O Caso Tecnoplan

Caso da Tecnoplan

A organização analisada é a Tecnoplan, empresa pública de direito privado, que tem como propósito a elaboração do planejamento urbano numa das maiores cidades brasileiras. No primeiro momento a empresa depositou suas esperanças em um projeto empreendedor, na qual iria mudar seu quadro de pessoal, como também fomentaria as atividades desenvolvidas pela empresa, atualmente vivenciando um período de desgastes. A nova direção que havia sido empossada mais ou menos 18 meses coincidiu com o plano global, que contou com o novo presidente Sr. Aldo Fontana (participantes) indicado ao cargo por um grupo político. Logo que assumiu, criou oito assessorias ligadas diretamente à Presidência, com o intuito de ter total domínio da máquina administrativa, a fim de repartir as atividades para execução do plano global, assessores esses de sua escolha, uma das contratações “de confiança” foi a de sua irmã, em que assumiu a Assessoria de Projetos Especiais, com nenhuma experiência para o cargo. A formação dos grupos de profissionais se deu a partir de profissionais “de confiança” de cada chefe, onde muitos sequer havia formação ou experiência com planejamento urbano.

Devido a todas as mudanças advindas do novo presidente, se viu a necessidade de uma consultoria interna (resultado) para auxiliar na comunicação, negociação, coordenação e integração da organização, para isso era preciso que o Sr. Aldo Fontana aderisse à ideia do novo órgão. Foi então que Sra. Elza Torres (participantes) - chefe da Assessoria de Recursos Humanos, em 1988 (tempo), fez contato com um consultor externo (participantes) para auxiliar a implantação (resultado) de uma Coordenação de Modernização Administrativa na organização.

O consultor começou com um amplo mapeamento (resultado) com participação dos diretores, gerentes e técnicos de todas as áreas. Com o intuito de mostrar a importância de uma Coordenação, que seu objetivo é de apoiar nas diversas problemáticas da organização. Todo mapeamento foi realizado em quarenta dias (tempo) e acompanhado de um técnico, o Sr. Carlos Pontes (participantes), sendo este o principal nome para ocupar o cargo de Coordenador, quando oficializada a criação da unidade. Em uma primeira conclusão o consultor pode perceber uma forte influência do cenário político atual, dentro da organização, foi a partir disso, que ele foi capaz de entender melhor os problemas que permeiam os técnicos insatisfeitos e frustrados, em que por anos vinham negociando para a execução do plano global de reurbanização, e quando foi obtido sucesso na negociação, a base administrativa não tinha total aptidão para prosseguir com a execução do plano global, ocorreram diversos problemas em que as tarefas em geral não tinham bom cumprimento, ocasionando demora, confusão e baixa da qualidade. Mesmo com a situação em estado de descontentamento, Aldo Fontana com sua postura cada vez mais autoritária, esbravejava pelos corredores da empresa, que os funcionários eram um "punhado de preguiçosos". Sua medida para melhorar o desempenho foi a compra de equipamentos de informática, empresa esta pertencente a um dos filhos do “cacique político”.

Ao final do mapeamento (resultado), o consultor externo condensou em um documento algumas questões apontadas pelos membros da organização. Primeiro