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Resenha Crítica, Psicologia Organizacional

Por:   •  24/5/2019  •  Resenha  •  1.057 Palavras (5 Páginas)  •  339 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA: PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

PROFESSORA: FABIANA DOS SANTOS PEREIRA CAMPOS

ALUNO (OS): DANIELLA CARLA JOSÉ DA COSTA ROCHA, JOSÉ FRANCISCO GUTIERRI CASTILHO, LUANA GARCIA QUEIROZ, LARISSA CRISTINA FRANCISCO ARSENIO, WILON GUILHERME PEREIRA COUTO, ANNA LUÍZA SANT’ANA FÁDEL.

RESENHA CRÍTICA

Uma análise acerca do que é a psicologia no entendimento do senso comum e das experiências pessoais

Capitulo 1 – Psicologia e psicologias do livro:

BOCK, Ana Mercês Bahia Bock & Outros – Psicologias- Uma introdução ao estudo da psicologia. Editora: Saraiva; Edição: 13ª - 1999.

Ana Mercês Bahia Bock é psicóloga, possui graduação em Psicologia (1975), mestrado (1991) e doutorado (1997) em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Atualmente é professora titular da mesma Universidade, onde ministra aulas no curso de graduação em Psicologia e no curso de Pós-Graduação em Psicologia da Educação. Tem várias publicações como organizadora, autora ou coautora. Participa de comissões editoriais de várias revistas na área de Psicologia. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Sócio Histórica, atuando e pesquisando principalmente nos seguintes temas: psicologia, educação, psicologia sócio histórica, profissão e compromisso social e dimensão subjetiva da desigualdade social. Coordena grupo de pesquisa: A Dimensão Subjetiva da Desigualdade Social: suas diversas expressões. Foi presidente do Conselho Federal de Psicologia por três gestões. Preside o Instituto Silvia Lane -Psicologia e Compromisso Social. 

As principais obras publicadas pela autora são: Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia, Psicologia Sócio histórica: Uma perspectiva crítica em psicologia, Fácil – Psicologia, Psicologia E O Compromisso Social, Psicologia, subjetividade e políticas públicas, entre outros.

O capitulo 1 do livro ‘psicologia e psicologias’ nos dá o entendimento do que é a psicologia do senso comum, as experiências que são passadas por gerações para facilitar a vida com significados livres, e este senso comum se mistura e se refuta com a ciência ajudando na construção de uma psicologia culturalmente popular. A ciência se baseia na realidade assistida e monitorada abstraindo-se da realidade para discerni-la melhor. Explorando o senso comum e a psicologia científica por falar da subjetividade como objeto da psicologia buscando a compreensão da integralidade da vida humana. A subjetividade é o que cada um constrói conforme vivencia as experiencias da vida. A psicologia é essa ciência que se preocupa com o que acontece com o homem esquadrinhando respostas e observando seus princípios e métodos.

No início do capitulo a psicologia é denotada como área do saber que traz diversas expectativas para o ser humano, onde é possível saber quem somos, atendendo assim uma das recomendações do filósofo Sócrates, que foi um filósofo do período da Grécia Antiga: “Conheça-te a ti mesmo”.

Esse primeiro capitulo é agudamente indicado para quem deseja compreender o cotidiano da relação entre senso comum, filosofia e a ciência psicológica ser de natureza múltipla. O plural para ‘psicologias’ é denotado uma vez que a ciência da psicologia é o acervo da diversidade de perspectivas sobre o homem que, filosoficamente, é múltiplo, dotado, localizado e sujeito a inúmeras forças externas ao ‘eu’ mesmo que isso seja negado por alguns.

As referências da importância, ao livro de Vedas (livro sagrado dos hindus) e de outras práticas religiosos estão no capitulo para justamente, evidenciar que existem outras formas do homem lidar com o conhecimento. O capitulo segue a tendência moderna das ilustrações; destaque para as fotos de objetos de arte, principalmente para as estátuas de Sócrates, Platão e Aristóteles, assim mostram o quanto as artes são fontes legitimas para a compreensão da diversidade humana. Até frases feitas fizeram parte da argumentação quando ilustram que no conhecimento ingênuo do homem comum pode ter uma ciência escondida, tal que como “de psicólogo e de louco todo mundo tem um pouco”, paródia para a profissão.

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