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PORTO DE SANTOS E PRINCIPAIS PROBLEMAS EM SUA ESTRUTURA

Por:   •  20/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  5.109 Palavras (21 Páginas)  •  338 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE SOROCABA

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR


CAMILA CAVAGNA VURTZ
GRAZIELE RIBEIRO SOUZA

PORTO DE SANTOS E PRINCIPAIS PROBLEMAS EM SUA ESTRUTURA

SOROCABA - SP
2016

CAMILA CAVAGNA VURTZ
GRAZIELE RIBEIRO

PORTO DE SANTOS E PRINCIPAIS PROBLEMAS EM SUA ESTRUTURA

Projeto de pesquisa de elaboração do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) apresentado pelos alunos de graduação do curso de Comércio Exterior da Universidade de Sorocaba (UNISO).


Orientadora Ma. MeireclerMieto


SOROCABA - SP
2016

Sumário

RESUMO        4

INTRODUÇÃO        5

CAPITULO 2        11

CAPITULO 3        18

LINKS        22


RESUMO

Temos como objetivo neste trabalho mostrar com detalhe a importância de um dos maiores portos da América latina, e os problemas que ele enfrenta com o passar dos anos em sua estrutura.

Sendo ele a principal porta de saída e entrada de produtos de todo o país, cerca de 84,1% de produtos da safra brasileira escoa pela porto de Santos. E dessa forma é de suma importância que o porto seja controlado devidamente em vários requisitos, sendo eles na arrecadação de impostos, no controle dos produtos que entra e sai no país, por vários motivos.

O porto é uma estrutura extremamente complexa no qual os investimentos devem ser constantemente para atender o mercado internacional e as características dos navios, além de investimentos nas infraestruturas dos modais rodoviários e ferroviários.


INTRODUÇÃO

Esse estudo tem o principal objetivo de Analisar a historia e as dificuldades do Porto de Santos, mostrando o desempenho e sua eficiência para grandes empresas.

Para entender melhor este trabalho, é necessário conhecer sobre a história do porto, o qual teve um grande impacto, na influencia econômica da cidade no qual esta localizado.

Fundado oficialmente em 02 de fevereiro de 1892, a CDS – Companhia Docas de Santos entregou para a navegação os primeiros 260m de cais. Naquele dia atracou no moderno cais o vapor “Nasmith”, de bandeira inglesa.

Os portos brasileiros são pólos de transportes intermodais, e possuem uma estrutura física complexa, por conta dos elevados níveis de transações comerciais, os portos tem se tornado um grande centro de armazenamento de mercadorias, tornando - se ainda mais importante para o território nacional.

Conhecido como o maior porto da América Latina, o porto de Santos escoa 84,1% da safra brasileira, tornando - se a principal porta de saída da commodity do país,e tem ao seu favor como destaque o único porto com maior tamanho nacional no país, abrangendo ou atendendo mais de 16 estados. (SEP, 2016)

Porém, seu conceito é ainda maior, pois todos os estados brasileiros, com exceção do Amapá, utilizam os seus depósitos para a comercialização internacional dos produtos contendo uma gama ampla de mercadorias, as quais abrangem 14 setores de atividades econômicas (CAIXOTE, 2009).

A partir dos anos 1980, o Estado deixou de ter como uma das primeiras opções as funções que desempenhava antes e a infraestrutura portuária passaram a ser encarada de maneira mais estratégica, sob uma nova logística entre as esferas da produção e do consumo. Assim, a modernização do setor portuário começou a ser buscada com maior ênfase a partir de 1980 e principalmente, a partir do início da década seguinte, mostrando ser um grande desafio para a inserção competitiva do Brasil nos fluxos do comércio mundial. Já que nos últimos 10 anos o movimento de contêineres aumentou em 215%, e a infraestrutura operacional do porto não acompanhou o crescimento dos berços que foi de apenas 23%, e as áreas alfandegadas de 20% no mesmo período. (CentroNave, 2010)

 Segundo Silva e Cocco (1999, p. 10): Foi no início dos anos 1990, quando a abertura da economia brasileira constituía-se numa opção fundamental para estabilização monetária, que a questão das infraestruturas portuária explicitou-se, de um lado, como um eixo fundamental da modernização e, por outro, das reformas do Estado.

O porto de Santos adotou o modelo de privatização efetivado pela Lei de Modernização dos Portos de 1993, lei na qual modificou a estrutura tanto operacional como administrativa do sistema portuário nacional.

Segundo Silva Cocco (1999), o concerto e a atualização tão necessários deste sistema para o acompanhamento do andamento do comércio internacional parece evoluir ao longo do tempo de maneira contraditória devido à diversidade das políticas de planejamento apontadas.

Contradições trazidas pelo sistema prejudicaram os investimentos necessários para a ampliação, aumento e modernização dos portos brasileiros, prejudicando a operação portuária. Existem evidências de inadimplência de profissionalismo nas Companhias Docas, Conselhos de Administração portuária (CAP) e Órgão Gestor de Mão de obra (OGMO), o que interfere a organização dos portos, a atracação de cargas e o planejamento do sistema.

Furtado (2004) descreve a falta flexibilidade e seriedade na coordenação das Docas, para que esta possa ser realmente um promotor do investimento privado. Além dessas dificuldades, existem informações de que os portos continuam a sofrer com problemas nos acessos viários, insuficiência em armazenagem e burocracia como sendo um dos principais fatores. Os problemas na estrutura também afetam toda a cadeia de logística nacional, causando a elevação de valores em sua contabilidade com custos. Elemento de concorrência para aqueles que o utilizam e para o próprio armazém, talvez em decorrência da própria falta da regulação que causa paralisia nas instituições responsáveis. As principais dificuldades de infraestrutura são a falta de espaço e dificuldade de acesso.

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