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RELATÓRIO DE ANÁLISE ESPACIAL

Por:   •  4/5/2018  •  Artigo  •  1.147 Palavras (5 Páginas)  •  254 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA POLITÉCNICA DA UFBA

RELATÓRIO DE ANÁLISE ESPACIAL

Trabalho elaborado para a disciplina de Geoprocessamento do semestre 2017.2, orientado pela professora Fabíola Andrade, e produzido pela aluna de Engenharia Civil Deborah Santos.

Salvador

2018

OBJETIVO

O presente trabalho foi elaborado a fim de analisar as características da área Beiru/Tancredo Neves em Salvador-BA, como áreas de ocupação, características do terreno, ocorrências cadastradas na CODESAL entre outros, e indicar as suas prováveis áreas que possuem uma maior probabilidade de ocorrência de acidentes. Além disso, o trabalho apresenta uma conclusão que aponta quais os hospitais ou postos de saúde que possam atender a população caso haja algum acidente.

INTRODUÇÃO

Beiru é a antiga denominação do bairro que está localizado entre a Engomadeira, Sussuarana, Narandiba e a Avenida Paralela. Seu nome é de origem iorubá, refere-se ao escravo africano Gbeiru, que morou na localidade no século XIX. Num plebiscito feito em 1985, o seu nome mudou para homenagear o ex-presidente falecido Tancredo de Almeida Neves. A localidade em estudo encontra-se situada no centro de Salvador, área de aproximadamente 115 km², compreendida entre a BR 324 e a Avenida Luís Viana (Paralela). A localidade do Tancredo Neves/Beiru pertence ao subdistrito de São Caetano.

Quanto ao meio físico, o bairro possui uma topografia que é caracterizada por feições irregulares com encostas que variam de 10 a 110 metros e abriga os pontos mais altos da cidade. Na ocupação do Beiru/Tancredo Neves nota-se o adensamento da população nestes últimos anos, sem planejamento com uma enorme carência por serviços públicos de infraestrutura, o que vem a causar graves implicações ambientais.

Assim embora a seja área representada por uma topografia acidentada onde predominam terrenos de encosta, a maioria das construções são irregulares e não são submetidas à vistorias técnicas, sendo construídas sem o alvará de construção concedida pela Prefeitura, aumentando o risco para a população que vive em constante ameaça de perder seus imóveis e até mesmo suas vidas.

ANÁLISE DAS VARIÁVEIS

Para a análise de pontos de risco na ZEIS de estudo, foi necessário a utilização da camada vetorial ZEIS, e Pontos de Risco PDE 2004. Para analisar apenas os pontos de risco da ZEIS, foi utilizada a ferramenta de recorte de vetor no Q-GIS.

Figura 1

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Fonte: QGIS, elaborado por Deborah Santos.

Há 16 pontos de risco na ZEIS Beiru/Tancredo Neves, de acordo com os dados do PDE 2004.

Foram utilizados dados como Mosaico SRTM de Salvador, ferramentas como filtro, recorte e MDE para análise do terreno, com características como declividade, pontos de risco de deslizamento e obtenção das curvas de nível.

Figura 2

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Fonte: QGIS, elaborado por Deborah Santos

Os pontos de risco analisados estão localizados onde há mudanças na declividade do terreno ou nas suas proximidades, de acordo com a leitura dos mapas de curvas de nível e declividade do terreno.

O terreno da ZEIS analisada se encontra com algumas mudanças de níveis, de acordo com análise dos mapas de declividade e curva de nível, o que indica uma possível causa dos pontos de risco estarem localizados nas suas proximidades.

Com a utilização do filtro, observa-se que dos 16 pontos de risco da ZEIS, 13 são riscos de deslizamento.

Para a análise de ocupação do terreno e edificações em áreas de risco foram utilizadas as camadas raster de Áreas Ocupadas de Salvador nos anos de 1940, 1976 e 1998, Edificações e Mosaico SRTM de Salvador para a união dos dados e análise dos pontos de risco.

Figura 3

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Fonte: QGIS, elaborado por Deborah Santos

Utilizando as imagens georreferenciadas da ocupação de Salvador dos anos de 1940, 1976 e 1998, percebe-se que pode haver uma relação entre os acidentes ocorridos e a ocupação da área estudada, uma vez que as ocorrências previstas são de deslizamento, e o processo de ocupação do terreno causa uma consequencia na declividade do mesmo, sobretudo quando esta ocupação se dá de forma desordenada.

Adicionando a camada de logradouros, é analisado a relação entre os pontos de risco de 2004 e as edificações que se encontram em local de declividade igual ou acima de 30%. Como observa-se na imagem, não há uma relação direta entre os pontos e as edificações, porém os pontos de risco, na sua maioria, se encontram nos locais onde o nível de declividade está igual ou acima de 30%.

Para análise de atendimento de emergência caso haja vítimas foram utilizados dados como Pontos Notáveis, Pontos de Risco PDE 2004 e ferramentas como recorte e polígono de VORONOI.

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