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Sifilis- administração

Por:   •  26/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  9.915 Palavras (40 Páginas)  •  281 Visualizações

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O Poder Transformador do Amor

ABERTURA -DANÇA

TODOS  – O amor está no ar...

CRIANÇA 1- O amor que cuida , amor de mãe, o amor de pai, o amor de filho, o amor de amigo, amor ao próximo, O amor que une, o amor que transforma!

CRIANÇA 2 - Sejam bem vindos

CRIANÇA 3 – A peça teatral

TODOS – O PODER TRANSFORMADOR DO AMOR

BLECAUTE

MÚSICA

CENA 01

(As pessoas vão entrando em cena, fazendo indagações…)

PESSOA 1 - Cidadãos, aconteça o que acontecer hoje, pela nossa derrota como pela nossa vitória, o que vamos fazer aqui é uma revolução...

PESSOA 2 – Imaginem o futuro !

PESSOA 3 – Os homens justos. A consciência humana transformada.

PESSOA 4 – Os pensadores em plena liberdade, os crentes em plena igualdade.

PESSOA 2- Não mais ódios... Não mais sangue derramado...Não mais guerras.  

PESSOA 3 – Trabalho para todos, paz para todos, direito para todos...

PESSOA 4 –  Caminhamos para a união dos povos. Coragem e avante Cidadãos!.        

PESSOA 2 - Que revolução faremos aqui hoje?

PESSOA 1 - A revolução da verdade e do amor.

PESSOA 1 – A Soberania do eu sobre o eu.

TODOS – LIBERDADE

PESSOA 1  – A concessão que cada um faz em prol de todos.

TODOS - IGUALDADE

PESSOA 1 – A proteção de todos sobre o direito de cada um.

TODOS - FRATERNIDADE

(Eles vão para a frente do palco, segurando uma bandeira da França)

TODOS -  LIBERDADE, IGUALDADE , FRATERNIDADE !

(Todos saem e entram alguns personagens que vão fazer parte do espetáculo entram em cena e em forma de jogral apresenta a história que iremos contar)

TODOS - Venham todos! Prestem atenção! Uma fascinante história vamos contar…

    -  Na França se descortina o relato,

    - no ano de 1815, para ser mais exato.

    -Um fato quebra a rotina do vilarejo pacato....

TODOS - Então tragam a sua imaginação...   Me empresta o seu sorriso. O cenário está montado .o espetáculo vai começar !!!!

(Nesta hora saem todos de cena ficando só Valjean, sua irmã e seus filhos.)

BLECAUTE

MÚSICA TRISTE

LUZ em FOCO

(No canto esquerdo do palco, em uma casa, sobre uma palafita, uma mulher e seus sete filhos se encolhem de frio e fome. Um caldeirão de ferro ferve água para uma sopa sem ingredientes. No auge do desespero a mãe, chorando, pega os papelões do chão e vai picando e colocando no caldeirão. Mexe e experimenta. O Irmão que a tudo assiste sai.)

BLECAUTE

MUSICA DE SUSPENSE

CENA 02   –

(Um vulto caminha no escuro.  Um rapaz arromba uma porta e pega um pão, quando vai fugir um apito toca e ele é pego em flagrante por um policial.)

VOZ – Pega ladrão!

(Neste momento a luz se acende e surgem várias pessoas  condenando-o. Ele é dominado e levado ao centro do palco.)

NARRADOR  1–  Este jovem pertence a uma pobre família camponesa. Órfão de pai e mãe, foi criado pela irmã mais velha. Quando ela enviuvou tornou-se arrimo de família. O que ganhava era insuficiente para sustentar uma família tão grande. A miséria aumentou.  A família ficou sem pão... Sem pão...  Sete crianças… Este é  Jean Valjean.  Amargurado pelo destino, diante da adversidade tomou esta atitude que vai mudar sua vida...  

(O narrador vai até a frente do palco e de forma solene pronuncia;)

NARRADOR – O  Eclesiástico  vos chama de Onipotência, os Macabeus de Criador, os Salmos de Sabedoria e Verdade. João o chama de Luz, o Homem de Pai, mas Salomão diz que sois a Misericórdia, e é este o mais belo de todos os vossos nomes... SENHORAS E SENHORES EU VOS APRESENTO O JUIZ!

MÚSICA DE SUSPENSE

(ENTRA O JUIZ – Ele anda em volta do réu o olhando)

JUIZ –  Eis-me aqui; eu venho a vós, porque me chamastes?

MULTIDÃO 1 – Olha só para este homem, ele não pode ficar aqui.

MULTIDÃO 2 – Ele é um bandido, ladrão, condene-o!

MULTIDÃO 3 – Olha só para ele, é uma vergonha para todos nós.

MULTIDÃO 5 - – Bem que eu desconfiava!

MULTIDÃO 6 –  Você é a escória da sociedade!

MULTIDÃO 4 - LADRÃO! VAGABUNDO!

TODOS – Ei! Honre o nome de nossa cidade.

JUIZ – Vejamos o caminho por onde passou esta falta...

JUIZ - O roubo teve como causa imediata a fome

JUIZ- Parece-me que se trata de um grande crime de que todos são culpados...  

JUIZ - A miséria nas classes baixas não é sempre maior que o espírito de fraternidade das classes altas?.

JUIZ - Uma alma na sombra da ignorância comete algum pecado?

JUIZ – A culpa é de quem faz ou de quem provocou a sombra?

(Neste instante, como se não estivessem ouvindo o juiz, eles decretam a sentença.)

JAVERT – Os seus planos falharam. Aqui em DIGNE você receberá sua punição

TODOS – JUSTIÇA!

JAVERT – Vamos, defenda-se!

JEAN VALJEAN – Eu posso trabalhar e pagar o que peguei.

TODOS – Não!

JEAN VALJEAN- Por favor, eu preciso me aquecer...

TODOS – Não!

JEAN VALJEAN- Tenho fome! Você pode me ajudar?

TODOS – Não!

JEAN VALJEAN – Deixem-me  reparar o meu erro?....

TODOS – Não!

JEAN VALJEAN  - Piedade para um miserável...

TODOS – NÃO!

TODOS - LADRÃO! VAGABUNDO!

(Jean Valjean, sem forças  abaixa a cabeça vencido.)

JUIZ – Neste momento vós possuís a clava da justiça. Tendes misericórdia!

TODOS – CONDENE-O!

JUIZ – Estão bem certos disso? Então, a decisão está tomada? Respeitemo-la!

(O juiz sai de cena)

MÚSICA SUSPENSE  

JAVERT- Pelo crime de roubo e arrombamento o réu está condenado a 5 anos nas galés.

(Em seu pescoço é pendurada uma plaqueta com o número 24.601.)

...

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