O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO X CRISE DE 2008
Por: paalvasil • 12/9/2015 • Trabalho acadêmico • 473 Palavras (2 Páginas) • 163 Visualizações
1) INTRODUÇÃO
Em 2008 houve uma grande crise financeira, que afetou o mundo todo. Algumas empresas de renome, como Citigroup, Merryl Linch, GM, Sadia, Votorantim, Lehman Brothers foram fortemente afetadas por decidões equivocadas de deus administradores.
Analisaremos, nos próximos tópicos, de que maneira os Conselhos de Administração poderiam ter amenizado os efeitos da crise nessas empresas e, além disso, mostraremos sua importância no controle de ameaças.
2) O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO X CRISE DE 2008
O Conselho de Administração é o órgão de deliberação colegiada, obrigatório para as companhias abertas e as de capital autorizado. É composto por, no mínimo, três membros eleitos pela Assembleia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo. É considerado o principal órgão do sistema de Governança Corporativa.
Possui diversas atribuições e precisa ter independência da gestão executiva para que possa cumprir seus objetivos e ser eficaz.
Podemos dizer que a principal característica do Conselho de Administração é proteger e valorizar o patrimônio da empresa, buscando sempre retorno financeiro para que o negócio continue obtendo lucro e seja sustentável. Assim, é um fato que o Conselho de Administração das empresas que foram fortemente afetadas pela crise de 2008 deveria ter feito mudanças quando os resultados começaram a sentir os impactos da crise. Dessa forma, eles teriam mais chances de obter,pelo menos, uma menor perda em suas empresas.
As grandes empresas não conseguiram acompanhar os riscos das operações em relação às inovações financeiras que surgiram no início dos anos 2000. Com isso, a avaliação era superficial e incapaz de mensurar os riscos reais.
Assim, fica clara a falta de foco no controle e gestão. Os Conselhos de Administração deveriam ter tomado decisões a fim de evitar que a crise impactasse profundamente nas empresas, já que devem buscar o equilíbrio entre os desejos das partes interessadas. Poderiam, por exemplo, ter trocado os diretores executivos, já que esses são responsáveis pela gestão operacional da empresa.
3) CONCLUSÃO
Após essas análises, podemos concluir que as boas práticas de governança corporativa são fundamentais para proteger os direitos dos investidores e, que tais práticas, são fundamentais para reduzir as incertezas frente a um cenário de crise.
Ao reduzir os riscos, as ações se tornam mais seguras, aumentando o número de empresas que abrem seu capital ou aumentam suas emissões. Isso gera um fluxo positivo, já que possibilita o financiamento para as empresas, que, mais do que nunca, precisam de investimentos para se inovarem constantemente.
O Conselho de Administração é peça fundamental nesse processo de qualidade e solidez de uma empresa. O controle e fiscalização dos conselheiros sobre os executivos é o caminho para mitigar os riscos e, assim, garantir o retorno esperado dos investimentos feitos pelos acionistas.
O avanço desde a crise vem crescendo, mas ainda há muito o que aprimorar na Governança Corporativa para que as empresas consigo driblar as crises futuras.
4) REFERÊNCIAS
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