Relaçoes sindicais
Por: passei • 2/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.291 Palavras (10 Páginas) • 236 Visualizações
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Curso Superior Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
Atividade Práticas Supervisionadas
Disciplina: Relações Sindicais e Negociações Trabalhistas
Acadêmicos:
Angra dos Reis - RJ
Maio, 2014
Atividade Práticas Supervisionadas
Disciplina: Relações Sindicais e Negociações Trabalhistas
Atividade Avaliativa: Atividade Prática Supervisionada apresentada ao Curso Superior Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Universidade Anhanguera Uniderp, como requisito para a avaliação da Disciplina Relações Sindicais e Negociações Trabalhistas para a obtenção e atribuição de nota da Atividade Avaliativa.
Angra dos Reis – RJ
Maio, 2014
INTRODUÇÃO
Após a abolição da escravidão, em 1888, e a vinda dos imigrantes europeus surge o trabalho livre e assalariado no Brasil, com eles a necessidade de leis trabalhistas, para ditar os direitos e deveres de trabalhadores e patrões. Entretanto as condições impostas favoreciam mais aos patrões gerando as primeiras discussões sobre leis trabalhistas e a organização dos trabalhadores para reivindicar seus direitos e redação de novas leis que os amparassem. Inicialmente existiu o proletariado que não era grupo homogêneo, seus participantes eram escravos retirantes nordestinos e artesões, enfim a camada mais pobre que trabalhavam nas fábricas. Surge à classe, também heterogenia, organização que tentava resistir às precárias condições de vida, reivindicando melhores salários, jornadas de trabalho, limite mínimo de idade de trabalho para trabalhos nas fábricas, embora sem caráter sindical muitas fossem fundadas tais como: a União dos Operários Estivadores e a Sociedade União dos Foguistas em 1903; a Associação de Resistência dos Cocheiros, Carroceiros e Classes Anexas em 1906.
Em 1903, o Decreto nº 979, que facultava aos profissionais da agricultura e indústrias rurais de qualquer gênero, se organizar entre si sindicatos para o estudo, custeio e defesa dos seus interesses.
Em 1907, o Decreto nº 1637, regulamenta os sindicatos urbanos, período que é bem definido por Sagadas Vianas que diz:
“as organizações que surgiram, de sindicato apenas possuíam o rotulo. Entre os trabalhadores do campo não existia uma base intelectual que lhes assegurasse capacidade para se organizar e, alem disso, estavam economicamente subjugados aos senhores da terra, que não hesitavam em mandar embora os que tivessem coragem de reclamar qualquer medida em seu beneficio, já que direitos não existiam consagrados em textos de lei.”
Os sindicatos são associações que tem por finalidade defender os direitos dos trabalhadores, de maneira organizada, sempre visando o bem estar profissional e econômico dos trabalhadores. Em 1930 o Governo Federal criou o Ministério do Trabalho e em 1931 o Decreto nº 19.770 regulamentaria a sindicalização das classes patronais e operárias, foi criada também as Juntas de Conciliação e Julgamento. Tornando-se assim as organizações sindicais com caráter paraestatal, a greve foi proibida e foi instituído o imposto sindical.
Nos anos 50 o movimento sindical expandiu-se, mas com o golpe militar de 1964, iniciou a repressão contra as classes trabalhadoras. Houve intervenção nos sindicatos e mais uma vez o direito de greve é cessado, um período de perseguições e crimes contra os sindicatos, muitos de seus integrantes foram cassados, aprisionados, torturados e até assassinados.
Nos anos 70 com todo o avanço e as inúmeras indústrias metalúrgicas que se formaram em São Paulo, principalmente no ABCD paulista, (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema), surge um novo sindicalismo, mais forte e em 1978 os operários de São Bernardo do Campo (SP) resolvem por fim a opressão e desafiam o regime militar iniciando uma resistência local que logo se alastrou pelo Brasil.
Nos anos 80 surge a CUT – Central Única dos Trabalhadores, uma das maiores organização sindical do mundo fundada em 1983. Somente em 1985, com o fim da ditadura e a criação da Lei nº 7.7839/89 os trabalhadores conquistaram o direito de greve e a liberdade de ação para reivindicar seus direitos sindicais e profissionais.
Hoje nossos sindicatos regidos por uma legislação ultrapassada e não acompanhando as transformações geradas pela globalização, estão cada vez mais ativos em defender os direitos e lutar por novas leis que favoreçam aos trabalhadores, buscando sempre um maior conforto socioeconômico e cultural para os mesmos.
DESENVOLVIMENTO: PRODUÇÃO DO PLANEJAMENTO PARA ABERTURA DE UMA EMPRESA.
A produção do planejamento deste trabalho será para a implantação da empresa Futura Montagens Industriais Ltda.
Os sócios escolheram a atividade de obras de montagem industrial para a empresa Futura Montagens Industriais Ltda, com sede em Angra dos Reis, considerada de porte médio, pois têm um quadro de 107 colaboradores, devido ao atual momento econômico que está favorecendo a concentração na região de indústrias navais, petroquímicas e automotiva. Motivando o mercado de terceirização de mão de obra especializada, para suprir determinadas funções nas indústrias, tais como mecânico de manutenção, ajudante, montador de andaimes e pintor. Abaixo a visão, missão e valores da organização:
Visão: Ser uma empresa confiável, respeitável, almejando sempre consolidar-se como referência na região sudeste do país, nas áreas de montagem e de manutenção industrial, garantindo a satisfação plena de seus clientes, fornecedores, parceiros e colaboradores.
Missão: Oferecer a nossos clientes soluções inovadoras e criativas, sendo referência em processos inteligentes de manutenção mecânica, buscando agregar valores à empresa, trabalhando com segurança, produtividade e resultados.
Valores: Ética, inovação, integridade física e mental, responsabilidade ambiental, excelência, qualidade, comprometimento e empenho na busca pela melhoria contínua.
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