REDES ASSOCIATIVAS E SUAS VANTAGENS
Por: dudu-leonardo • 19/11/2019 • Trabalho acadêmico • 1.907 Palavras (8 Páginas) • 190 Visualizações
REDES ASSOCIATIVAS E SUAS VANTAGENS
Resumo: Determinar, a importância que existe na cooperação/união de empresas no mesmo ramo para se obter resultados financeiros, e conhecimentos amplos sobre as mais distintas áreas que abrange. A concepção de rede de cooperação entre empresas como um conjunto de relações de troca entre agentes econômicos e mesmo a noção de rede como um conjunto de ligações que direta ou indiretamente conectam entre si cada um dos membros de um grupo possibilitam uma variada gama de significados, conforme a perspectiva de análise. De tal maneira que o termo redes de cooperação pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes. Para a ciência econômica, por exemplo, rede é simplesmente uma teia de relações bilaterais interdependentes. No entanto, a presença dessas relações bilaterais não basta para estabelecer um claro e distintivo conceito de rede de cooperação, pois, tomando-se apenas a existência de conexões entre agentes, todas as organizações seriam ou fariam partes de redes.
1. INTRODUÇÃO
O artigo tem o objetivo de mostrar a importância da cooperação/união de empresas do mesmo segmento para alcançar um futuro melhor, e mais rentável, até porque nem todas as empresas estão em um estágio de desenvolvimento que apresentam condições de modernizar-se o suficiente para competir, ou, simplesmente de sobreviver no contexto competitivo que vivemos sejam elas micro ou medias empresas das regiões. A atual ênfase do associativismo empresarial está na percepção de que dificuldades e oportunidades comuns podem ser superadas com a realização de ações colaborativas que possibilitem às empresas de pequeno porte aumentar sua escala mediante a formação de redes associativas.
Dessa forma, as redes estão situadas no centro da teoria organizacional, e pode-se compreender que uma rede interfirmas constitui-se no modo de regular a interdependência de sistemas complementares(produção, pesquisa, engenharia, coordenação e outros), o que é diferente de agregá-los em uma única firma. Portanto, as competências e atribuições de uma rede de empresas estão basicamente ligadas aos processos de coordenação que uma coalizão interfirmas pode empregar.
O que vamos abordar será as configurações de redes de cooperação, dando ênfase as redes associativas, nos mecanismos necessários ao desenvolvimento de relações entre os agentes.
Problema
O modelo das redes associativas, é interessante para quem quer evoluir no seu segmento de mercado?
Objetivo
Identificar/ mostrar se o modelos de algumas redes associativas é interessante para quem tem dificuldades de crescer no ramo de seus negócios.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
As transformações econômicas ocorridas nas últimas décadas, com o surgimento de um novo padrão competitivo global, exercem até hoje forte influência nas readequações estruturais das pequenas, médias e grandes empresas, essas readequações já vem sendo estudadas a muito tempo.
Rede tornou-se um termo largamente empregado em diversas situações para explicar uma série de fenômenos da vida contemporânea, com o tempo houve um imenso emprego de conceito para redes, hoje em dia os que prevalecem são redes de fornecimento, consórcios de empresas, e redes associativas. O modelo de redes de fornecimento sustenta-se no relacionamento colaborativo entre a empresa central e suas parceiras. Estabelecem-se entre elas uma relação de autonomia e interdependência, com os agentes negociando seus possíveis benefícios na tentativa de ampliar os ganhos conjuntos que a rede pode proporcionar. O consórcio é o grupo constituído para assumir um empreendimento acima dos recursos de qualquer um de seus membros. Existem diversos tipos de consórcios, pois sua formação depende do objetivo que as empresas associadas pretendem alcançar.
Mesmo não constituindo uma ideia recente, visto que o conceito de rede é empregado na teoria organizacional desde o século XX (NOHRIA, 1992), a união de empresas com o objetivo de obter soluções coletivas tem recebido, desde os anos 1990, uma crescente atenção nos estudos e nas práticas organizacionais (OLIVER; EBERS, 1998). A recente redescoberta das redes é resultado da busca de soluções concretas; ou seja, é uma resposta empresarial a uma sociedade mais complexa e incerta (ETTIGHOFFER, 1992). Para Perrow (1992), ela também é decorrente das dificuldades dos atuais modelos organizacionais que apresentam poucas soluções para os desafios do mundo atual
Segundo Pyke (1992), o sistema de cooperação entre empresas pode assim ser descrito:
como sendo composto geralmente de pequenas empresas independentes, organizado em um local ou região como base, pertencendo ao mesmo setor industrial (incluindo todas as atividades correnteza abaixo e correnteza acima), empresas individuais a especializar-se em uma fase em particular do processo produtivo, organizadas juntas, e se fazem valer das institui-ções locais, através de relacionamentos de competição e cooperação.
Aumento do poder de competitividade: em setores nos quais os merca- dos são crescentemente dominados por um pequeno grupo de gran-des competidores, algumas empresas recorrem ao lema: Se você não pode bater em seus concorrentes, junte-se a eles. É o caso da junção de esforços, em meados dos anos 80, entre a Clark Equipamentos e a Volvo, na linha de equipamentos de terraplenagem. Sozinha, nenhu-ma poderia gerar volumes de produção suficientes em seus merca- dos tradicionais (Estados Unidos e Europa, respectivamente), para enfrentar a concorrência dos líderes na indústria global, como a Caterpillar e a Komatsu;
As redes associativas concentram-se em uma estrutura única (a associação), os mecanismos necessários ao desenvolvimento das relações entre seus agentes. À associação é delegada a tarefa de gerir as atividades interdependentes e promover a integração de seus membros e destes com o ambiente. Os associados, por sua vez, esperam que a estrutura criada reduza as dificuldades decorrentes da baixa capacidade competitiva de suas empresas. A finalidade das redes associativas é facilitar o trabalho, os meios de avanços das empresas no mercado de trabalho, no mundo econômico.
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