RESENHA DO LIVRO: LINGUAGEM E PERSUASÃO
Por: Guilherme Rezende • 25/4/2015 • Resenha • 764 Palavras (4 Páginas) • 1.006 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
BACHARELADO EM SECRETARIADO EXECUTIVO
2014.1
RESENHA DO LIVRO:
LINGUAGEM E PERSUASÃO
BOA VISTA-RR
2014
RESENHA DO LIVRO:
LINGUAGEM E PERSUASÃO
Trabalho realizado sob a orientação da professora Verônica, apresentado como requisito para aprovação na disciplina Língua Portuguesa II, da turma A, do curso de Secretariado Executivo 2014.1.
BOA VISTA-RR
2014
LINGUAGEM E PERSUASÃO
CITELLI, Adilson. Linguagem e Persuasão. 15ª ed. São Paulo: Atica, 2002.
Adilson Odair Citelli é Doutor em literatura brasileira pela USP e Mestre em Letras. Seu foco principal é orientação e teses na área da comunicação e linguagem.
O livro Linguagem e Persuasão apresenta 77 páginas, dividido em sete capítulos.
A presente obra traz uma análise sobre a relação entre a linguagem e a persuasão.
Observa-se que o autor em sua obra visa deixar claro como a linguagem está intimamente ligada a persuasão.
Importante dizer que o autor, o que foi verificado após uma leitura completa do livro, não se fala bem ou mal da utilização da persuasão, mas sim busca determinar quais os elementos, figuras de linguagem, raciocínios, signos e discursos presentes em um texto ou informação persuasiva.
No primeiro capítulo deparamo-nos com o exemplo de uma matéria jornalística que afirma não ser persuasiva, ao usa o slogan “aquela que não persuade”.
Porém, ao verificarmos de maneira científica e no estuda da persuasão é plenamente inquestionável que a revista já usa de persuasão, pois deseja passar a ideia ao leitor que é séria e honesta. Dessa forma, já está utilizando de tal mecanismo.
Um dado interessante trazido no segundo capítulo é que os gregos que criaram a questão da retórica, ou seja argumentação. Eles inclusive tinham disciplinas para se ensinar a arte da argumentação. Diziam que não bastava falar, mas que fossem convincentes.
A questão da retórica era tão forte, que Aristóteles escreveu um livro para tratar da temática.
Citelli diz que persuadir não é sinônimo apenas de enganar, mas que na verdade é o que é verdadeiro para quem recebe a mensagem.
Além do mais, conforme colocado na presente obra a retórica foi sofrendo um desgaste e perdeu sua importância, passando a ser uma técnica de mero embelezamento textual.
Ainda no segundo capítulo é possível visualizar que a persuasão trabalha com raciocínios discursivos, que estes levarão o receptor a criar a sua verdade.
Por vezes o raciocínio pode impedir o receptor de ter um contra-argumento, que é o caso do raciocínio implícito; outras pode lhe dar vários conclusões, mas que demonstra que há uma melhor, que é o raciocínio dialético e aquele que trabalha com a condução das ideias, ou seja, é o da emoção, que se chama raciocínio retórico.
Ainda nas técnicas utilizadas pela persuasão se ver a intima ligação com as figuras de linguagem metáfora e a metonímia.
No terceiro capítulo verificamos que para se construir o discurso persuasivo também há o estudo dos signos linguísticos. E que estes serão compostos por um significante e significado, que transmitirá um significação.
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