O Impacto Dos Custos Nas Empresas
Por: Ademir Favero • 25/5/2023 • Trabalho acadêmico • 1.236 Palavras (5 Páginas) • 220 Visualizações
IMPACTO DO CUSTO PARA AS EMPRESAS
Gabriel Dias Variza¹
Ademir Fávero¹
Thales Henrique¹
Lucimara Varella Camargo²
1. INTRODUÇÃO
Um dos setores mais importantes dentro da empresa é a gestão de custos, os administradores devem estar atentos aos números para que a organização não gere prejuízos, e também possa aumentar a sua lucratividade.
Uma boa gestão de custos é a chave para que o negócio obtenha eficácia e
possa encarar os concorrentes. Sendo os dados verdadeiros, servem como uma base forte para tomadas de descrições mais assertivas, da parte dos administradores, gestores e gerentes.
O objetivo deste trabalho é trazer um maior entendimento sobre o tema, e apresentar o impacto do custo para as empresas e importância da gestão de custos dentro das organizações, e destacar que, se este controle não ocorrer, ou correr de forma errada, pode trazer sérios problemas, ou até mesmo, levar à empresa a falência
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Qualquer empresa, independentemente do porte, depende de uma gestão adequada para poder se manter ativa nos dias atuais. Com base em uma gestão eficiente, o gestor desenvolve o devido planejamento estratégico para tomada de decisões assertivas afim de ter o controle financeiro da instituição.
Ter conhecimento sobre os custos principais de uma empresa é fundamental. O Administrador e/ou contabilista podem oferecer ferramentas para avaliar custos relacionados à compra de matéria-prima, fabricação, preço de venda e distribuição.
Segundo Martins (1998, p. 12), “a contabilidade de custos nasceu da contabilidade financeira, quando havia a necessidade de avaliar os estoques na indústria especificamente”
Os impactos causados pelos custos refletem diretamente na saúde da companhia. Os principais tipos de custos são: Diretos, indiretos, fixos e variáveis. Segue abaixo uma breve descrição dos custos envolvidos:
- Diretos: Esses custos têm impactos direto no valor final dos produtos a serem comercializados. São os que se relacionam aos custos dos produtos e serviços vendidos. Os custos diretos são identificados pela precificação de itens como matéria-prima, subprodutos necessários e mão-de-obra para que o produto final seja fabricado.
- Indiretos: São os custos que são provenientes de serviços básicos atrelados aos custos diretos. Esses custos são identificados como água, energia elétrica, internet, automação, manutenção, limpeza, sistemas de monitoramento, material de escritório, etc.. Para formação do custo indireto sobre uma unidade de produto fabricada é utilizada metodologia que determina uma quantia não exata para base de cálculo, sendo rateado custo indireto total em relação à quantidade de produtos produzidos em um período.
- Fixos: Quando se trato de custos fixos, o próprio nome já diz tudo: são os custos fixos, que normalmente não se alteram ao longo do tempo sendo possível prever o quanto é gasto com aluguel, salários dos funcionários, impostos, taxas e outras tarifas definidas como fixas.Apesar de serem custos fixos poderá haver oscilações para mais ou para menos, e essas oscilações devem estar presentes dentro do planejamento estratégico da empresa uma vez que podem ocorrem de médio a longo prazos.
- Variáveis: Os custos variáveis, ao contrários dos custos fixos, são àqueles sofrem oscilações no curto prazo, ou seja, de maneira geral ligados aos custos para aquisição de matéria-prima, principalmente. De acordo com o estoque já formado da indústria, é possível controlar de maneira eficaz esse tipo de custo.
Para Vieira (2008) a separação de gastos em custos e despesas pode ser descrita quanto ao comportamento em relação às variações nos volumes de produção e de vendas, separando-os em fixos ou variáveis. Apesar de haver uma nova classificação desses mesmos gastos em relação à forma de distribuição e apropriação aos produtos, bastante empregados e definidos segundo a necessidade a que devem atender, classificando-os em diretos ou indiretos.
Toda empresa é dimensionada por ativos e passivos que representam suas posses e obrigações financeiras.Os ativos são representados pelo dinheiro em caixa, entradas e seus bens. Já os passivos são as despesas somados às dividas.
Para Martins (2018), a separação de custos e despesas não ocorre de forma clara e objetiva e, por muitas vezes opta-se por fazer o rateio dos gastos gerais, sendo em parte para despesa e parte para os custos. No entanto, o rateio torna-se um critério arbitrário e passível de erros.
Toda vez que existir dúvida sobre como deve ser tratado um fato, deve-se optar pela forma mais conservadora. Se um gasto pode ser contabilizado como ativo ou despesa, opta-se pela despesa (é uma solução mais conservadora porque a despesa reduz o lucro). Ou, se um valor pode ser passivo (dívidas) ou patrimônio líquido, opta-se pelas dívidas (TOSTES; VIEIRA, 2008, p. 22).
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