RESUMO DOS LIVROS A ARTE DE CONVERSAR
Por: carolinapaiva • 18/9/2018 • Resenha • 2.742 Palavras (11 Páginas) • 834 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Jaqueline da Silva Moreira, AM1712485, NOITE II, B201.
RESUMO DOS LIVROS
A ARTE DE CONVERSAR
ETIQUETA
MANAUS – AM
2018
A ARTE DE CONVERSAR
O homem começou a falar há aproximadamente 40.000 anos e desde então o uso da linguagem, seja ela verbal ou corporal, tem sido mais que frequente.
A fala tornou-se responsável por quase tudo: profissão, relação interpessoal, amorosa, etc. O homem descobriu que a fala servia para mudar sua história, opinar e trocar conhecimento.
O ato de dialogar, o que deve ser feito com duas pessoas a fim de trocar ideia, conhecimento, momentos bons e ruins. Ele não tem por objetivo somente convencer e sim transformar ideias, pessoas, opiniões...
A globalização é a maior responsável pelo desenvolvimento da conversação. Falar bem se tornou uma necessidade, visto que, negociamos absolutamente tudo hoje em dia. Até mesmo na faculdade, em um trabalho em equipe.
Entraremos no quesito “conversa fiada” que é aquele diálogo mais descontraído, menos formal e nada profissional.
Temos diversos tipos de classificações.
Perde-perde:
Quando duas pessoas começam a conversar sobre uma pessoa a fim de obter algum tipo de informação e não tem êxito.
Perde-ganha:
Onde uma das partes ganha a maioria ou ganha tudo e o outro nada.
Ganha-ganha:
Essa deve ser a mais, senão, a única que deve ser exercida em qualquer negociação, conversa, debate...
Essas classificações e expectativas são muito usadas em comércios, entre vendedor e cliente. Como citado no livro, a negociação mesmo sem certeza gera uma expectativa na parte que está oferecendo e muitas vezes a outra parte procura a melhor forma de dizer que não tem interesse.
Grande parte das negociações dá certo pela forma como são passadas aos compradores. Muitas empresas investem em um bom marketing verbal para assegurar o cliente de que o produto é o melhor que o seu cliente já consumiu.
De acordo uma experiência da escritora Raquel de Queirós, tudo na vida gera uma expectativa até mesmo os “papos furados” com os amigos.
Uma conversação precisa ser pensada e avaliada pela parte que vai tomar iniciativa.
Qual é razão desta conversa?
A pessoa vai atender as minhas expectativas?
São perguntas a serem pensadas em um diálogo para que flua de forma ganha-ganha.
Há quatro tipos de decisão:
Decisão autocrática: é quando há um argumento de poder capaz de quebrar todos os outros dentro de uma negociação.
Decisão democrática: é a decisão de comum acordo para todos, por meio de votação.
Decisão por arbitragem: quando a decisão parte de um terceiro.
Decisão por consenso: quando a decisão depende de todos os envolvidos e interessados.
Dizem que a democracia foi criada por que a decisão por consenso é muito difícil de ser tomada.
Seja conhecimento, experiência, afeto, bens, tudo é à base de troca. Você não pode obter algo sem antes dar algo à outra parte também.
“Ninguém está predisposto, naturalmente, a fazer grandes concessões a quem quer que seja em troca de nada. Até as mínimas concessões exigem uma contrapartida”. (A arte de conversar). Indo dessa contrapartida tem algumas que são fundamentais.
O respeito, a empatia e a cordialidade.
Segundo Willian James, o princípio mais profundo da natureza humana é a ânsia de ser apreciado. Todas as pessoas anseiam por isso.
Grande parte das pessoas acha que só com palavras consegue convencer alguém a comprar, negociar ou acreditar em algo, mas para de fato convencer alguém também é necessária à desenvoltura corporal. Muitas vezes a forma com que o nosso corpo fala é muito mais convincente que argumentos, portanto, portar-se bem é fundamental assim como ter segurança de si e transparecer isso no olhar e na forma de se mover.
Estudos realizados pelo professor Watson demonstram que a opinião que formamos sobre outras pessoas, é definida assim:
5% - pelos aspectos visuais 38% - pela maneira de falar 7% - pelo conteúdo da fala.
Toda pessoa tem um pouco de timidez em alguma área da sua vida e isso é um problema, são boas, mas tem medo de tentar por causa da timidez.
A autopromoção pode e quase sempre gera fracasso em um diálogo. Falar de si próprio não passa confiança para outra parte, ninguém quer de fato ouvir sobre o estrelismo de alguém e isso torna a conversa cansativa e toda voltada para um lado só.
O autoritarismo também é uma péssima escolha de atitude, a partir do momento que você julga ser o dono da conversa ou da situação, você está diminuindo o outro. Saber ouvir é fundamental e isso parte da empatia, saber ouvir e se colocar no lugar do outro. Saber ouvir sempre será melhor que saber falar, pois, ouvindo você exercita a empatia, aprende a argumentar e a falar também.
É uma frase clichê, mas é a verdade: “a primeira impressão é a que fica”. Nossa aparência é nosso marketing pessoal, saber se vestir de acordo com a ocasião é o ponto chave.
A abordagem é algo importante para começar um bom diálogo. Seja ela com intenção profissional ou não, todas tem uma forma de serem percebidas e elas com toda certeza serão um convite para uma boa conversa. A primeira frase é quase sempre inútil nas conversas a menos que ela seja totalmente fora de contexto e proposito.
A mensagem não é aquilo que sai da sua boca e sim aquilo que a outra pessoa entende. O ato de ouvir não é passivo, pois, ao ouvir expressamos algo em nossa face.
Para criar uma discussão saudável precisamos saber primeiro sobre o que iremos falar, argumentos são criados a partir de conversas. Fazer alguém mudar de opinião é algo muito difícil por que a opinião é como a identidade e personalidade daquela pessoa, caso você tente ir contra isso ela se sente ameaçada, sente como se seus valores estivessem sido subestimados indiretamente e é por isso que ter uma discussão saudável é algo complicado. Ninguém quer abrir mão do que pensa, defende e acredita, soa como uma afronta ao ego da pessoa essa é a verdade, e ela vai defendê-los com os seus melhores argumentos e discursos.
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