Os Recursos Humanos no Setor Público
Por: fernandagos • 18/4/2022 • Trabalho acadêmico • 1.265 Palavras (6 Páginas) • 90 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
ACADÊMICO: João Neutzling Jr
PERÍODO: Ingresso no segundo semestre letivo de 2001
LINHA DE PESQUISA E TEMÁTICA: Linha de Pesquisa 2- “História da Educação e Movimentos Sociais”, temática: História da Educação.
TÍTULO: “O CRÉDITO EDUCATIVO COMO POLÍTICA PÚBLICA DE EDUCAÇÃO: RESULTADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS.”
MEMORIAL DESCRITIVO
Ao longo do curso de bacharelado em ciências econômicas, onde ao final obtêm-se o título de economista, o acadêmico vai conhecendo várias áreas específicas da profissão de economista. Existem oportunidades de trabalho na área bancária, financeira , em economia industrial, consultoria empresarial, economia regional, etc. dentre todas as áreas a serem percorridas o estudo do processo de desenvolvimento econômico é uma das mais fascinantes porque apresenta as hipóteses e modelos teóricos que demonstram os diversos caminhos percorridos por diferentes países em busca do estágio final de país desenvolvido garantido seu ingresso no que se convencionou chamar de primeiro mundo.
Estas diferenças históricas que determinam os casos de sucesso e ou de fracasso foram um fato que me chamou muito a atenção particularmente. Estudar as causas determinantes do processo de crescimento econômico e desenvolvimento econômico passou a ser não apenas uma necessidade acadêmica mas também um interesse pessoal.
Acrescente-se outro fato. Uma das principais formas de se viver uma profissão no dia a dia é dedicar-se ao estudo e ensino desta profissão. Não há, portanto, forma melhor de se viver “no sangue” uma profissão do que dedicar-se a carreira acadêmica ou, em outras palavras, ser professor daquela profissão. Você pode ser médico e trabalhar clinicando, pode ser engenheiro e trabalhar construindo imóveis, etc., mas se você se dedicar ao ensino de um ofício qualquer fatalmente você assumirá a responsabilidade por educar e formar as novas gerações de seus colegas de profissão.
Ao assumir em 1993 o cargo de professor auxiliar de Economia na Fundação Universidade de Rio Grande –FURG, este fenômeno se tornou mais claro e nítido de modo a me fazer perceber a responsabilidade de ser um professor universitário. Aliar o interesse pessoal, o gostar, com o magistério tornou-se, para mim, uma experiência apaixonante e gratificante. Demonstrando o fato de o profissional que se dedica à atividade docente deve estar sempre estudando, sempre se atualizando e procurando estar continuamente a par do que há de novo nos seus temas de interesse dentro da profissão que escolheu.
No intervalo de tempo em que fiquei afastado da sala de aula, mas trabalhando como funcionário no cargo de economista na UFPEL no período de 1994 até 1995, ficou evidente , para mim, a necessidade de continuar vinculado a uma instituição de ensino não trabalhando “ na retaguarda” , mas sim desempenhando a profissão de professor e assumindo um papel “ na dianteira” de uma instituição de ensino.
A partir de 1996, até o presente, eu sou professor concursado da Universidade Católica de Pelotas - UCPEL, lecionando disciplinas como Teoria Econômica, Economia Política, Economia do Setor Público, Microeconomia, orientação de Monografia, História do Pensamento Econômico, entre outras. Outrossim, participei de vários simpósios de economia e congressos nacionais de economistas onde nós sempre trocamos experiências com colegas de outras universidades de cidades e estados distantes.
Paralelamente, exerci a profissão de economista em instituições como CRT-Companhia Riograndense de Telecomunicações, Banco do Brasil e (atualmente) Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem-DAER.
Trabalhar durante o dia profissionalmente como economista e a noite lecionando ciência econômica em uma instituição universitária acabou por se tonar uma conjugação perfeita entre prática profissional e prática docente daquela prática profissional.
Ao dedicar-se à atividade acadêmica não basta apenas ter-se o diploma de graduação embaixo do braço e periodicamente encher o quadro-negro de equações, tabelas e gráficos. Mais do que isso, é necessário continuar estudando, iniciar estudos de pós-graduação e dedicar-se concomitantemente á produção científica e pesquisa acadêmica. Ou seja, ao se decidir seguir a carreira de professor é necessário fazer o ciclo da pós-graduação (mestrado, doutorado e outras atividades correlatas) que hoje além de ser um indicativo de qualificação profissional que assegura maiores oportunidades profissionais é também uma obrigação das universidades segundo a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
Portanto , dedicar-se a um curso de mestrado é uma conseqüência natural daqueles que querem fazer da educação a sua profissão e também é uma necessidade de todos os educadores que gostam do que fazem e querem continuar a exercer o magistério.
Retomando minha discussão original, muito me interessou estudar as razões históricas que determinaram a evolução de um país passando de uma estrutura feudal e, ao dar um salto para o futuro, constituir-se em nação avançada e desenvolvida apresentando vários indicadores típicos de país desenvolvido.
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