Teorias Contingenciais de Liderança

Teorias Contingenciais de Liderança

A abordagem contingencial possui um conjunto de teorias situacionais que estudam qual o tipo de técnica administrativa deve ser aplicada para o alcance dos objetivos, que pode variar dependendo das situações ou circunstâncias. (MAXIMIANO 2002),para Chiavenato (2003) essa variação de situações possui três forças, sendo estas a força da situação, que é tudo que envolve a organização, a força do gerentes, que diz respeito a característica pessoal do gerente, e a força dos subordinados, que trata as necessidades e desejos dos funcionários.

Alguns modelos de liderança contingencial é o da liderança situacional de Paul Hersey e K. Blanchard, que acreditavam que o relacionamento entre o líder e o subordinado possuía quatro estilos de liderança e de maturidade por parte dos colaboradores, sendo que estes podem ir se desenvolvendo e amadurecendo. O estilo de liderança a adotar dependerá do nível de maturidade dos funcionários. Os estilos de liderança é o de determinar, aplicado para liderados de maturidade baixa, são as pessoas que não tem capacidade, nem disposição, o estilo de persuadir, aplicado para liderados com maturidade média baixa, aqueles que não tem capacidade, entretanto possuem disposição, neste caso o chefe terá de ser diretivo pela falta de capacidade dos subordinados,todavia terá de ser apoiador, pela disposição que existe nos colaboradores, o estilo de compartilhar, utilizado para funcionários com maturidade media alta, ou seja quando os subordinados possuem capacidade, entretanto são pessoas inseguras ou indispostas, tendo o gestor de ser participativo, de modo que o funcionário participe das tomadas de decisões e por fim o estilo de delegar, inserido quando os liderados tem maturidade alta , ou seja além de possuírem capacidade , tem disposição e segurança, nesta situação o líder delega responsabilidade.(HERSEY; BLANCHARD 1986)

Existe também o modelo situacional de Fred Fiedler, que afirma que não existe o modelo melhor de liderança aplicável em todas as situações. Segundo esta teoria, existem três dimensões situacionais que influenciam o tipo de liderança a ser utilizada, sendo respectivamente a relação líder-membros,estrutura da tarefa e o poder de posição do líder, estas dimensões podem ser combinadas de divergentes maneiras, ficando o líder responsável por essas combinações, objetivando bons resultados.(ROBBINS 2002)

Este estudo abordado por Fiedler retrata a dificuldade que um líder tem de se adaptar a um novo tipo de liderança, principalmente se seu estilo de liderar foi bem sucedido, para que os objetivos organizacionais sejam alcançados, o gerente deve se adaptar a situação, ou vice-versa. (MAXIMINIANO, 2002)

Outra teoria de liderança contingencial é a do caminho-objetivo de Martin Evans e Robert House, sendo que esta enfatiza que o papel do líder está no esclarecimento aos seus funcionários de como eles podem alcançar um elevado nível de desempenho dentro da empresa e os benefícios que estes terão ao realizar tal tarefa. Baseado no modelo de expectativa (modelo de motivação), os gerentes determinam a disponibilidade de “objetivos” (recompensas) e os caminhos que levarão até eles. (ROBBINS 2005)

Resumo:

Fiedler entendia