Preconceito Racial no Brasil com ênfase na diferença Salarial

Preconceito racial no Brasil com ênfase na diferença salarial

Alunos: Ariel Lescreck Fawzi e Rafael Francisco Silva

O preconceito racial ainda está acentuado no Brasil, principalmente no mercado de trabalho. Nos dias de hoje podemos ver um grande abismo entre trabalhadores negros e brancos em questão de oferta de emprego e de salário.

Pesquisas feitas apontam uma grande diferença entre o número de pessoas brancas desempregadas e o número de pessoas negras. Segundo dados do estudo Retrato das desigualdades de gênero e raça, do IPEA, “enquanto o desemprego atinge 5,3% dos homens brancos, entre os negros, o índice chega a 6,6%. Entre as mulheres, a diferença é ainda maior. Entre as brancas, o desemprego é de 9,2% enquanto entre as mulheres negras, ultrapassa os 12%.”-(Revista Exame, 20/11/2014)

O abismo salarial é ainda maior, tendo diferenças percentuais significativas como mostrado nas pesquisas feitas entre o ano de 2003 e 2013 pelo IBGE divulgadas no dia 30/01/2014. Segundo a pesquisa, “a média anual do rendimento dos trabalhadores de cor preta ou parda (R$ 1.374,79) continua sendo inferior à dos trabalhadores de cor branca (R$ 2.396,74). Em 2013, comparando as médias anuais dos rendimentos dos trabalhadores de cor branca com os de cor preta ou parda, verificou-se que os trabalhadores de cor preta ou parda ganham 57,4% do rendimento recebido pelos trabalhadores de cor branca. Em 2003, a relação era de 48,4%. Os dados mostram que esta relação se alterou desde o início da série da pesquisa, dado que a média anual do rendimento médio mensal real dos trabalhadores de cor branca, em 2013, cresceu 27,8%, em comparação a 2003, enquanto a média anual dos trabalhadores de cor preta ou parda, no mesmo período, subiu 51,4%.”-(http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/retrospectiva2003_2013.pdf)

Com isso podemos concluir que o preconceito racial mesmo tendo diminuído nos últimos anos ainda é uma situação real no país, visto que a media de desemprego é maior entre homens e mulheres de cor preta ou parda e também a renda salarial destas mesmas pessoas é inferior as pessoas de cor branca mesmo exercendo a mesma função, para acabar com este preconceito é necessário conscientizar as pessoas que a raça do trabalhador  não altera a capacidade de trabalho do mesmo visto que sejam homens ou mulheres, pretos ou brancos a qualidade do trabalho vai se medir pela profissionalização do trabalhador e não pela sua cor.

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