O Fayol e Sua Trajetória

como muitas outras riquezas ainda não utilizadas, há uma energia administrativa difundida em um pacto latente, em quantidade considerável, em toda a humanidade; são novas forças para liberar, bens para desenvolver.

- Henri Fayol

Quem foi Henri Fayol?

francês, também engenheiro-industrial, foi autor da obra famosa, já clássica “administration industrielle et Générale.” Nasceu em 29 de julho de 1841, em Constantinopla, e faleceu em 19 de novembro de 1925, aos 84 anos.

sua carreira?

Aos 19 anos, em 1860, colou grau como engenheiro de minas e nesse mesmo ano iniciou sua carreira profissional como empregado da empresa “commentry-Fourchambout,” que explorava a indústria carbonífera e metalúrgica. Seis anos depois, foi elevado ao cargo de diretor das minas de carvão, em 1872, passou a dirigir também as minas de carvão de Montircq. Já com uma solida reputação de administrador eficiente.

Em 1888 a Cia (Commmentry-Four-Chambaut & Decazeville encontrava-se as portas da falência quando Fayol foi nomeado diretor geral e a empresa transfigurou-se. 1918 a 30 anos de direção efetiva, Fayol entregou a direção ao seu sucessor, a empresa era uma das mais prosperas da França. Foi nessa organização que que ele desenvolveu a teoria administrativa que também chamava administração experimental.

Administrador experimental

Fayol sabia ver na dinâmica das empresas. Sua teoria emergiu das vivencias observadas e analisadas durante várias décadas. Ele não foi um especulador e nem extraiu do próprio cérebro, cada um dos princípios que formulou estava baseado no funcionamento institucional das empresas que foi servidor.

No Fayolismo nada é hipotético ou ambíguo, tudo emana do comportamento humano. Fayol chegou ao planalto da generalização teórica. A ciência da sua administração teve por lastro “o saber de experiencia feito’’.

Observador sagar, Fayol adotou e cultivou com muita perseverança o habito de anotar e analisar os fatos que lhe pareciam constituir embaraços ao funcionamento da empresa, a medida que procurava ou até mesmo neutralizar obstáculos ele ia catalogando fatos, tanto no domínio técnico quanto no domínio da condução de homens. “da observação paciente dos fatos desprendia-se regras gerais, indispensáveis á boa gestão.”

Dados?

Quando examinamos a coleta e análise do material com que Fayol formulou a teoria administrativa, verificamos que ele possuía o dom de ver princípios e induzir regras através dos fatos observados, ainda quando estes parecessem insignificantes.

Exemplo: o cavalo do 6º pavimento da mina de S. Edmundo quebrou a pata esta manhã, fiz um memorando pedindo sua substituição. O chefe da cavalaria recusou-se a atender, porque o memorando não trazia o visto do diretor. Este se achava ausente. E ninguém foi designado para substitui-lo. Apesar de minha insistência, o chefe da cavalaria manteve sua negativa.

Resumindo, o cavalo ferido não pode ser substituído e perdeu-se a extração do 6º andar.

Aí está como Fayol extraiu uma regra administrativa da observação do fato ocorrido. “a autoridade deve estar sempre representada; para todo chefe deve existir um substituto designado”

foi por esse método deduziu, constatou e formulou os 14 principios de administração e os dezesseis deveres administrativos;

os 14 princípios

1. Divisão