O Resumo do Livro Um “Toc” na Cuca
Por: RodrigoMarquesP • 30/3/2017 • Resenha • 2.471 Palavras (10 Páginas) • 1.816 Visualizações
Resumo do livro
Um “Toc” na Cuca
Fabio Montevechi Tavares - 34141
Francisco Cândido Ribeiro Neto - 33927
Gustavo Santos Coutinho - 34967
João Victor de Azevedo Mataveli – 34030
Matheus Goulart de Paiva - 34820
EPR301 – Empreendedorismo
Capítulo 1 – “A resposta certa”
O capítulo 1 aborda o aspecto do ponto de vista das escolhas. As escolhas são tomadas de acordo com o ponto de vista da pessoa, que não necessariamente está incorreto. Isso é ilustrado com um teste de figuras e suas semelhanças, logo no início do capítulo. Posteriormente é questionado a criatividade em crítica do senso comum, exemplificando com a mente das crianças. A partir da análise do senso comum, é feito uma ligação com a primeira parte do capítulo, mostrando que as respostas certas, ou seja, o senso comum, depende também do ponto de vista. Por isso, as verdades que são postas somente por um ponto de vista, isto é, por uma única análise, são consideradas pobres e frágeis. Para exemplificar isso, foi relatada uma história em que as soluções finais partiram de perguntas diferentes, mostrando que para tomar uma decisão é necessário várias análises em diferentes espectros.
Capítulo 2 - “Isso não tem lógica”
No capítulo 2 é abordado a diferença entre difuso e concreto, fazendo um exercício de listagem de diversas palavras (conceitos) a fim de exemplificar. Ao término é feita uma reflexão sobre no que essa classificação entre difuso e concreto ajudou a ordenar os diversos tipos de pensamentos, citando o autor Kenneth Boulding como fundamental nessa construção. O pensamento difuso procura poucas semelhanças, enquanto o concreto definiria as diferentes categorias, se concentrando nas diferenças. O pensamento difuso é muito importante na fase de germinação das ideias, sendo o concreto focado na execução e viabilidade dessas. No decorrer do capítulo também é feita uma crítica ao modo de educação vigente, que busca eliminar o pensamento difuso e valoriza o concreto. Assim, conclui-se que a lógica é muito importante no processo de criação e execução de ideias, mas o excesso de raciocínio lógico pode prejudicar, principalmente no processo de criação.
Capítulo 3 - “Siga as normas”
A mente humana é muito competente no reconhecimento de padrões, reconhecemos sequências (a ordem que você segue ao se vestir), ciclos (migrações de pássaros), processos, tendências, distribuições, formas, sons, movimentos, ritos culturais e probabilidades. Pessoas conseguem identificar padrões mesmo em lugares onde eles não estavam previstos, como o fato de terem enxergado desenhos formados pelas estrelas, os quais chamamos de constelações.
Construir padrões não é a única coisa necessária para se criar novas ideias, se assim fosse todos nós seriamos gênios criativos, o pensamento criativo muitas vezes é também destrutivo, precisamos romper nossos padrões para que possamos criar novos. Copérnico quebrou a regra de que a Terra se encontra no centro do Universo, Napoleão rompeu as normas sobre a forma adequada de se fazer uma campanha militar, Beethoven desobedeceu leis que diziam como uma sinfonia devia ser composta, emfim, se pensarmos bem quase todos os avanços nos campos da arte, ciência, tecnologia, negócios, marketing, culinária, medicina, agricultura e no desenho industrial ocorreram quando alguém tentou uma nova abordagem, questionando as normas em vigência.
Em nossa cultura, há uma enorme pressão no sentido de se obedecerem regras, inclusive, esse é um dos primeiros valores que aprendemos quando crianças. Sob o ponto de vista prático, esse valor faz sentido já que para sobreviver em uma sociedade é preciso seguir todo tipo de norma, mas se tentamos criar novas ideias isso pode se tornar uma espécie de bloqueio mental.
Jamais contestar regras pode nos trazer pelo menos dois perigos potenciais, o primeiro é que a pessoa pode ficar bloqueada em um só tipo de abordagem ou método, e o outro seria o “Fenômeno Aslan”, que se trata de não percebermos quando o motivo ou razão pelo qual a norma vigora não existe mais, e mesmo assim continuamos a seguindo apenas por estarmos acostumados a isso.
Questionar as normas é ótima estratégia, mesmo assim não é tudo em termos de pensamento criativo.
Capítulo 4 - “Seja prático”
Como seres humanos temos a capacidade de simbolizar a experiência, nosso pensamento não é limitado ao real e ao presente, essa capacidade nos permite antecipar o futuro (e se chover amanhã?) além de conseguirmos gerar ideias sem nenhuma relação com o universo da experiência.
A pergunta “e se” pode ser o que você bem entender, contanto que não se trate de uma situação existente na realidade, a verdadeira chave da pergunta é você se dar a liberdade de sondar o possível e o impossível e arriscar até o impraticável em busca de ideias, afinal seu único limite é a imaginação.
Se o recurso “e se” não produzir o resultado esperado podemos recorrer a outro fator do processo germinativo, o ponto de apoio. Pontos de apoio nada mais são que ideias instigantes que estimulam a pensar em outras ideias, eles podem ser improváveis e impraticáveis mas não importa pois seu objetivo é levar o pensamento mais adiante. Pontos de apoio não existem para serem colocados em prática e sim para fazer pensamentos deslancharem.
Por que as pessoas não utilizam o recurso “e se” e os pontos de apoio com mais frequência? Isso pode ser explicado por três razões principais, a primeira é que a medida que envelhecemos nos tornamos prisioneiros do hábito, nos acostumamos com o “é” da realidade e esquecemos das grandes possibilidades geradas pelo “e se”. A segunda é que esses recursos são altamente improváveis, assim são necessárias varias tentativas ou pensamentos para que se conclua algo ou se chegue a algum lugar. O terceiro e último motivo é que não somos treinados nem preparados para usá-los, desaprendemos a pensar de maneira diferenciada pois as pessoas nos exigem isso, a criatividade de uma criança é vista de maneira errada por adultos, que se dizem não ter tempo para isso ou simplesmente acham que isso não levaria a nada. A lógica, que funciona tão bem para julgar e executar ideias, pode reprimir o processo criativo, se impede o artista que existe em você de explorar ideias germinativas inusitadas.
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