O CASO ASIÁTICO – APEC E ASEAN

UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ALGUMAS EXPERIÊNCIAS DE INTEGRAÇÃO: AS EXPERIÊNCIAS DO REGIONALISMO ABERTO

O CASO ASIÁTICO – APEC E ASEAN

CINTIA APARECIDA MIRANDA RA: T6026D-0

CAMPINAS - SP

2019

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO..........................................................................................................1

2.REGIONALISMO ABERTO.......................................................................................

3.ASEAN......................................................................................................................

3.1 PAISES MEMBROS...............................................................................................

4.APEC.........................................................................................................................

4.1 PAISES MEMBROS...............................................................................................

4.2 CURIOSIDADES....................................................................................................

5. KAIQUE....................................................................................................................

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................

APENDICE.......................................................

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo abordar os conteúdos da disciplina Geopolítica e decorrer sobre o caso Asiático (APEC e ASEAN), de maneira a identificar algumas experiências de integração do regionalismo aberto.

A equipe recorre a fundamentos teóricos através de pesquisas e conteúdos passados em sala de aula, e, dessa forma, proporciona-se uma compreensão ampla do tema.

Como pressuposto base, foram abordados o conceito de regionalismo aberto e os fundamentos para a criação da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) como bloco regional, premissas da criação da APEC (Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico), integrações entres os blocos, aspectos políticos das relações APEC e ASEAN, países membros, implementação de acordos e tratados econômicos e áreas de livre comércio.

Devido ao regionalismo na Ásia-Pacífico compreender diferentes culturas, histórias, metas e possibilidades, existe um grande desafio para esquemas de cooperação entre os blocos.

REGIONALISMO ABERTO

Pode se haver uma dificuldade em entender esse conceito, pois as palavras quando conceituadas separadamente nos levam a pensar no regionalismo como um espaço delimitado e com interesses próprios daquela região, já a palavra aberto remete a um espaço sem delimitação, onde se pode entrar e que não tem obstáculos.

E o regionalismo aberto é o aumento da dependência que os países tem um do outro e acaba se criando mais relações entre esses países, levando a criação de blocos econômicos, ou seja, os países que são fechados se abrindo um poucos mais para se juntar com outros países e formar blocos com interesses em comum.

Com efeito, o “regionalismo aberto” procura conciliar dois fenômenos: a crescente interdependência regional resultante dos acordos preferenciais e a tendência do mercado em promover a liberalização comercial. (CORAZZA, 2006 p.139)

Os blocos criam acordos de integração que servem como regras internacionais. Através desses blocos se fortalece a competitividade dos países e se pode ter abertura de economia. E assim cada bloco tem seus objetivos, uns voltados para questões econômicas, de desenvolvimento, comercio e outros tem em pauta diversos outros assuntos.

ASEAN

A ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) é um bloco econômico criado em 8 de agosto de 1967, composto por dez países do sudeste asiático. Este bloco possui um acordo de cooperação econômica com a UE (União Europeia) e possui sede na cidade de Jacarta, capital da Indonésia. Embora o objetivo principal do bloco seja o desenvolvimento econômico, ele apresenta também propostas nos campos sociais e culturais.

Na primeira conferência da ASEAN, em fevereiro de 1976, foi assinado o Tratado de Amizade e Cooperação, onde vinham descritos os princípios a ser seguidos pelas nações aderentes. Entre eles constam o respeito mútuo pela independência, soberania, igualdade, integridade territorial e identidade nacional e o direito de cada nação de se guiar livre de interferência, subversão ou coerção exterior. Nesse tratado, ficou definido que nenhuma nação deve interferir nos assuntos internos dos restantes, que os desentendimentos devem ser resolvidos de forma pacífica, que deve haver uma renúncia ao uso da força e uma efetiva cooperação entre todos.

A nível econômico, desde a fundação da ASEAN e através de vários tratados, cresceram as trocas comerciais entre os estados membros.

Em 1992, os países participantes decidiram transformá-la em zona de livre-comércio, a ser implantada gradativamente até 2008. Foi fundada originalmente pela Tailândia, Indonésia, Malásia, Singapura e Filipinas. O objetivo foi o de promover uma maior produtividade e competitividade. A nível de relações externas, a prioridade da ASEAN é fomentar o contato com os países da região Ásia-Pacífico, mas foram também estabelecidos acordos de cooperação com o Japão, China e Coreia do Sul.

Os principais objetivos