O Seminário Temático II
Por: fuznav • 23/4/2017 • Seminário • 786 Palavras (4 Páginas) • 542 Visualizações
Nome da Atividade: Atividade Avaliativa II
Nome do aluno: José Roberto da Conceição Costa Costa
Polo: Nova Iguaçu Matrícula: 15213110141
Artigo(s) de referência: CASTELO DE CARTAS MARCADAS? OS MOVIMENTOS SOCIAIS COMO AGENTES COLABORADORES NO COIMBRA E A CORRUPÇÃO PÚBLICA.
Abreu, Júlio Cesar Andrade de. Revista Cesumar – Ciências Humanas e Sociais Aplicadas v. 16, n. 1, jan./jun. 2011, p. 9-27 ISSN 1516-2664.
Corrupção, mensalão, “crime de colarinho branco”, sonegação fiscal, “maracutaias” e tantas outras falcatruas, é a banalização do mal que está em pauta todos os dias seja no boteco ou no jornal de grande circulação nacional o vocábulo ética já sumiu dos dicionários e o mantra da corrupção política tomou todo o sistema. Dizem que se fossemos colonizados pela Inglaterra a história seria diferente, sim talvez, mas já que não fomos “privilegiados” por tal cultura, como extirpar tal mal que nos sucede desde o nosso “descobrimento”? É óbvio que existe um sistema engrenado por pessoas por trás desse mal que tanto nos atormenta deste que temos o sentimento de nação carregado em nossas veias, os estudos de autores consagrados ratificam tal fato. É feita uma breve análise onde discuto de maneira sucinta a forma como tratamos as questões relativas à corrupção. É necessário situar a importância dada à questão pela prevalência do fenômeno na sociedade brasileira e pela relevância atribuída a esse tipo de prática na definição das ações do Estado, especialmente pela opinião pública e pela mídia. Onde está a ética e a política? “O dualismo entre ética e política é um dos aspectos do grande contraste entre Igreja e Estado, um dualismo que só podia nascer com a contraposição entre uma instituição cuja missão é a de ensinar, pregar, indicar leis universais de conduta reveladas por Deus, e uma instituição terrena cuja tarefa é assegurar a ordem temporal nas relações dos homens entre si. Na realidade o contraste entre ética e política na época moderna é, desde o princípio, o da moral cristã com a práxis daqueles que desenvolvem ação política. Num estado pré-cristão, em que não existia uma moral institucionalizada, o contraste é menos evidente. O que não quer dizer que não exista no pensamento grego: basta pensar na oposição a que se refere Antígona, entre as leis não escritas e as do tirano. No mundo grego não há uma moral, mas várias morais. Cada escola filosófica tem a sua moral. Onde existem diversas morais com as quais a ação política possa se confrontar, o problema da relação entre moral e política não tem sentido preciso algum. O que suscitou o interesse do pensamento grego não foi tanto o problema da relação entre ética e política, mas o problema da relação entre bom governo e mau governo, de onde nasce a distinção entre rei e tirano. Mas é uma distinção no interior do sistema político, que não diz respeito à relação entre um sistema normativo, como a política, e um outro sistema normativo, como a moral. O contrário disso ocorre no mundo cristão e pós-cristão”. (Norberto Bobbio) A organização social poderia combater a corrupção a análise funcional releva o papel da estrutura social como produtora de motivações novas e fonte estrutural da conduta divergente. O ponto de vista funcionaI se opõe ao individualista, ao afirmar que condutas divergentes não são devidas a diferentes proporções de personalidades patológicas nos grupos, mas resultantes de pressões da própria estrutura social e cultural. Essas pressões são parte intrínseca da dinâmica e da mudança social. Por exemplo, as deficiências funcionais da estrutura oficial geram outra estrutura (não-oficial) para satisfazer de maneira eficaz necessidades existentes.
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