O Caso de um Diplomado em Rhodes

O caso de um diplomado em Rhodes

         Francis Mead é diretora de remuneração pessoal da Puma Corporation e contrata, com satisfação, Dan Coggin para o cargo de administrador de benefícios. Por possuir uma experiência acadêmica numa universidade reconhecida internacionalmente, a universidade de Rhodes na Inglaterra, além da experiência na área de investimentos de um grande banco, a diretora aposta na contratação e vê a chance de implementar modificações necessárias no plano de benefícios dos funcionários da empresa sem o custo de consultores externos.

Contudo, apesar de ir inicialmente bem no trabalho, com o devido entusiasmo e desempenho, ao decorrer de um ano no emprego, Dan pouco avançara no caminho de uma avaliação. Constantemente pensava e discutia sobre suas predileções por atividades ao ar livre e nos meses subseqüentes o seu desempenho passou a cair. Reclamações em relação a erros e atrasos passaram a surgir, assim como faltas no trabalho alegando doença. Essas faltas, entretanto, aconteciam nas sextas ou segundas-feiras, garantindo a ele um final de semana prolongado.

Analisando o caso de acordo com a teoria das expectativas de Vroom, a princípio, Dan Coggin apresentava a devida empolgação. No quesito expectativas, havia a oportunidade de trabalhar na empresa, o bom salário e a localização que lhe proporcionava a proximidade com a natureza, a qual o interessava avidamente, eram questões que o impulsionava a atingir boas performances. No âmbito da instrumentalidade, Dan percebe que é necessário pesar na balança seus interesses profissionais e pessoais, uma vez que o emprego não possibilita que haja muito tempo para ele realizar as estimadas atividades ao ar livre. Deste modo, passa a recorrer a devaneios e discussões sobre o assunto e a constante faltas, justificadas por atestados, que lhe rendem, convenientemente, um final de semana prolongado. Isto acaba gerando uma queda no seu desempenho na empresa. Em relação a valia, a consequência das decisões priorizando os assuntos pessoais, prejudicam o comportamento e resultados esperados pela diretora da empresa, Francis Mead.

 Baseando-se nesses como os fundamentos dos problemas do trabalho de Dan Cogger, há duas decisões a serem tomadas pela diretora Frances Mead que poderiam garantir ao funcionário uma satisfação para acabar com o impacto negativo das consequências de insatisfação do mesmo no trabalho: oferecer a possibilidade de home office uma vez por semana ou oferecer uma folga extra quando ele atingir as metas e os resultados necessários no prazo estipulado. Deste modo, Dan poderia apreciar as atividades ao ar livre, o que garantiria a satisfação pessoal. No primeiro caso, o home office daria oportunidade para ele escolher o ambiente de trabalho, fazendo-o, por exemplo, na natureza. No segundo caso, deixaria como possibilidade uma folga, o que evitaria as faltas com o possível intuito de prolongar o final de semana.

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