PORTFÓLIO: Doenças Parasitárias
Por: 9158793 • 9/3/2020 • Monografia • 1.592 Palavras (7 Páginas) • 1.231 Visualizações
UNOPAR – POLO CALDAS NOVAS
NUTRIÇÃO
ANA CAROLINA HONORATO SILVA
ISABELLE ALTOE ECHER
PORTFÓLIO
Doenças Parasitárias
Caldas Novas
2019
ANA CAROLINA HONORATO SILVA
ISABELLE ALTOE ECHER
PORTFÓLIO
Doenças Parasitárias
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo, apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Bases da Vigilância Sanitária de Alimentos; Ciências morfofuncionais dos sistemas digestório, endócrino e renal; Ciências morfofuncionais dos sistemas nervoso e cardiorrespiratório; Ciências morfofuncionais dos sistemas imune e hematológico.
Orientador: Professora Ana Paula Scaramal Ricietto, Cristiane Mota Leite e Vinícius Pires Rincão.
Caldas Novas
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 AGENTE ETIOLÓGIO E SUAS CARACTERÍSTICAS. 4
2.2 DOENÇAS CAUSADAS PELO AGENTE ETIOLÓGIO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O ORGANISMO. 4
2.3 PREVENÇÃO E TRATAMENTO. 4
2.4 RELAÇÃO ENTRE A PRESENÇA DO PARASITA NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL E A OCORRÊNCIA DA HIDROCEFALIA E DO AUMENTO DE PRESSÃO INTRACRANIANA. 4
2.5 MODIFICAÇÕES MORFOFUNCIONAIS DO SISTEMA DIGESTÓRIO CONSIDERANDO AS ALTERAÇÕES REFERENTES A ABSORÇÃO DE NUTRIENTES. 4
3 CONCLUSÃO 4
REFERÊNCIAS 4
APÊNDICES 4
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados 4
ANEXOS 4
ANEXO A – Título do anexo 4
INTRODUÇÃO
Neste trabalho será abordado sobre doenças parasitárias, que é um dos conhecimentos adquiridos desse semestre e também a temática da situação geradora de aprendizagem (SGA). Este módulo retrata sobre a Clara, que em sua propriedade rural faz a produção de hortaliças e criação de animais como os suínos. Seus filhos consomem todos os alimentos produzidos ali e um deles ajuda ainda na criação dos animais. As crianças começaram a apresentar sintomas como perda de peso, enjôos, diarréia e dor abdominal. Após alguns dias os sintomas progrediram para dores de cabeça, confusão mental e episódio de convulsão. Através desse trabalho, o assunto será aprofundado, buscando entender mais sobre o assunto.
Além disso, irá ser abordado mais especificamente sobre a doença Neurocisticercose, que é a infecção parasitária mais comum do sistema nervoso central. A cisticercose, será gerada apenas quando houver a ingestão de ovos da Taenia solium (solitária suína), por isso, sabe-se que a doença é provocada após a ingestão de derivados suínos infectados.
O trabalho tem como objetivo principal explicar de forma mais detalhada sobre essa doença, saber suas características e mencionar as consequências que ela causa no nosso organismo. A produção textual será feita com base nos conteúdo das disciplinas apresentadas e através de pesquisas.
DESENVOLVIMENTO
Agente etiológico e suas características.
A cisticercose é causada pela forma larvária da Taenia Solium (solitária suína). As larvas dessa espécie de cestoda têm um nome específico em latim, Cistycercus cellulosae. A quantidade de cisticercos pode variar aproximadamente de um a quinhentos, em alguns casos os números podem ser maiores. Seu tamanho é de um a sete ou mais centímetros de diâmetro. Os adultos da Taenia medem aproximadamente de dois a quatro metros de comprimento. Sua fonte e reservatórios são fezes humanas, contendo ovos ou proglotes, e carnes de suínos infectados. Aproximadamente três dias após a ingestão dos ovos, eles se transformam em larvas que caem na corrente sanguínea podendo se penetrar em várias partes do corpo como os músculos, cérebro, pulmões, olhos e coração. Os sintomas podem aparecer anos depois da ingestão dos ovos da tênia, eles geralmente surgem quando os cistos começam a envelhecer e provocam uma resposta inflamatória do hospedeiro.
Quando as larvas se instalam no cérebro produzem a neurocisticercose, é o caso do Guilherme, filho de Clara, que é o principal foco da SGA. O ciclo da doença neurocisticercose compreende que o homem é o hospedeiro definitivo da Taenia Solium, e os suínos são como hospedeiros intermediários, que são infectados pela forma de larva.
Os sintomas apresentados por essa doença são: cefaleia, hipertensão craniana, convulsões, entre outros. Os sintomas variam de acordo com a localização da cisticercose, além disso, variam também de acordo com o número de larvas que infectaram o indivíduo, do tipo morfológico, da fase em que os cisticercos se encontram e até mesmo da resposta imunológica do hospedeiro. Dessa forma, os sintomas podem chegar a evoluir, e apresentar complicações como deficiência visual, epilepsia, distúrbios, entre outros.
DOENÇAs CAUSADAs PELO AGENTE ETIOLÓGIO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O ORGANISMO.
A cisticercose é responsável por muitas internações hospitalares e sequelas neurológicas graves, mas é muito comum também a identificação de cisticercos mortos e que não apresentam mais riscos.
Quando existe manifestação dessa doença as principais ocorrências clínicas nos pacientes são convulsões, danos neurológicos oriundas de paralisias e ou dormências em uma parte do corpo, cefaléia, sinais de aumento de pressão intracraniana, hidrocefalia, demência, meningite, síndrome medular e alterações psíquicas. Em pacientes com diagnostico de hidrocefalia estão presentes também hipertensão intracraniana, cefaléia, meningite, epilepsia, acidente vascular cerebral e compressão radicular.
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