O AMBIENTE DAS ORGANIZAÇÕES: AMBIENTE EXTERNO, AMBIENTE COMPETITIVO, INCERTEZAS, RESPONDENDO AOS AMBIENTES

RESUMO:

O AMBIENTE DAS ORGANIZAÇÕES: AMBIENTE EXTERNO, AMBIENTE COMPETITIVO, INCERTEZAS, RESPONDENDO AOS AMBIENTES

As escolas mais tradicionais que teorizaram sobre a teoria da administração dificilmente falavam a respeito dos ambientes externos à organização, o foco era dado a eventos internos. Entretanto, isso acontecia porque a maioria das organizações, daquela época, operava em um ambiente relativamente estável e previsível, tornando a abordagem do ambiente externo relativamente dispensável. Hoje em dia, o ambiente externo passa por mudanças contínuas e rápidas, com efeitos complexos que impactam as organizações e suas estratégias administrativas, mostrando a atual relevância de estudar os ambientes em que a organização está inserida.

Hoje, mais do que nunca, os administradores sofrem uma pressão cada vez maior para prever e responder a uma grande quantidade de forças externas (regulamentos governamentais, stakeholders, variáveis econômicas, entre outras), e para pensar globalmente. O ambiente externo é definido como todos os elementos fora de uma organização que são relevantes para sua operação. Esses elementos podem agir de forma direta ou indireta nas atividades de uma organização, sendo divididos em elementos de ação direta e elementos de ação indireta.

O ambiente de ação direta é composto por stakeholders que são indivíduos ou grupos que são direta ou indiretamente afetados pela perseguição aos seus objetivos por parte de uma organização. É importante destacar que o papel que estes representam pode mudar à medida que os ambientes organizacionais evoluem e se desenvolvem. Os administradores devem ser sensíveis a este fato quando estiverem identificando as várias influências que atuam sobre o comportamento de uma organização e recomendando respostas às mudanças ambientais. Os stakeholders são divididos em duas categorias: internos e externos. Entre os stakeholders internos estão os empregados, os acionistas e o board e entre os externos inclui-se sindicatos, fornecedores, competidores, consumidores, a mídia, grupos com interesses especiais e órgãos governamentais.

No que concerne ao ambiente competitivo, para aumentar sua participação no mercado, uma empresa deve se aproveitar de uma destas duas oportunidades: i) deve conseguir mais clientes, arrematando uma fatia maior do mercado ou descobrindo meios de aumentar o tamanho do próprio mercado; ou ii) deve vencer seus competidores entrando e explorando um mercado em expansão. Em qualquer dos dois casos, a empresa deve analisar a competição e estabelecer uma estratégia de marketing claramente definida para proporcionar maior satisfação aos consumidores. Algumas vezes, a concorrência é limitada. Num mercado oligopolizado, no qual poucas empresas atendem a um grande número de consumidores, as empresas podem dividir informalmente o mercado e estabelecer preços. Num mercado monopolizado, todos os clientes comprar de apenas uma fonte.

Com a globalização e o desenvolvimento e internacionalização dos mercados, a competição estrangeira apresenta um problema especial. Enquanto toda competição significativa for doméstica, todos os players do mercado jogam regidos pelas mesmas regras. Cada competidor suporta os mesmos encargos e compartilha os benefícios do mesmo governo, a mesma população exigente de consumidores e etc. As empresas que atuam em determinada área podem coordenar suas reações a várias questões e, teoricamente, nenhuma delas está desvantagem competitiva. Com a entrada de players estrangeiros, a competição torna-se desequilibrada e muito mais difícil de ser analisada (porque passa, inclusive, a envolver o conhecimento de uma nova cultura).