O RELATÓRIO DE ÉTICA E SUSTENTABILIDADE

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RELATÓRIO DE ÉTICA E SUSTENTABILIDADE

Proposta Empresa VBN

Maio / 2020

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Elaborado por:

Disciplina: Ética e Sustentabilidade

Turma: MBA_ETSMBAEAD-24_30032020_3

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Tópicos desenvolvidos

Neste trabalho seram desenvolvidos os seguintes tópicos:

1. Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade;

1. Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos;

1. Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a sociedade;

1. Soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.

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Apresentação e objetivo

A ética é um denominador fundamental e indispensável para a preservação da sustentabilidade nos negócios, induzindo continuamente na conduta organizacional. É necessário reafirmar a importância dos comportamentos éticos nos ambientes empresariais, para dar clareza aos valores internos que caracteriza a cultura da instituição, consolida o cumprimento da justiça social e idoneidade, e intimida os indivíduos a adotarem atitudes contrárias às condutas estabelecidas.

Distinto da cultura organizacional desenvolvida pela organização, o comportamento organizacional é originado pelas pessoas que integram a empresa, o que nos leva a questionar, até que ponto atitudes antiéticas ou éticas podem influenciar nas instituições? Quais regras podem ser aplicadas com a finalidade de eliminar condutas antiéticas e estimular atitudes éticas?

Este relatório tem como objetivo apresentar propostas e soluções de implementação, baseadas nos conceitos teóricos e nas estratégias adotadas por diversas organizações a nível mundial, de ações empresariais que visam contribuir para a redução dos abusos praticados contra o indivíduo e a coletividade, conforme interesse da empresa de telecomunicações VBN.

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Desenvolvimento

Estratégias utilizadas pelas empresas para assegurar a integridade

As empresas estão adotando políticas capazes de desenvolver a cultura ética com adoção de estratégias favoráveis a prevenção de fraudes, corrupção, desvios trabalhista e outras irregularidades que possam surgir na organização. Tais políticas consideram também as relações internas, entre os próprios profissionais; e deles com tudo o que faz parte da organização: seus sistemas, propriedade intelectual, ativos e outros.

Neste contexto podemos identificar o surgimento das políticas compliance com o objetivo de colaborar com a formulação ética da missão, valores e princípios organizacionais, adoção de códigos de conduta, criação de cômite estratégico de ética atuando como núcleo revitalizador da cultura ética corporativa, além de imputar práticas de responsabilidade social e cidadania corporativa.

O compliance é uma soma de processos - que pode muito bem ser entendido como políticas de integridade, que direciona a empresa a seguir um conjunto de normas legais, regulamentares, afora das políticas e diretrizes estabelecidas pela organização. Orientando as relações corporativas com os stakeholders e preservando os valores a partir de treinamentos para os indivíduos que a compõe afim de entenderem e praticarem aquilo que é fixado pela instituição, desde o cargo mais operativo à presidência.

Sendo assim, os controles internos, a prevenção a fraude, gestão de risco, a governança corporativa são algumas medidas para empregar na gestão empresarial com estratégias bem estruturadas para assegurar sua integridade.  

Ao adotar tais políticas, a empresa garante o cumprimento preciso das diligências dos órgãos de regulamentação e endossa que suas atividades estão sendo desenvolvidas nos moldes prescritos pelo seu segmento, alcançando as esferas trabalhista, fiscal, contábil, financeira, ambiental, jurídica, previdenciária, ética e de gestão.

Algumas das principais estratégias utilizadas abrangem ações empresariais para garantia dos direitos individuais e coletivos, com a discursão da integridade organizacional envolvendo temas como conduta ética, valorização profissional, exemplos e orientações para as lideranças, método de monitoramento e uso de recursos, processos e divisões de trabalho, procedimentos de prestação de contas, políticas de incentivo a determinados comportamentos e as relações com a sociedade em geral.

Obstáculos para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos

Apesar de ser algo de conhecimento universal, a mudança cultural das organizações ainda é um grande desafio para as empresas. Um dos maiores indicativos de que é necessário ajustes nas políticas da instituição é quando a maioria dos membros de um grupo está desalinhada com a cultura almejada.

Adaptar os negócios para a inclusão de medidas de proteção aos direitos individuais e coletivos exige conhecimento do que deve ser feito e como deve ser feito, e a execução propriamente dita, sendo a fase em que encontra-se os maiores obstáculos. Para isso, existem alguns entraves que precisam ser vencidos, como: a excessiva hierarquia organizacional; a cultura do autoritarismo; a intensificação do individualismo; a falta de percepção das mudanças do mercado e na sociedade; e a ausência de competências apropriadas; falta de conhecimento e empoderamento dos funcionários; mercado altamente moldado pela competição; e lucro desenfreado.

Afastar os procedimentos rígidos e princípios que protegem e resguardam o status quo de alguns profissionais e hábitos corporativos é fundamental quando falamos em inclusão de cultura ética. Deve-se criar um comportamento de compartilhamento de informações e colaboração entre os indivíduos. Tornando-se essencial a criação da cultura de reconhecimento de resultados atingidos no processo de transformação.

Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas para os stakeholders e a sociedade

Ser antiético no âmbito corporativo é ser alguém ou agir com falta de ética ao contrariar as regras de conduta e os bons costumes da organização.