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Prática social subjetiva

Por:   •  6/3/2018  •  Relatório de pesquisa  •  826 Palavras (4 Páginas)  •  148 Visualizações

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Praticas Sociais Subjetivas

Nome: Michele Pereira da Costa

RA: C59CFI-1

Local: Hospital Veterinário

Horário: 13h45min às 14h45min

Relatório de Observação

        No dia 17 de outubro fui à USP para observar no hospital veterinário, o dia estava ensolarado, temperatura de 28°C. Ao entrar pelo estacionamento haviam três pessoas caminhando com seus cachorros. Há duas entradas, a principal que é a da triagem, e a outra pela recepção, entrei pela recepção e sentei em um dos bancos de madeira. Chegou uma senhora e sentou-se no banco do lado direto. Ela aparentava ter 58 anos, usava uma calça legging, azul marinho com uma blusa  florida branca e calçava uma sapatilha preta, seu cabelo era acinzentado em um corte Chanel .

         O cachorro era de porte médio e bem peludo, tinha o pelo preto e estava sentado no chão ao lado da senhora. Ela o acariciava em alguns momentos, o cachorro era dócil e ficou quieto do lado de sua dona, após alguns minutos umas jovem sentou-se no banco ao lado.

        A jovem morena que aparentava ter 20 anos usava uma calça jeans com uma blusa de frio cinza com capuz e calçava um tênis branco da marca adidas, seu cabelo era cacheado e longo. Ela estava mexendo no celular, acredito que estava esperando alguém, pois não estava com nenhum animal.

        A senhora começou a puxar assunto com a moça, consegui ouvir a senhora perguntando se ela sabia onde tinha bebedouro especial para cachorro, a jovem disse que tinha um bebedouro do lado da triagem, mas não era de cachorro nisso a senhora comentou que o cachorro tinha diabetes e não podia ficar muito tempo sem beber água de acordo com a orientação do médico,  disse que havia se esquecido de trazer a vasilha de água. A jovem comovida com a situação tirou da bolsa uma garrafa de água da marca Bonafont e entregou para senhora, pegou a garrafa e colocou um pouco de água na sua mão e deu para o cachorro, mas não bebeu, disse que ele estava acostumado a beber na vasilha. Durante a conversa, a ouvi dizendo para a jovem que o cachorro estava cego há três meses por causa da diabetes, logo entendi o porquê dele ser tão quieto, comoveu meu coração ao escutar isso, nunca presenciei um cachorro cego e portador da doença diabetes. Ao longo do tempo passou três marcas levando cachorros para o centro cirúrgico, eles estavam desacordados e tinha um cobertor cobrindo.

         Haviam chegado dois homens uniformizados da Força Aérea com um cachorro e sentaram no banco que tinha ao meu lado. Os homens aparentavam ter entre 28 a 32 anos, eram brancos e magros, deveriam ter por volta de 1,70 de altura cada um. O cachorro era da raça Pastor Belga, vi em um site que é um cão para trabalho pesado em campo e possui extrema resistência, atenção e sensibilidade, o que o torna um ótimo cão de guarda, é treinado para missões de risco e de farejar drogas, graças a sua sensibilidade aguçada. O cachorro tinha o pelo marrom com preto, sua aparência era saudável e tinha pelos bem cuidados, o seu comportamento era realmente de um cão bem treinado, logo que chegou, o cachorro urinou e por pouco não pegou na bota de um dos rapazes, ficou sentado bem atento ao lado dos homens. Os poucos movimentos que o cachorro fez era de ir até um dos homens como se quisesse atenção, mas ele fazia gesto com as mãos e o cachorro voltava para a posição que estava.

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