Recursos Financeiro

1. INTRODUÇÃO

Ao assinar um contrato de financiamento, a maioria das pessoas não calcula os valores de encargos e nem se preocupa em saber como funcionará a quitação do saldo devedor. O banco por um lado te atende muito bem para conseguir fazer o financiamento, ou empréstimo, por outro lado as informações são vagas ou de difícil entendimento.

Em cenários de instabilidade na economia, é muito importante buscar as informações corretas e buscar ajuda de pessoas qualificadas para se fazer uma boa escolha, afinal estes tipos de financiamentos geralmente são em longo prazo.

Neste trabalho foi feito uma pesquisa entre duas simulações de empréstimos, utilizando tabelas de amortizações diferentes e uma calculando os gastos e despesas caso o valor fosse disponibilizado na bolsa de valores.

2. FORMAÇÃO DA SOCIEDADE ANÔNIMA

A sociedade anônima é um tipo societário de muita importância na economia, pois a função social que realiza é de grande porte.

As empresas que constituem este tipo possuem o capital fracionado em unidades representadas por ações, onde seus sócios são chamados de acionistas e eles respondem de forma limitada ao preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir.

A emissão de ações, ou seja, a venda de frações do capital a ser integralizado na empresa é uma das formas de financiamento que o empresário pode recorrer na busca de capital.

As sociedades anônimas se dividem em dois tipos: as sociedades anônimas de capital fechado e as sociedades anônimas de capital aberto.

As sociedades anônimas de capital fechado são sociedades pequenas, que são compostas por menos de 20 acionistas e a soma de seus patrimônios é menor do que o estabelecido pela Comissão de Valores Mobiliários para registro da sociedade anônima de capital aberto. Sendo assim, estas ações não podem ser negociadas no mercado.

Uma companhia denominada sociedade anônima de capital aberto, tem seus valores mobiliários registrados na Comissão de Valores Mobiliários para negociação na bolsa de valores, abrindo assim seus recursos junto ao investidor interessado em participar.

Neste contexto, é importante que todos os atos praticados pela empresa, devem ser publicados, no que diz respeito à integridade do capital social. A publicidade existe para mostrar o andamento e as alterações da vida da sociedade.

3. RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS

A questão das responsabilidades dos sócios esta intimamente ligada na distribuição de quotas e ações subscritas acordadas em contrato ou estatuto social. Sendo assim, os sócios e acionistas somente responderão a sua parcela de responsabilidade.

No momento da constituição da sociedade, os sócios e acionistas devem esclarecer qual o montante do capital social, do qual contribuirão para o inicio da sociedade.

Uma vez que o capital social estiver integralizado e subscrito, os sócios e acionistas não responderão com patrimônio próprio as dividas da sociedade ou eventualmente algum dano causados a terceiros.

O maior problema surge quando não há cumprimento das obrigações assumidas, e ocorre uma quebra econômico-financeira da empresa.

Se a sociedade resolver continuar com suas atividades deverão repensar qual a melhor forma de quitar suas dividas, recorrendo a empréstimos, uso de capital próprio ou subscrição de ações para a venda.

Pessoas físicas que compraram ações na bolsa de valores são consideradas acionistas, pois possuem uma, ou mais, frações correspondente à empresa.

Em caso de prejuízo é possível recorrer à justiça, mas o processo pode demorar anos para ser resolvido, dependendo das condições que a empresa se encontra.

4. ANALISE DE RECURSOS FINANCEIROS

Às vezes empresas que não possuem uma boa gestão financeira ou até mesmo por problemas na economia do país acabam precisando buscar recursos para tentar se restabelecer no mercado. Algumas formas de buscar estes recursos podem ser feitas através de empréstimos, financiamentos ou até mesmo a venda de ações no mercado mobiliário.

Vamos simular algumas opções para analisar qual seria a melhor escolha para um empréstimo de R$ 500.000,00, com o prazo de pagamento de 06 anos, a uma taxa de 6%a.a, capitalizando mensalmente.

4.1 Tabela Price

Segundo Samanez (2002, p.208):

Neste sistema, o mutuário obriga-se a devolver o principal mais os juros em prestações iguais e periódicas. É mais utilizado pelas instituições financeiras e pelo comercio em geral. Como os juros incidem sobre o saldo devedor que por sua vez decresce na medida em que as prestações são pagas, estes são decrescentes e, consequentemente, as amortizações do principal são crescentes.

N° Prestação Juros Amortização Saldo Devedor Final

0 R$ - R$ - R$ - R$ 500.000,00

1 R$ 8.286,44 R$ 2.500,00 R$ 5.786,44 R$ 494.213,56

2 R$ 8.286,44 R$ 2.471,07 R$ 5.815,37 R$ 488.398,19

3 R$ 8.286,44 R$ 2.441,97 R$ 5.844,47 R$ 482.553,72

4 R$ 8.286,44 R$ 2.412,75 R$ 5.873,69 R$ 476.680,03

5 R$ 8.286,44 R$ 2.383,40 R$ 5.903,04 R$ 470.776,99

6 R$ 8.286,44 R$ 2.353,89 R$ 5.932,55 R$ 464.844,44