O PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO: FATORES QUE AJUDAM E DIFICULTAM A COMPETITIVIDADE DO BRASIL
Por: Hannah28 • 20/10/2015 • Artigo • 1.385 Palavras (6 Páginas) • 341 Visualizações
PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO: FATORES QUE AJUDAM E DIFICULTAM A COMPETITIVIDADE DO BRASIL.
Resumo: Este documento apresenta um modelo de estruturação de artigo de economia internacional. Sobre o processo de globalização.
Palavra-chave: competitividade, Globalização, Fatores.
A GLOBALIZAÇÃO E A COMPETITIVIDADE
Existe uma nova ordem mundial. A globalização da economia, ela está derrubando fronteiras, ultrapassando diferentes línguas e costumes e criando novo mundo inteiramente novo e diferente. Para um consultor japonês Keniche Ohmae salienta que as fronteiras dos negócios no mundo estão desaparecendo rapidamente. Os líderes governamentais tornam-se preocupados com a competitividade econômica de suas nações, enquanto os líderes das grandes organizações se voltam para competitividade organizacional em uma economia globalizada. Ohmae identificou a chamada tríade - Japão, Estados Unidos e Europa como uma importante âncora da economia global. O mundo da globalização oferece de um lado oportunidades inéditas de prosperidade econômica e por outro lado é extremamente exigente no preparo dos outros países para usufruir das novas oportunidades.
As organizações globais diferentes das organizações multinacionais de estilo colonial das décadas de 1960 e 1970. Mas, servem para todos os seus consumidores em mercados básicos com igual dedicação, onde quer que eles estejam. Seus sistemas de valores são universais e não é dominado por dogmas locais ou regionais. Outro aspecto importante é que as organizações globais se fundamentam em valores comuns e compartilhados de crenças e de confiança. Ives Granda diz que na globalização as relações econômicas superam os controles e barreiras dos países, numa incessante tentativa de produzir melhor a um custo menor em todo mundo. Ë evidente que a globalização da economia favorece os países mais desenvolvidos, pois estes possuem melhor tecnologia, maiores recursos e estabilidade econômica permanente, sendo sua capacidade de produzir em larga escala, por um preço mais reduzido, superior à dos países emergentes.
Por outro lado, a globalização da economia impõem um aumento de produtividade real, por outro lado, dificulta a luta e inúmeros segmentos por uma melhoria de competitividade, ao desnível de seu potencial produtivo, onerando por defasagem cambial, juros mais elevados e carga tributária cumulativa incidente sobre apenas sobre os produtos.
PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO NO BRASIL
A Globalização no Brasil passa por uma série de fatores históricos e geográficos. Pode-se dizer que desde que os europeus chegaram ao que hoje é chamado de território brasileiro, o Brasil está inserido no processo de Globalização. Entretanto, o consenso é que somente a partir da década de 1990 que a Globalização passou a ter um maior impacto na economia brasileira.
A maior influência da Globalização no Brasil demarcou também a adoção de um modelo econômico que visava à mínima intervenção do Estado na economia, chamado de Neoliberalismo. Com isso, intensificou-se o processo de privatizações das empresas estatais e a intensa abertura para o capital externo.
O Brasil também deixou de ser denominado como país de terceiro mundo, uma vez que essa divisão deixou de ser adotada. Passou-se a dividir o mundo em países do Norte (desenvolvidos) e países do Sul (subdesenvolvidos). O que não mudou foi a dependência econômica e a condição de subdesenvolvimento em que o país se encontrava.
Com a abertura de capitais, houve maior inserção das indústrias e companhias multinacionais no Brasil. Elas aqui se instalaram para ampliar o seu mercado consumidor e, também, para buscar mão de obra barata e maior acesso às matérias-primas. Isso acarretou uma maior produção de emprego, porém com condições de trabalho mais precarizadas.
Além disso, observou-se também a instalação de indústrias denominadas “maquiladoras”, uma vez que todo o processo produtivo se fazia em outros países e apenas a montagem dos produtos era feita nacionalmente. O intuito das empresas era driblar os impostos alfandegários e diminuir os custos de produção, uma vez que a mão de obra em países subdesenvolvidos como o Brasil costuma ser mais barata que nos países desenvolvidos.
Em linhas gerais, o que se pôde observar com a Globalização do Brasil foi à construção de uma contradição: de um lado, o aumento de emprego e a produção e venda de maior número de aparelhos tecnológicos, já do outro, o aumento da precarização do trabalho e da concentração de renda, sobretudo nos anos 1990 e início dos anos 2000.
Fatores que ajudam e atrapalham a competitividade no Brasil
O Custo Brasil é um termo genérico, usado para descrever o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que encarecem o investimento no Brasil, dificultando o desenvolvimento nacional, aumentando o desemprego, o trabalho informal, a sonegação de impostos e a evasão de divisas. Por isso, é apontado como um conjunto de fatores que comprometem a competitividade e a eficiência da indústria nacional segue alguns exemplos:
Infraestrutura precária
Segundo um estudo do Departamento de Competitividade de Tecnologia (Decomtec), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), as empresas têm uma despesa anual extra de R$ 17 bilhões devido à precariedade da infraestrutura do país, incluindo péssimas condições das rodovias e sucateamento dos portos.
Déficit de mão de obra especializada
Em alguns setores da indústria, o Brasil já vive 'um apagão de mão de obra', com falta de profissionais qualificados capazes de executar tarefas essenciais ao crescimento do país.
Sistema tributário complexo
Segundo o relatório 'Doing Business' do Banco Mundial são necessárias 2.600 horas por ano para empresas de médio-porte brasileiras somente para pagar impostos, contra 415 na Argentina, 398 na China e 254 na Índia.
Baixa capacidade de investimentos público e privado
Historicamente, a taxa de investimentos tanto pública quanto privada é baixa no Brasil, em torno de 18% do PIB. Especialistas consideram que seria necessário elevar esse patamar para, pelo menos, 25% do PIB, de forma a permitir um crescimento sustentável da economia.
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