TG UNIP INTERATIVA - ED2.16
Por: pra.poliana • 25/9/2016 • Trabalho acadêmico • 976 Palavras (4 Páginas) • 611 Visualizações
[pic 1]
TRABALHO EM GRUPO – TG
POLIANA MARIA DOS SANTOS RA 1311531
POLO
SUMARÉ
2º Bimestre 2016
TG[pic 2]
Leiam o texto a seguir, retirado da revista Exame e, com base em reflexões sobre o que foi discutido na Unidade I e na Unidade II, discutam em grupo qual a participação e a situação atual da mulher no mercado de trabalho.
ROSSI, Lucas. Poucas e sem poder. Revista Exame, São Paulo, n 24, p. 132-134, dez 2014.
“No começo de outubro, numa conferência nos Estados Unidos em que se discutia o espaço das mulheres em empresas de tecnologia, o indiano Satya Nadella, presidente mundial da fabricante de softwares Microsoft, falou que as mulheres não deveriam pedir aumento salarial. ‘Trata-se de ter fé que o sistema lhes dará isso quando chegar a hora’, disse Nadella. Como esperado, a declaração gerou celeuma. O executivo até tentou atenuar. Naquela mesma tarde, enviou um e-mail a todos os funcionários da Microsoft pedindo desculpas por ter se expressado mal. Para limpar mesmo a barra, Nadella falou na reunião anual de acionistas, em novembro, que pretende aumentar a diversidade na empresa”. (sic)
Dissertação
Com esse comentário, Satya Nadella, praticamente afirmou que as mulheres deveriam se conformar com a situação; e isto numa época em que as empresas, em geral, buscam aumentar a diversidade em suas organizações. Na mesma semana desse comentário, a Microsoft divulgou o seu relatório de diversidade revelando que em seu quadro de colaboradores, 29% eram mulheres. Este número é similar ao de outras empresas do Vale do Silício como Google, Twiter e Yahoo. O que nota-se desse comentário e a sua repercussão, é que a busca pela igualdade de gênero e sua efetiva realização, ainda dependem de uma mudança cultural, social e em menor escala, econômica.
Mesmo com a inserção crescente das mulheres no mercado de trabalho, principalmente devido à queda da taxa fecundidade, crescimento da industrialização, urbanização contínua, expansão da escolaridade entre outros fatores, as mulheres ainda se deparam com barreiras e dificuldades recorrentes no acesso a cargos de chefia e a equiparação de salários com homens ocupantes de cargos e ou funções similares.
Um fator muito comum nesta questão de igualdade de gênero, é que as mulheres em sua maioria, encontram dificuldades em seus múltiplos papéis (mãe, esposa, dona de casa e profissional) em separar a vida familiar da profissional e ao tentar buscar maiores oportunidades, acabam optando por funções que permitam maior flexibilidade de horários e que não gerem conflitos entre as suas múltiplas tarefas descritas acima.
Sendo assim, vemos uma enorme concentração de mulheres em ocupações como professoras, cabeleireiras, manicures, funcionárias públicas ou em serviços de saúde e a maior contingência nos serviços domésticos remunerados que, no geral, são ocupados por mulheres negras, com baixo nível de escolaridade e com os menores rendimentos.
A ONU Mulheres, em abril de 2015, divulgou um relatório denominado Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016: Transformar as economias para realizar os direitos, onde informa que a média salarial das mulheres é 24% inferior aos dos homens na mesma função; que 50% das mulheres em idade para trabalhar fazem parte da população ativa frente aos 77% no caso dos homens e que “frequentemente os direitos econômicos e sociais das mulheres são limitados porque elas vivem em um mundo machista e com práticas discriminatórias”. Nesta pesquisa, recomendava-se dez prioridades para a ação pública com o objetivo de diminuir a desigualdade e foi considerado o projeto mais envolvente sobre o tema e teve sua plataforma adotada por 189 governos.
...