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Teoria das relações humanas e comportamental

Por:   •  26/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  5.119 Palavras (21 Páginas)  •  991 Visualizações

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TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS E TEORIA COMPORTAMENTAL

FRANCIELE ROSSATO FERREIRA

GABRIELLA CORSINI VICENTE

MARCELO MOLIN

ENGENHARIA QUÍMICA

Bagé - 2017[pic 3]


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TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS E TEORIA COMPORTAMENTAL

Trabalho apresentado a componente curricular de Fundamentos da Administração, sob orientação do professor Caio Marcello Recart.

Bagé - 2017


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SUMÁRIO

RESUMO        4

INTRODUÇÃO        5

1.   DESENVOLVIMENTO        6

1.1 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS        6

1.2 DECORRÊNCIA DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS        8

1.3 TEORIA COMPORTAMENTAL        13

1.4 EMPRESAS E A GESTÃO DE PESSOAS        18

5.   CONSIDERAÇÕES FINAIS        20

6.   REFERÊNCIAS        21


RESUMO

Com a necessidade de administrar uma organização, as Teorias de Administração foram se desenvolvendo com o tempo e para se opor a Teoria Clássica surgiu nos Estados Unidos a Teoria das Relações Humanas, que aborda o homem como um indivíduo social. Com o passar do tempo, a teoria foi considerada ingênua e romântica em relação ao indivíduo que está inserido no ambiente organizacional e para se adequar as críticas do período surgiu a Teoria Comportamental, na qual tem enfoque nas pessoas porém no ambiente organizacional formal. O objetivo deste trabalho é discorrer sobre as teorias, sua importância e identificar alguns aspectos estudados sobre  Teoria Geral da Administração nas empresas as quais serão mercado de trabalho para os alunos.

Palavras-chave: TGA, Relações Humanas, Comportamental, Social, Organização.


INTRODUÇÃO

        A Teoria das Relações Humanas surgiu nos Estados Unidos a partir da Experiência de Hawthorne. Teve como idealizador Elton Mayo e outros autores também tiveram influência nesta teoria. A teoria fala sobre um novo enfoque: o homem social. Anteriormente, a Teoria Clássica abordava o homo economicus, no qual a organização necessitava dos indivíduos para que fossem meios de produção para alcançar o lucro da empresa, não levando em conta os aspectos sociais como organizações informais que se formam no ambiente de trabalho e as relações entre trabalho, motivação, incentivo, entre outros. A nova teoria analisa o comportamento social do indivíduo que se apóia totalmente no grupo informal no qual ele está inserido e mostra a influência na função econômica e social da empresa.

        Como decorrência da Teoria das Relações Humanas surgiu uma nova visão sobre o espaço de vida do indivíduo, o comportamento no trabalho não se baseia apenas em recompensas financeiras e materiais mas, também em recompensas sociais por conta do indivíduo estar inserido em um grupo social. Quando surge uma nova tarefa ou um novo objetivo, isto é considerado como o rompimento do equilíbrio psicológico do indivíduo, fazendo surgiu uma necessidade que cria um momento de tensão, levando o indivíduo a tomar uma atitude de forma a atingir a satisfação e novamente o equilíbrio psicológico.

A Teoria das Relações Humanas sofreu muitas críticas por ter uma visão “romântica” do indivíduo na empresa e para se adequar ao período surgiu a Teoria Comportamental, que mantém alguns pilares da Teoria das Relações Humanas como ênfase nas pessoas porém agora faz esta análise na organização formal. Esta teoria surgiu com Herbert Alexander Simon porém outros autores que falavam sobre motivação humana também tiveram influência como Abraham Maslow (Hierarquia das Necessidades Humanas) e Frederick Herzberg (Teoria dos Dois Fatores).


1.   DESENVOLVIMENTO

1.1 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

Segundo Chiavenato, esta teoria surge a partir de quatro fatores:

  • Tornar a administração mais humana e democrática, deixando de lado a rigidez e conceitos mecanicistas, isso surge em decorrência do padrão democrático de vida americano, que enxergava a Teoria Clássica como uma forma de exploração.
  • Desenvolvimento das ciências humanas, em especial a psicologia influenciando intelectualmente e sendo aplicada no setor industrial.
  • As ideias da filosofia pragmática (John Dewey) e da psicologia dinâmica (Kurt Lewin) influenciaram Elton Mayo, fundador da escola humanística. Elton Mayo, através de suas conclusões no decorrer da experiência de Hawthorne coloca em xeque a Teoria Clássica.
  • Experiência de Hawtorne: Ocorreu entre 1927 e 1932 na fábrica da Western Eletric Company em Chicago, que produzia equipamentos e produtos telefônicos, experiência coordenada por Elton Mayo, tinha como objetivo, por parte da empresa, apenas de conhecer melhor seus funcionários. Durante a primeira fase buscou-se perceber as influências da iluminação na produção, criou-se dois grupos de funcionários (grupo controle – trabalhava sob condições padrões de luminosidade – e grupo de observação – trabalhava sob variações de iluminação) porém esta não influenciava de maneira direta no rendimento dos funcionários mas sim, um fator chamado  fator psicológico, suposições pessoais, ou seja, os funcionários sentiam-se obrigados a produzir mais sob uma iluminação mais intensa. Na segunda fase a intenção era verificar como os funcionários reagiam a aspectos fisiológicos (mudança de horário, introdução de intervalos de descanso, verificação de fadiga no trabalho). Criou-se um grupo de observação composto por seis moças, um supervisor e um observador, todos os testes que seriam realizados eram informados as moças e submetidos a sua aprovação. Insistiu-se para que as mesmas trabalhassem dentro de seu normal. Esta fase durou 12 períodos e no decorrer deste verificou-se novamente a existência do fator psicológico relacionado:
  • As moças gostavam de trabalhar na sala de provas devido ao ambiente mais ameno e a supervisão mais branda.
  • A conversa ser permitida, passando uma imagem de menor pressão no trabalho, isso aumentava a satisfação ao realizar o mesmo.
  • As moças não temiam o supervisor, mas o viam como um orientador;
  • Desenvolvimento de amizades e formação de um grupo.
  • Surgiram objetivos em comum, como por exemplo, o de aumentar o nível de produção.

Durante a terceira etapa iniciou-se um sistema de entrevistas visando entender melhor alguns fatores determinantes de atitudes. A partir disso, verificou-se a existência de uma organização informal dos funcionários que buscava proteção contra a administração em prol do seu bem estar, foi notado em ações como:

  • Quando os operários atingiam uma produção que eles consideravam ser normal se mantinham estagnados na mesma.
  • O grupo punia informalmente os funcionários que ultrapassavam esta meta, sendo considerados traidores.
  • Postura que transmitia insatisfação ao sistema de pagamentos de incentivos por produção.
  • Presença de líderes informais que asseguravam a vigência das regras do grupo.

Nova condição de trabalho para o grupo experimental na qual era idêntica a condição no departamento. Após a formação das relações entre os operários eles criaram “regras de convívio em grupo”. Esta fase possibilitou o estudo das organizações informais. O estudo foi interrompido em 1932 por uma questão financeira.

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