PLANO ORGANIZACIONAL: UM ESTUDO DE UMA EMPRESA VAREJISTA DO SETOR MOVELEIRO DO VALE DO AÇO - MG
Por: kamilamunizss • 25/2/2019 • Artigo • 4.656 Palavras (19 Páginas) • 346 Visualizações
PLANO ORGANIZACIONAL: UM ESTUDO DE UMA EMPRESA VAREJISTA DO SETOR MOVELEIRO DO VALE DO AÇO - MG
Dayane Cristina Alves Nunes[1]
Diego Henrique Santiago Rodrigues[2]
Ellen Meireles de Oliveira[3]
Igor Viguini Bruschi[4]
João Paulo Franco da Silva[5]
Kamila Muniz da Silva Souza[6]
Robésio Teixeira Gomes7
RESUMO
Este artigo tem como objetivo apresentar a caracterização de uma empresa de móveis e artigos de decoração do ramo de comércio varejista Minas Móveis, situada em Coronel Fabriciano, está, foi escolhida para realização da Atividade Integradora da turma do 1º Período do curso de Administração do Centro Universitário do Leste de Minas – Unileste. Atrelado a isso foram coletadas informações internas sobre a empresa, além de definições e conceitos relacionados a uma boa organização, como: gestão organizacional, modelo de negócio, funções administrativas entre vários outros que são importantes para o desenvolvimento desta. A proposta dessa pesquisa foi trazer informações relevantes e métodos que auxiliem e melhorem o processo de gestão da organização. A metodologia utilizada foi exploratória, qualitativa e instrumento utilizado foi entrevista. Assim, teve como resultado uma empresa mais sólida, onde seus gestores entenderam o sistema se gestão organizacional, se tornando capaz de desenvolver melhorias em sua estrutura, mão de obra, fornecedores e layout da empresa através dos conceitos e estudos levantados na pesquisa, utilizando a metodologia a seu favor para captar mais clientes e gerar lucro.
Palavras-chave: Gestão. Móveis. Empresas. Organização. Estrutura
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INTRODUÇÃO
Em um corpo humano cada órgão trabalha de uma forma diferente, com sua função distinta, mas que ao mesmo tempo promove o funcionamento do corpo, sempre buscando ser o melhor para mantê-lo saudável. Pode-se comparar o exemplo com a empresa e seu processo organizacional.
No seu ambiente, a empresa, sofre várias influências como política, social e econômica; para que consiga sobreviver a essa turbulência podemos usar o modelo organizacional de processos, onde se ligará a sociedade e seus interesses, atenderá as variações políticas e econômicas.
Segundo Maximiano (2007), uma empresa é um conjunto de acordos financeiros com a finalidade de comprar, vender e ter lucro.
A partir daí começa a se formar alguns conceitos como lucro, capital, acionista e iniciativa do governo. A empresa é iniciada pelos sócios proprietários que injetam dinheiro para dar a largada no negócio, é quando o autor chama de “Capital da empresa” (MAXIANO,2007).
Logo o capital começa a girar gerando lucro, que é a despesas menos o total do ativo. Esse capital pode ser dividido em ações que passa a pertencer a um grupo de pessoas maiores chamadas de acionistas. A partir daí o lucro gerado pela empresa é pertencente aos seus proprietários.
O processo organizacional está ligado à eficiência e eficácia da empresa. Se seu produto chegará com qualidade para seus clientes e se eles ficarão satisfeitos e voltariam a comprar.
Neste artigo, trataremos do ambiente da empresa e sua organização, do modelo de negócios e de suas estruturas.
REFERENCIAL TEÓRICO
A empresa e seu ambiente
Para o professor Michael Hammer e o administrador James Champy (1994) um processo é composto por uma sequencia de atividades ordenadas de forma lógica, cujo objetivo é produzir um bem ou um serviço que tem valor para um grupo de cliente. Dentro dessa concepção afirmasse que a organização é influenciada por um sistema, onde ela também é influenciadora do ambiente. Entendesse por sistema como partes que se interagem em prol de um objetivo. São elementos do sistema: a entrada dos recursos, o processo e a saída.
A entrada de produtos, mão de obra, serviço terceirizado, contabilidade, água, luz, matéria prima e dentre outros insumos que alimentam o processo é caracterizado pela entrada de recursos. Já na etapa de processos encontrasse a transformação do recurso, a caixa preta do sistema, que é tudo aquilo que não se conhece do sistema. E por fim, a saída que possibilita a exportação do recurso transformado para que a organização se mantenha positiva e sempre melhorando seus produtos. No final do processo o usuário pode passar o feedback para a empresa, que á ajuda a identificar seus pontos positivos e negativos da organização, no seu ambiente de negócios.
A organização possui dois determinantes definido como tudo aquilo que a envolve externamente e internamente, o macroambiente que se refere ao ambiente geral e o microambiente que arremete ao ambiente operacional, são compostos por diversas variáveis que podem, ou não, afetar a competitividade e produtividade de uma organização.
O macroambiente é definido por ROCHA (2014) como o ambiente que a empresa não consegue controlar. Ela é formada por cinco componentes: social, econômico, tecnológico, legal e político.
O microambiente é o ambiente mais próximo da organização, lhe fornece as entradas ou recursos e informações, é composta por cinco componentes: internacional, fornecedor, mão de obra, concorrente e cliente.
A empresa possui também o seu ambiente interno, segundo ROCHA (2014), é aquele que está dentro da empresa e sob controle direto da administração. Possui cinco aspectos, sendo eles: aspecto organizacional, de marketing, de financeiro, de pessoal e de produção
A partir dessas informações as empresas precisam de estratégias para vencer o meio onde estão inseridas. Águida Garreth Ferraz Rocha diz em seu livro Planejamento e Gestão Estratégica, 2012, defende que o processo possui cinco etapas estratégicas:
Análise do ambiente, nessa etapa a organização tende a olhar para si mesma e depois para o ambiente tentando identificar oportunidades e riscos,
Estabelecimento das diretrizes organizacionais, onde a organização definira seu objetivo e sua missão
Formulação de estratégias, servirá para definir o caminho que irá traçar para alcançar os objetivos, como vencerá os obstáculos.
Implementação de estratégias, e
Controle estratégico, controlar as estratégias com auditorias e regulamentações para não perder o objetivo inicial. (ROCHA, 2012, pag. 5)
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