inúmeras influencias dos filósofos, da Igreja Católica, da organização Militar, da Revolução Industrial, dos Economistas Liberais e dos Pioneiros e Empreendedores.
Começou com a ênfase nas tarefas, com a administração científica e Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista. A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia.
A seguir a relação das Teorias da Administração a três
tipos de Homem proposto (operacional, reativo e parentético), partindo do conceito
de cada um, com base no texto “Modelos de homem e teoria administrativa” de Alberto Guerreiro Ramos.
2.1.1 HOMEM OPERACIONAL
O homem operacional surgiu juntamente com a Revolução Industrial, onde as mesmas precisavam de pessoas para produzir. Está relacionado à Teoria Clássica, equivale ao homo economicus, amplamente pressuposto no modelo acadêmico da sociologia.
Na Teoria Clássica de Fayol e seus seguidores a ênfase é posta na estrutura da organização. O objetivo é buscar a maior produtividade do trabalho, maior eficiência do trabalhador e da empresa.
A Teoria Clássica da Administração partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, com uma visão anatômica e estrutural, enquanto na Administração Científica a abordagem era, fundamentalmente operacional (homem/máquina). Esta abordagem requer:
(1) um método autoritário de alocação de recursos, no qual o trabalhador é visto como um ser passivo que deve ser programado por especialistas para atuar dentro da organização;
(2) uma concepção de treinamento como uma técnica destinada a “ajustar” o indivíduo aos imperativos da maximização da produção;
(3) a visão de que o homem é calculista, motivado por recompensas materiais e econômicas e, enquanto trabalhador, um ser psicologicamente isolado e independente de outros indivíduos;
(4) a crença de que a administração e a teoria administrativa são imparciais, isentas ou neutras;
(5) uma indiferença sistemática às premissas éticas e de valor do ambiente externo;
(6) o ponto de vista de que questões de liberdade pessoal são estranhas ao design organizacional;
(7) a convicção de que o trabalho é essencialmente um adiamento a satisfação.
2.1.2 HOMEM REATIVO
O homem reativo é o modelo desenvolvido pelos humanistas, com tudo que o termo envolve. Na visão dos humanistas bem como a de seus antecessores, o sistema industrial e a empresa funciona como variáveis independentes, onde o principal objetivo da administração é estimular comportamentos que reforcem sua racionalidade específica. Embora os humanistas estivessem aparentemente mais preocupados com os trabalhadores e conhecessem melhor suas motivações, os objetivos que buscavam não haviam realmente mudado.
Para despertar reações positivas em favor das metas da empresa, eles desenvolveram procedimentos para a cooptação de grupos informais, práticas para o “aconselhamento de pessoal” e habilidades para lidar com as relações humanas individuais. Viam o trabalhador como um ser reativo. Seu objetivo principal era ajustar os indivíduos aos contextos de trabalho, e não o seu crescimento individual.
2.1.3 HOMEM PARENTÉTICO
O homem parentético são as pessoas que buscam conciliar sua vida profissional com a pessoal, são altamente críticos, tem opinião, voz e vez. Gostam do que fazem, mas não dão o "sangue" pela empresa. Trabalham nela fazendo-a crescer, são dedicados a ela, mas desde que sua vida pessoal não seja afetada. São eficazes.
As empresas já perceberam isto e estão em busca do funcionário com o perfil parentético, pelo menos aquelas que buscam acompanhar a evolução do mercado de trabalho, pois sabem que as empresas que mais crescem atualmente disputam por tais funcionários. Uma vez que, o modelo de Homem Parentético pode prover a teoria administrativa de sofisticação teórica para enfrentar os desafios e problemas que provocam as tensões entre a Racionalidade Substantiva e Racionalidade funcional.
A diferença entre o Homem Operacional e o Homem Parentético pode ser resumida como a mesma explicação da diferença existente entre ser eficiente (operacional) e ser eficaz (parentético).
2.2 COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM
Entendendo que a íngua é um código formado por sinais (palavras) e de leis combinatórias por meio do qual as pessoas de uma comunidade se comunicam e interagem, sendo comum a todos os indivíduos, que a linguagem é a capacidade de o homem se comunicar, sejam por meio de ícones, índices ou símbolos, verbais ou não verbais. A comunicação ocorre quando as pessoas interagem utilizando a linguagem.
Os elementos da comunicação são sistemas simbólicos que transmitem a comunicação, expressão,
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