RESENHA DO LIVRO: TRANSFORMANDO SUOR EM OURO
Por: Ana Salamoni • 18/5/2018 • Resenha • 4.266 Palavras (18 Páginas) • 580 Visualizações
Nome | Ana Claudia Salamoni |
RA | D705GC9 |
Curso | Gestão de Recursos Humanos |
Turma | RH1P82 |
RESUMO DO LIVRO
TRANSFORMANDO SUOR EM OURO
AUTOR: BERNARDINHO
Bernardinho inicia o livro contando sua trajetória como jogador, jogando em vários times de base do voleibol, como estudante de economia, e como treinador, explicando o quanto os treinadores exigiam dele, e o quanto ele se inspirou para se tornar esse exemplo. Após deixar as quadras como jogador terminou sua faculdade e achou que sua vida no esporte estava finalizada, e então foi convidado para ser assistente do treinador Bebeto de Freitas, onde iniciou seu aprendizado para ser treinador. E por conta da sua determinação e vontade de fazer o melhor, conseguiu vários feitos.
Como jogador ele não era um destaque, não era muito alto, nem talentoso e por isso ele era o levantador reserva. Quando tinha 18 anos foi cortado da seleção brasileira, ficou chateado, porém se dedicou mais e após um tempo foi convocado, se tornando reserva levantador, e aproveitou essa oportunidade de estar no banco, ele observava muito os movimentos, lances e exigia muito dos colegas de equipe, muitas vezes acabava brigando e cobrando muito os outros jogadores e muitas das vezes o treinador o mandava para o chuveiro mais cedo. E com essas broncas e estudos aprendeu a identificar talentos, incentivar o espirito de equipe e começou a exigir mais dos mais talentosos, para que o objetivo seja alcançado.
Determinado, controlador e muito exigente, valoriza muito o treinamento e coloca em pratica isso quando aceita sem experiência nenhum ser treinador do time de voleibol feminino de Perugia, na Itália, um time que estava em último lugar na colocação do campeonato, e que vem com o desafio de melhorar.
Ele coloca as meninas para treinar pesado, ao mesmo tempo que treina as meninas ele estudava para melhorar seus conhecimentos e ensinamentos, os treinos eram exaustivos, e mesmo ganhando o jogo elas tinham que treinar no dia seguinte, sem folgas, pois somente assim estariam sempre melhorando, e mudando as estratégias, pois, para ele estratégias iguais não alcançam os objetivos desejados. Após a temporada treinando as meninas, e ao final dessa uns contratempos com o clube, recebeu a proposta para dirigir a equipe masculina do Modena, um time com muitas ambições. Ficaram e sexto o torneio e Bernardinho diz que talvez por ser um técnico inexperiente não soube planejar e conquistar a equipe de maneira que conseguissem alcançar o objetivo de ser campeão italiano. Durante o período que treinava o Modena ele recebeu proposta para voltar ao Perugia, porém recusou. Ele aprendeu muito nessa temporada na Itália e reconhece que pode ter exigido muito e acredita que o treinador não deve ser mais amigo do que treinador. Muitas experiências o tornaram como um profissional melhor. Deixou a Itália com muitas propostas, que prometeu analisar durante suas férias.
Quando Bernardinho veio passar as férias no Brasil em 1993 ele recebeu a proposta para treinar a seleção brasileira feminina e aceitou de pronto.
Percebeu que era uma grande equipe, porém com grandes desafios.
Após alguns treinos eles embarcaram para a Alemanha e ganharam o torneio. Em uma reunião ele apresentou os projetos e disse que o importante era a cooperação e união de todas. E para atingir dos objetivos todas teriam que se unir. Trabalhar em equipe não é uma missão apenas das jogadoras e sim de todo o grupo.
Mirando o ouro olímpico ele formou a equipe Bernardinho que o ajudou a treinar a equipe. Após uma derrota contra a China ele ficou muito bravo e foi para o vestiário disposto a meter o pé na porta, porém as meninas trancaram a porta e só abriram quando ele se acalmou e percebeu que não adiantaria falar sobre a derrota, e sim decidiu falar sobre o próximo jogo e as formas de treinamento para se preparar.
Acabaram perdendo a final para a Cuba e Bernardinho precisou fazer um treinamento diferente com elas com apoio de psicólogos e assim começar a melhorar. Ele utilizava o método de provocar o ego das meninas, para que elas sempre se superassem, sempre se sentissem desafiadas e com isso melhorar a estratégia em equipe e até mesmo individual.
Em seu primeiro ano treinando a seleção ele teve alguns desafios com atletas que eram excepcionais, porém não sabiam passar ao grupo um pouco do que sabia e ele conseguiu ajudá-las a dividir as técnicas, ele conseguiu ensinar para elas que devemos encarar os desafios como grandes oportunidades.
Durante o período que esteve à frente da seleção uma seleção que incomodava muito eram as Cubanas, pois sempre provocavam e algumas vezes conseguiam desestabilizar as brasileiras. Nas olimpíadas de Atlanta trabalharam duro e se classificaram em ótima posição, porém após perderem no tie break as cubanas provocaram muito o que levou as brasileiras a reagirem e esse foi um episódio lamentável onde as duas equipes se engalfinharam.
Após essa derrota ele as motivou muito, pois precisavam jogar o último jogo para disputar o bronze. E o que ajudou muito nessa motivação foi um encontro com o astro do basquete Oscar Schmidt e ele as incentivou muito. Muitos criticaram Bernardinho por colocar as meninas para treinar as vésperas do jogo, porém ele queria que elas não pensassem na derrota e sim no jogo e esse treino deu certo, pois elas conquistaram o primeiro pódio olímpico da seleção feminina e o bronze mais que merecido por superar as derrotas e olhar para frente.
Elas enfrentaram as cubanas novamente, depois das olimpíadas porem dessa vez a vitória foi a favor do Brasil. Em 1997 as atividades de campeonatos e jogos foram menos intensas. E em 1999 algumas meninas saíram e entraram meninas novas para integrar a equipe, e assim iniciaram um novo ciclo de treinamentos.
Ficaram 50 dias longe do Brasil, e conquistaram vitórias muito importantes para o time que estava em transformação, deixando as meninas novas muito emocionadas. A copa do mundo de 1999 era o passaporte para as olimpíadas de Sydney, onde perderam mais uma vez para a Cuba, ganhando o bronze, mostrando para o mundo que não poderia se esperar menos que isso do voleibol brasileiro. Aquele jogo seria o último de Bernardinho no comando da Seleção feminina, mesmo que ele ainda não soubesse.
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