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Resumo Um toc na Cuca

Por:   •  18/11/2015  •  Resenha  •  2.878 Palavras (12 Páginas)  •  1.298 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

Instituto de Recursos Naturais

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RESUMO

UM TOQUE NA CUCA

de Roger Von Oech

Gabriel Miller de Oliveira – 24758

ITAJUBÁ

2015


  1. A RESPOSTA CERTA

Ao longo de nossas vidas como estudantes, somos “treinados” a buscar sempre uma única resposta correta para as questões que nos são apresentadas. Contudo, no mundo real existem várias respostas certas para os diversos problemas encontrados.

Devido ao hábito de procurar apenas uma resposta certa, paramos de buscar outras possíveis soluções, perdendo, assim, a capacidade imaginativa. Esse fato é bem ilustrado pelo exercício do ponto de giz feito no quadro-negro. Ao serem questionados sobre o que é a tal marca, alunos do segundo grau respondem que é apenas uma marca de giz. Porém, quando é feita a mesma pergunta a crianças, elas apresentam múltiplas respostas, todas bastante criativas.

Como consequência desse hábito citado, quando se deparam com um problema, as pessoas tendem a reagir utilizando a primeira ideia que vem à cabeça. Isso acaba limitando as possibilidades de ação, pois não há um parâmetro para comparar os pós e contras dessa ideia. Portanto é importante sempre ter uma gama variada de ideias e pontos de vista.

Buscar mais respostas e soluções alternativas para situações problemas é o caminho para inovação. Uma boa técnica para conseguir isso é utilizar perguntas no plural, estimulando a proposição de mais de uma ideia. Outra maneira é a reformulação da pergunta de forma a incentivar outra abordagem de pensamento. Desse modo podemos ir além da “única resposta certa”.

  1. ISSO NÃO TEM LÓGICA

        O capítulo apresenta-se dividido em quatro tópicos: pensamento difuso e concreto; fase germinativa e prática do pensamento; a lógica, seu princípio e o que seu uso excessivo gera; e a metáfora, que faz uma comparação entre o sentido convencional de uma palavra ou expressão e contexto em que estas são colocadas, facilitando a compreensão de ideias mais difíceis.

        Ao falar do pensamento difuso e concreto, o autor disserta sobre um desafio que enfrentou para separar uma série de pensamentos em dois grupos. Ao final, ele mostra que o pensamento difuso é metafórico e procura semelhança e conexão entre as coisas; diferentemente do concreto que tende a ser mais lógico, se concentrado nas diferenças.

        Quando se quer criar uma nova ideia é necessário passar por duas fases: a fase germinativa e a fase prática. Na fase germinativa é de grande importância o pensamento difuso, pois este possibilitará um maior número de soluções e as mais diversas respostas. A seguir, entra a fase prática do pensamento, quando é necessário adaptar as possíveis soluções obtidas à realidade em que se vive. Quando disserta sobre a fase germinativa e prática do pensamento, o autor usa a seguinte metáfora: “a fase germinativa faz as ideias brotarem e a fase prática colhe o resultado”.

        Discutindo sobre a lógica, o autor já expõe a suprema lei da lógica, que é o princípio da não-contradição. Diante disso, as pessoas acabam rejeitando o que aparentemente não possui lógica, se fechando às novas possibilidades de entendimento. O autor cita esse modelo de rejeição às coisas aparentemente sem lógica de Modelo do Computador Mental, no qual as pessoas evitam usar o pensamento difuso, pois esse aparentemente não possui lógica alguma.

        Por fim, ao dissertar sobre a metáfora, o autor a define como sendo frases que interligam universos que possuam algum tipo de similaridade, dizendo ainda que essa similaridade é a chave do pensamento metafórico. Usando exemplos de metáfora, o autor cita casos como o Modelo Hidráulico das finanças, exemplificando com os termos como inundar o mercado e conta-corrente utilizados na área de finanças. Outro exemplo são as comparações feitas para facilitar o entendimento de ideias complexas através das metáforas, por exemplo, assimilando o dolby-stereo com uma lavanderia sonora.

  1. SIGA AS NORMAS

          A mente humana se moldou a seguir padrões impostos pela sociedade, a sempre seguir as regras pré-estabelecidas, que muitas das vezes possuem premissas retrógradas sem finalidade para o contexto atual. As pessoas se sentem mais seguras seguindo as normas, talvez por medo de não ser um bom caminho construir outra forma de pensamento.

          Tal modelo acaba se tornando um bloqueio mental para a criatividade no processo inovador, tendo como consequências o fato da pessoa ficar restrita a pensar e a seguir apenas um tipo de abordagem e metodologia. Além disso, cria-se o costume de pensar apenas em razões que fazem “sentido”, seguindo as normas sociais, esquecendo-se de procurar saber se há alternativas não convencionais que possam ser melhores que as tradicionais.

         A mente humana é competente no âmbito de reconhecer padrões, sendo essa habilidade de reconhecimento associada à nossa capacidade de inteligência, ou seja, quanto mais padrões são reconhecidos, mais inteligente é a pessoa. Contudo, o processo de criação requer quebrar o senso comum do que é considerado certo, rompendo tais padrões para o desenvolvimento de um novo.

         O inovador desafia as normas questionando-as, desconstruindo o fato de pensar nas coisas apenas como elas são, ele é receptível às mudanças e flexível diante das normas. Entretanto, é apenas um caminho, não significando que quebrando as normas necessariamente se alcançará ideias criativas, mas não se pode andar continuamente na mesma linha de padrões.

  1. SEJA PRÁTICO

        O ser humano é capaz de simbolizar a experiência, pois o pensamento não é limitado ao real. Dessa forma o reino do possível, situações hipotéticas, pode ser um canteiro germinativo e, para cultivar esse canteiro, é necessária a utilização de instrumentos como o “e se” e o “ponto de apoio”.

        A pergunta “e se” pode ser qualquer coisa, desde que não faça parte da realidade, como por exemplo: e se as pessoas não precisassem mais dormir? E se você visse duas imagens quando se olhasse no espelho? Essas perguntas geralmente são divertidas e diferentes, mas é necessário buscar respostas.

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