O Franchising no Brasil: Viabilidade e atratividade

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÃO PAULO[pic 1]

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

WESLEY SOARES DE LIMA NOVAES

O FRANCHISING NO BRASIL: VIABILIDADE E ATRATIVIDADE

SÃO PAULO - SP

2018

WESLEY SOARES DE LIMA NOVAES[pic 2]

8º Semestre de Administração

O FRANCHISING NO BRASIL: VIABILIDADE E ATRATIVIDADE

Trabalho de conclusão de curso – TCC - do Curso de Administração do Centro Universitário Estácio de São Paulo.

Docente responsável:

Aluno: Wesley Soares de Lima Novaes
Matricula: 201407108344.

SÃO PAULO - SP

2018

RESUMO

Sumário[pic 3]

1 INTRODUÇÃO        5

1.1 OBJETIVOS        6

1.1.2 OBJETIVO GERAL        7

1.1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS        7

1.2 REFERENCIAL TEÓRICO        7

1.2.1 CONCEITO E HISTÓRICO DO FRANCHISING        8

1.2.1.1 OS TIPOS DE FRANCHISING        10

1.2.2 FRANCHISING NO BRASIL        11

1.3 A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FRANCHISING E OUTRAS ASSOCIAÇÕES.        13

1.4 O PROCESSO DE ABERTURA DE FRANQUIA        14

2 MÉTODO        17

Referências        18

1. INTRODUÇÃO

     

Durante o último século o cenário econômico mundial apresentou diversas mudanças o que resultou em momentos de grande oscilação financeira e de crescimento em tempos distintos. Por consequência, o mercado brasileiro também sofreu dessas inconstâncias, e para sua sobrevivência passou a aderir um novo conceito de gestão, logística e marketing. E é no contexto de crise financeira que surge uma nova maneira de administrar um negócio: As franquias.

As franquias surgem como um novo modelo de gestão, de acordo com ABF (2017), como uma alternativa mais segura para fugir do caos financeiro, no Brasil e no restante do mundo, e para aqueles que desejam ter um negócio próprio e mesmo assim, não correr os riscos gerados na criação de uma marca própria, uma vez que já estará consolidada no mercado.

A Associação Brasileira de Franchising, a ABF, divulga resultados de Pesquisas Trimestrais de Desempenho do Setor de Franquias no País, o Balanço Anual e outros estudos relevantes para traçar o perfil da indústria das franquias brasileiras. Para a ABF (2007), o mercado de franquias tem se mostrado extremamente resiliente, mostrando um crescimento em 2016 de 8,3% em termos nominais e gerando receita de R$ 151,2 bilhões registando mais de 3.000 marcas e mais de 140 unidades somente no Brasil, e em 2017, apresenta novamente um aumento de 8% com mais de R$ 163, 319 bilhões e com mais de 146 unidades, gerando por fim, 1.193.568 novos empregos.

No setor alimentício, a realidade não poderia ser diferente, pois enquanto diversos setores enfrentam baixas nas vendas, o setor alimentício mostra-se cada vez mais fortalecido, de acordo com a ABF (2017), dos 163,319 bilhões de reais em faturamento, 42,816 bilhões pertencem somente ao setor alimentício. Para Cherto (1991), o segmento de alimentação é certamente uma boa opção de investimento para empreendedores, pois sempre apresentam crescimento, de 2015 para 2016 cresceu cerca de 5,5% e de 2016 para 2017 apresentou crescimento de 6%. Além disso, há uma tendência crescente na dedicação de uma gestão preocupada com gestão de custos, tornando um negócio barato e lucrativo para ser administrado, apesar da grande concorrência, de acordo com a ABF (2017), hoje o segmento de alimentação representa cerca de 40% das franqueadoras e quase 30% de unidades franqueadas no país.

De acordo com a ABF (2017), as franqueadoras do setor alimentício busca diversificar seus modelos de negócio para atrair empreendedores que buscam opções com investimento baixo, dessa forma, permitindo que as marcas explorem pontos em que existe pouca oferta de pontos comerciais. Os modelos de franquias que têm ganhado mais destaque no segmento de alimentação são os foodtrucks, containers, quiosques e outras unidades móveis de comida rápida, barata e de boa qualidade. Um diferencial apreciado por essas franqueadoras não é o gosto pela gastronomia, mas, a experiência com gestão de pessoas e de negócio.

O Frachising, portanto, trata-se de um tema atual, que vem sendo difundido na cultura mercantil brasileira, assim como denotado por Mauro (1994), que permite o crescimento rápido da empresa, principalmente em momentos de crise financeira, pois exige um volume de capital inferior ao de alternativas de desenvolvimento de negócio, principalmente no setor de alimentação.

No entanto, foi identificado a pouca quantidade de pesquisas que verifiquem a viabilidade para o franqueado, de forma que este lucre, uma vez que, ao abrir uma franquia há uma exposição a fatores positivos e negativos, dos quais esse ultimo não fique tão claro quanto o franqueador gostaria. Para ser um franqueador, de acordo com a própria ABF (2017), são exigidos sacrifícios financeiros, de tempo e de aprendizagem, para se adequar ao que é exigido pela franqueadora. E que além disso, busque informar e pesquisar através da literatura os segmentos mais atrativos, o processo de abertura de uma franquia e investigue através de um exemplo de empresa o que foi levantado na teoria para corroborar com as informações e que por fim que reunisse o histórico das franquias no Brasil.