PROCESSOS DECISÓRIOS 2014 APOSTILA SEMESTRE

INTEGRAÇÃO E REGIONALIZAÇÃO

Profa. Dra. Liliana Farah de Almeida Prado

No Brasil:

Fronteiras:delimitação entre países

Divisas: delimitação entre estados federados

Limites: delimitação dos municípios

Embora a expressão “fronteira” seja usada para todos os itens acima.

Pode haver restrições, entre estados federativos, mas não de caráter impeditivos (segurança.

Estados Federais: também conhecidos como federação (do latim foedus, foederis=aliança), são um tipo de Estado soberano caracterizado por uma união de estados ou regiões parcialmente autorregulados e gerenciados por um governo central (federal). Em uma federação, o regime de autonomia dos estados participantes é normalmente constitucional e não pode ser alterado por decisão unilateral do governo central.

Passaporte: atesta formalmente sua nacionalidade e garante seu direito a proteção legal no exterior e o retorno do individuo ao seu país de origem. Ele não é garantia de autorização de cruzamento de fronteiras soberanas mesmo que contenha os vistos necessário.

Animais e pessoas: ficam de quarentena e necessitam de vacinas

Drogas, armas e animais em extinção: proibidos

BALANÇA COMERCIAL E CRESCIMENTO ECONÔMICO

Unidade III RELAÇÕES DE COMÉRCIO ENTRE PAÍSES – ampliação do mercado consumidor – ampliação de fornecedores de insumos e matérias primas – ampliação de novas atividades econômicas ( novos produtos e serviços) – estímulo à produção de escala – aumento de produtividade – especialização em todos os tipos de atividades ( agricolas, extrativas, industriais, serviços) – desenvolvimento tecnologico (com transferências tecnológicas) – aumento do fluxo monetario, ou capital, entre nações (vindo tanto das transações comerciais como dos investimentos diretos) – crescimento e desenvolvimento reciproco – aumento das diferenças entre nações desenvolvidas e países em desenvolvimento, assim como das desigualdades no acesso a bens e a distância acumulada entre os rendimentos dos grupos sociais.....

GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comercio): passou a ser o único forum multilateral de discussão comercial apesar de não ter status de organização e foi a base para toda a negociação internacional por 50 anos. Na prática, as premissas de livre negociação não ocorreram e os paises em desenvolvimento foram conscientemente discriminados no acesso ao mercado dos países industrializados.

A similaridade dos parceiros comerciais na verdade, nunca existiu. EX: a redução tarifaria estava condicionada ao volume de importação e desta forma os principais exportadores mundiais determinavam as prioridades e os limites das negociações.

Mesmo após o fim do GATT e o nascimento da OMC (Organização Mundial do Comércio) as grandes potências mantém barreiras tarifárias para produtos agricolas, texteis do Brasil, China e India, p. ex.

Em um mundo globalizado, participar efetivamente das relações internacionais significa:

• Manter um bom relacionamento comercial com os demais países ou blocos de paises

• Participar efetivamente das negociações de acordos comerciais dos mais variados moldes

• Estar sempre atualizado em relação às mudanças de comportamento dos diversos atores.

•

Os acordos regionais encontram apoio no artigo XXIV do GATT, que dispõe sobre a criação e a formação das uniões aduaneiras e das zonas de livre comercio.

Nas negociações de acordos comerciais, os países buscam ampliar o acesso aos mercados externos, sobretudo no que diz respeito à elevação das margens de preferência para seus produtos, preferência esta que se dá por meio da redução das aliquotas do imposto de importação.

O período entre guerras mundiais foi marcado por acentuado proteionismo e por deteriorização das relações econômicas internacionais . Os Estados Unidos, após a Primeira Guerra Mundial emergiram como potência, aumentaram bruscamente suas tarifas aduaneiras.

Para enfrentar um problema de balança de pagamento ( e as vezes para impor retaliações), um país desvalorizava sua moeda. Isto tornava mais caro o produto de outro país, que para recuperar sua competitividade, também desvalorizava sua moeda. Era uma forma de burlar as normas do GATT de que “nenhum pais tinha obrigação de fazer concessões, mas se ele reduzisse suas barreiras à importação de determinado produto, esse benefício seria automaticamente estendido aos demais membros”.

Segundo o economista Jacob Viner de 1950:

• Há criação de comércio quando a produção doméstica, menos eficiente, é substituida pela importação, mais barata devido à ausência de barreiras.

• Há desvio de comercio quando o produto socialmente mais barato em relação ao resto do mundo é preterido em favor daquele produzido pelopaís-sócio. Isto dependende de preços competitivos e dimensões de barreiras alfandegárias.

Um país eficiente e altamente especializado, porém diversificado em seus padrões de consumo, pode sofrer pesadas perdas em desvio de comercio e ganhar pouco em criação de comercio, enquanto uma economia multisetorial, comparativamente de alto custo, pode ganhar muito em criação de comércio e perder pouco em desvio de comercio.

As vantagens dessa estratégia podem ser sintetizadas nos quatro argumentos a seguir:

1-Maior aproveitamento das vantagens comparativas regionais

- pode ser obtido pela especialização de cada país naqueles produtos cuja produção tenha menor custo unitário, dado que, entre eles, vigore o livre comercio;

-pela especialização dentro da região, que permite a cada membro proteger sua produção industrial com custo menor do que se o fizesse isoladamente;

-pela integração, que possibilita também a complementariedade industrial, com ganhos para o conjunto.

2-criação de economias de escala

- existem tamanhos mínimos de plantas industriais para reduzir eficientemente,