O Planejamento Estratégico Governamental
Por: Ragnaroke Son • 27/8/2018 • Relatório de pesquisa • 495 Palavras (2 Páginas) • 131 Visualizações
Em sua visão, de que forma o Planejamento Estratégico Governamental pode auxiliar no cotidiano das repartições públicas brasileiras? Cite algumas experiências ou situações nas quais o planejamento poderia contribuir para melhores soluções
O ato de planejar corresponde a necessidade de alcançar objetivos com metas atingíveis, para sair do pecado de perspectivas subjetivas, no geral intuitivas, que a grosso modo acabam numa ineficaz politica e, em se tratado do Estado atua na contra mão do que se convencionou tratar como princípios da Administração Pública. Notadamente o da eficiência, conforme acentua o Prof. Marcos de Castro, herdado da concepção do mundo empresarial e inaugurado sob a égide de uma forte contestação, e sob o paradigma da Globalização, onde importantes atores no mundo aderiram ao manto do enxugamento da maquina pública.
A ação cotidiana das repartições públicas, são tomadas por rotinas determinadas pela ação objetiva do serviço público prestado, por exemplo, quando um munícipe procura um posto de saúde para ser atendido por causa de uma enfermidade, o mesmo quer ser atendido pelo médico afim de contemplar sua necessidade ou seja o individuo tem certeza ou pelo menos acredita encontrar amparo desejado.
Quando a pasta responsável pela gestão da saúde, a partir de elementos concretos objetivos sinalizam a real necessidade do números de profissionais da saúde, quais características da região, demanda epidemiológica mais caraterística de determinada região, tudo isso pode perfeitamente corresponder a um minucioso planejamento estratégico governamental, o que certamente contribuirá para o melhor atendimento.
O principal problema, sem aprofundar muito, diz respeito a outro principio importante na Administração Pública, o da continuidade, de modo que embora o Gestor politico do momento tenha suas predileções ideológicas no que concerne ao tipo de estado, o servidores essenciais a Administração Pública são, ou ao menos deveriam ser, o principal elo de ligação para assegurar o que foi pensado e elaborado pra estabelecer programas e politicas públicas consolidadas que atendam aos cidadãos, de modo que os mesmos tem uma dimensão estratégica numa visão de um Estado necessário, serve de fiador das demandas populacionais e asseguram sua implementação. O programa Mais Médicos, é um exemplo da falta de planejamento, o numero de médicos formados deveria a rigor atender a demanda da sociedade.
No entanto, nas periferias e nas Cidades dos rincões Brasil afora, são completamente desprovidos destes profissionais, a pergunta é: porque os médicos não querem trabalhar nestas localidades? Talvez, uma contra partida para aqueles que se formaram nas Universidades Públicas fosse dedicar alguns anos da sua atividade profissional onde mais necessita a população. Por outro lado, o Estado não deveria ter um plano de carreira que estimulasse a presença destes profissionais da saúde no Sistema único de Saúde? São questões que precisamos debater planejamento governamental estratégico, todavia, não pode ser um fim em si mesmo, precisa estar em sintonia com as demandas sociais, a partir da realidade brasileira, não pode se espelhar em países que já superaram desafios primitivos, o nosso modelo tem que ser nossa história, nossa realidade.
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