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Resumo Stakeholder Teoria da Contingência

Por:   •  7/6/2020  •  Resenha  •  1.576 Palavras (7 Páginas)  •  109 Visualizações

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João Vitor Giaretta - 11242515

Resumo 10 – Teoria da contingência

        A teoria da contingência enfatiza que não há nada absoluto nas organizações ou n teoria administrativa, tudo é relativo, tudo depende.

        Esta abordagem explica a existência de uma relação funcional entre condições do ambiente e as técnicas administrativas mais eficazes nestas condições.

        As variáveis ambientais são variáveis independentes, já as administrativas, estas são dependentes dentro de uma relação funcional. Em fato, não existe uma causalidade direta entre estas duas variáveis, já que o ambiente não causa a ocorrência de técnicas administrativas. Ao invés de uma relação de causa e efeito, há uma relação funcional entre elas. Esta relação é do tipo “se-então” e elevar a eficiência dentro de uma organização.

        O reconhecimento, diagnóstico e adaptação à situação são certamente importantes, porém, eles não são suficientes. As relações funcionais entre as condições ambientais e as práticas administrativas devem ser constantemente identificadas e especificadas.

Origens:

        Esta teoria surgiu de uma série de pesquisas para verificar quais eram os modelos de estrutura organizacional mais eficazes para determinadas industrias.

        As condições variam de acordo com o ambiente ou contexto que determinada empresa escolheu como seu domínio de operações. Estas contingências externas podem ser consideradas como oportunidades ou como restrições que influenciam a estrutura e os processos internos de determinada organização.        

        Os resultados das pesquisas realizadas na década de 1960 surpreenderam ao mostrar que não havia uma forma melhor ou única, e sim que tanto a estrutura quanto o funcionamento das organizações dependia da relação com o ambiente externo.

        Dentre as pesquisas mais importantes, destaca-se a de Chandler Jr, de T. Burns e G. M. Stalker, de F. Emery e E. Trist, e a de P. Laurence e J. Lorsch.

        Na pesquisa de Chandler Jr, destaca-se a notação de que a estrutura organizacional das grandes empresas dos últimos 100 anos foi sendo gradativamente determinada pela sua estratégia mercadológica. Estes organizações passam por um processo histórico que envolve 4 fases iniciais distintas.

  • A acumulação de recursos: onde as organizações preferiam ampliar suas instalações de produção do que organizar uma rede de distribuição. A preocupação com matéria-prima favoreceu o crescimentos de setores de compra e aquisição de empresas fornecedores. Havendo um controle por integração vertical que permitiu o aparecimento da economia em escala.
  • A racionalização do uso de recursos: as empresas verticalmente integradas se tornaram grandes e precisavam de mais organização, pois possuíam mais recursos do que realmente necessitava. Era necessário conter os custos por meio da criação de uma estrutura funcional. Os lucros dependiam da racionalização da empresa e sua estrutura deveria ser adequada às oscilações do mercado. Para reduzir os risco das flutuações do mercado as empresas se preocuparam com o planejamento, organização, e coordenação.
  • Continuação do crescimento: a reorganização geral das empresas durante a segunda fase possibilitou uma elevação da eficiência, fazendo a diferença de custos entre as várias empresas reduzirem. Surge daí a decisão de focar em diversificação e procurar novos produtos e mercados.
  • Racionalização do uso dos recursos em expansão: Maior fodo na estratégia mercadológica de abranger novos produtos e mercados. A autoridade da estrutura funcional e dos canais de comunicação, inadequados para responder à crescente complexidade de produtos e operações, levou à uma nova estrutura de divisão em departamentos. Cada linha de produtos principais começou a ser gerenciada por uma divisão autônoma e integrada que envolvia todas as funções necessárias da equipe. Daí a necessidade de otimizar a aplicação da expansão de recursos, a crescente preocupação com o planejamento a longo prazo, o gerenciamento focado nos objetivos e a avaliação de desempenho de cada divisão.

Conclusão: Ambientes diferentes levam as empresas a adotar estratégias diferentes, que exigem estruturas organizacionais diferentes.

Já a pesquisa de Burns e Stalker, esta focou em analisar a relação existente entre práticas administrativas e o ambiente externo para organizações mecanísticas (burocrática, permanente, rígida, definitiva e baseada na hierarquia e no comando) e orgânicas (flexível, mutável, adaptativa, transitória e baseada no conhecimento e na consulta).

Organizações Mecanísticas:

  • Estrutura burocrática organizada a partir de uma minuciosa divisão de trabalho. A organização se caracteriza por ciclos de atividades rotineiras que se repetem indefinidamente.
  • Cargos ocupados por especialistas nas respectivas tarefas com atribuições fixas, definidas e delimitadas. Cada um executa sua tarefa como se fosse distinta e separada das demais.
  • Centralização das decisões: tomadas somente pela cúpula da organização
  • Hierarquia de autoridade rígida: com pouca permeabilidade entre os níveis hierárquicos, autoridade baseada na posição.
  • Sistemas rígido de controle: com estreita amplitude administrativa pela qual cada supervisor tem um número determinado de subordinados.
  • Sistema simples de comunicação: o fluxo de informação quase sempre conduz mais ordens de cima para baixo do que dados e retorno de baixo para cima.
  • Predomínio da interação vertical: entre superior e subordinado.
  • Ênfase nas regras e nos procedimentos: formalizados por escrito e que servem para definir os comportamentos das pessoas
  • Ênfase nos princípios universais da administração: princípios funcionam como norma sobre como a empresa deve ser organizada e dirigida.
  • Na realidade a organização mecanísticas funciona como um sistema mecânico, fechado e introspectivo, determinístico e racional, voltado para si mesmo e ignorando totalmente o que ocorre no ambiente externo que o envolver

Organizações Orgânicas:

  • Estrutura organizacional flexível e adaptável
  • Os cargos são continuamente modificados e redefinidos
  • Descentralização das decisões
  • Hierarquia flexível
  • Amplitude de comando do supervisor e extensa
  • Maior confiabilidade nas comunicações informais
  • Predomínio da interação lateral e horizontal
  • Ênfase nos princípios do bom relacionamento humano
  • Na realidade as organizações orgânicas funcionam como um sistema vivo, aberto e complexo, extrovertido e voltado principalmente para a sua interação com o ambiente externo. A adaptação e o ajustamento as demandas ambientais provocam constantes mudanças internas na organização.

Conclusão: sistemas mecanicistas sobrevivem em ambientes imutáveis e estáveis, e sistemas orgânicos se adaptam bem a ambientes instáveis e turbulentos.

Já na pesquisa de Emery e Trist, o objetivo foi identificar os tipos de ambientes, sendo classificados os seguintes:

1 – meio plácido e aleatório: concorrência pura, produtos homogêneos e muitas empresas pequenas que não consegue sozinha influenciam o mercado. Justamente pelo seu pequeno tamanho, a organização não pode afetar as outras organizações do ambiente. Essas organizações sobrevivem em pequenas unidades, isoladas, e dificilmente se adaptaria a um outro tipo de ambiente: são bares, mercearia e pequenas oficinas.

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