PROJETO INTERDISCIPLINAR FATEC
Por: Cíntia Matos • 14/3/2019 • Trabalho acadêmico • 2.168 Palavras (9 Páginas) • 394 Visualizações
CENTRO PAULA SOUZA - EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPRESARIAL
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Discente: Cíntia Carla de Matos
PROJETO INTERDISCIPLINAR IV
Trabalho apresentado como Projeto Interdisciplinar IV do curso de Tecnologia em Gestão Empresarial – FATEC Rio Preto sob orientação do Professor João Carlos A. Domingues.
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP
2018
1. INTRODUÇÃO
Desafios da gestão em contextos de crise econômica.
A crise econômica ocorrida em 2008-2009 no mercado imobiliário nos Estados Unidos impactou diversos setores da economia brasileira, interrompendo o crescimento do Ibovespa e afastou investidores internacionais. O crédito era concedido de forma fácil, e houve também a disseminação de um investimento “podre”, no qual resultou na crise que impactou o mundo todo.
Alguns economistas acreditam que as recessões são recorrentes, e que essa foi maior do que o habitual. É de responsabilidade do governo buscar uma nova solução que evite desastres como estes de acontecerem novamente. Devem ser implementadas novas regulamentações para que a nação busque novos meios de solucionar a situação que se encontrava o mercado global. Entende-se que em uma solução deve-se envolver um objetivo, e cooperação para que seja alcançado.
O presente trabalho analisará o que ocasionou a crise da maior potência mundial e as suas consequências tanto no Brasil, quanto mundial. E, também a importância da gestão financeira em contexto de crise, e aos processos gerenciais orientados por estratégicas éticas e responsáveis, podem mitigar os riscos de crises sistêmicas.
2. DESENVOLVIMENTO
As crises são oportunidades para as organizações, onde a liderança reflete sobre as bases de sustentação de seus negócios e otimizam seus investimentos e custos. Dessa forma obtém o fortalecimento da gestão, atravessando adversidades para potencializar os ganhos de vantagem competitiva para o novo ciclo.
2.1. Contexto da Crise Mundial
No final da Primeira Guerra Mundial em 1918, todos os parques industriais e as plantações encontravam-se destruídos, e isso permitia que os EUA produzissem e exportassem em larga escala para o mercado europeu. Com essa relação criou-se uma interpendência comercial que foi desequilibrada quando a economia europeia se recuperou e passou a importar em menos quantidade. A situação se fortaleceu a partir de 1920, quando os estoques estadunidenses ficaram praticamente fartos.
Paralelamente houve investimentos em ações da bolsa de valores, as quais eram artificialmente valorizadas para demonstrarem ser vantajosas. Com isso, tudo se tratava de especulação, e as ações não tinham cobertura financeira e milhões de norte-americanos que investiram dinheiro na Bolsa de Valores de Nova York faliram quando a “bolha de crédito” e a superprodução estouraram. O governo dos EUA iniciou uma política monetária para reduzir a inflação, quando deveria combater uma crise econômica provocada pela deflação. E, assim, começa um efeito dominó a se espalhar pelo mundo.
A economia norte-americana era a principal credora internacional, e passou a reivindicar a repatriação de seus bens, emprestados as economias europeias durante a guerra e reconstrução. Somando esse fator, a retração nas importações dos EUA, há dificuldade para o pagamento dívidas, ocasionando a crise aos outros continentes. A crise torna-se perceptível em 1928, quando houve a queda brusca e generalizada dos preços dos produtos agrícolas no mercado internacional.
Em 24 de outubro de 1929, ocorreu a quinta-feira negra, pois, houve a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, devido a grande oferta e queda abrupta no preço das ações. Isso ocasionou um efeito dominó, e derrubou as bolsas de Tóquio, Londres e Berlim. Tornou-se milionário o prejuízo. As pessoas começaram a sacar os valores depositados nos bancos, e houve um colapso imediato. Com a eleição de Franklin Delano Roosevelt, iniciou-se um novo plano econômico chamado “New Deal”, ou seja, “Novo Acordo” e lentamente recuperou a economia norte-americana. A situação resolveu-se com a Segunda Guerra Mundial, depois da recuperação da economia capitalista mundial. Após o fim da guerra, apenas 1% dos norte-americanos estavam sem trabalho e a economia estava em ritmo acelerado.
2.2. Impactos da Crise Econômica sobre as Organizações
Baseado na situação atual: problemas econômicos, políticos, laborais, queda brusca nos índices de consumo e uma alta taxa de desocupação apresentam um grave desequilíbrio para a continuidade das condições normais de uma organização. Como superar esta etapa? Por que organizações fracassam e outras saem fortalecidas em situações de crise econômica? Qual a diferença entre ambas? Empresas que superam situações de crise possuem alta capacidade de resistência e recomposição. E, como se consegue esta capacidade em uma organização? Há um princípio dividido em três partes que constituem a Resiliência:
- Compromisso: não evitar e enfrentar situações dificultosas.
- Controle: determinação para agir na intervenção dos acontecimentos.
- Desafio: aceitação com visão de oportunidade de crescimento.
Estas estratégias devem ser realizadas com condutas concretas para atingir seus objetivos, por parte dos colaboradores da organização, sendo tanto na vertical quanto na horizontal para dar suporte para superar a crise presente, saindo fortalecido e com conhecimento para superar futuras crises, devido à dinâmica e a adaptação adquirida. Pode-se mencionar a importância das condutas, sendo:
- Elaboração de atitudes criativas para que os colaboradores possam encontrar diferentes soluções e alternativas para os conflitos já existentes.
- Propagar confiança aos colaboradores referentes às propostas inovadoras que desenvolveram. Com isso, propõe-se a confiança, segurança, e gera o compromisso de executá-las de forma exitosa.
- Investir na comunicação em todo sentido, reforça vínculos e gera processos de mudança.
A empresa colocando em prática estas condutas adquirirá fortaleza, energia e confiança necessárias para alcançar esta etapa e estar preparada para circunstâncias futuras.
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