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Teste de Toxicidade: Determinação da CL50 através do Bioensaio com Artemia salina Leach

Por:   •  28/8/2019  •  Resenha  •  408 Palavras (2 Páginas)  •  450 Visualizações

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Teste de Toxicidade: Determinação da CL50 através do Bioensaio com Artemia salina Leach

Princípio do teste: A Artemia salina é um microcrustáceo que mede entre 10 e 15 mm, pertence ao zooplâncton e está na base da cadeia alimentar de muitos ecossistemas. É um teste muito útil como indicador de toxicidade de agentes químicos e extratos vegetais, uma vez que permite o cálculo da CL50.

1. Obtenção de metanáuplios de Artemia salina Leach.

  • Colocar cerca de 25 mg de cistos de artemia salina leach em um dos lados da incubadora, contendo água do mar (pH em torno de 8) que foi coberto com papel alumínio;
  • O sistema deve ser deixado sob luz artificial por 24 h.

2. Preparo da substância em estudo

  • Dissolver a substância teste “x” em DMSO na concentração de 500 mg/mL.
  • Preparar as seguintes concentrações da substância teste: 500 mg/mL (solução mãe), 250 mg/mL, 125 mg/mL e 25 mg/mL.

3. Realização do teste de toxicidade

  • Tubo controle: adicionar aos tubos aproximadamente 9 mL de água do mar. Adicionar, com o auxílio de pipeta Pasteur, 10 metanáuplios de Artemia salina. Acrescentar 10 µL de DMSO.
  • Tubos teste: Colocar nos tubos aproximadamente 9 mL de água do mar. Adicionar, com o auxílio de pipeta Pasteur, 10 metanáuplios de Artemia salina. Adicionar 10 µL das seguintes soluções do composto teste: 500 mg/mL (cf=0,5 mg/mL), 250 mg/mL (cf=0,25 mg/mL), 125 mg/mL (cf=0,125 mg/mL) e 25 mg/mL (cf=0,025 mg/mL).
  • Deixar os tubos de ensaio sob luz artificial por 24 horas. Anotar a mortalidade e calcular a CL50.

4. Interpretação dos resultados:

- Não há toxicidade: CL50 maior do que 1 mg/mL.

- Atividade citotóxica fraca: CL50 entre 0,5 e 1 mg/mL;

- Atividade citotóxica moderada: CL50 entre 0,1 e 0,5 mg/mL;

- Atividade citotóxica elevada: CL50 entre 0 e 0,1 mg/mL.

Referências:

  1. HARTL, M.; HUMPF, H.; Toxicity assessment of fumonisins using the brine shrimp (Artemia salina) bioassay. Food and Chemical Toxicology, Vol. 38, 2000, p.p. 1097-1102.
  2. DIAS, A.; AIRES, C.; SILVA, M.; CATARINO, R.; Testes de toxicidade em Artemia salina: Contaminante (K2CrO7) e Efluentes químicos (Tratado e Não tratado, Biologia Marinha e Pescas, 2002.
  3. CALDWELL G. S.; BENTLEY M.G.; OLIVE P. J.W., The use of a brine shrimp (Artemia salina) bioassay to assess the toxicity of diatom extracts and short chain aldehydes, Toxicon, Vol. 42, 2003, p.p. 301–306.
  4. CAVALCANTE, M.F.; OLIVEIRA, M.C.C.; VELANDIA, J.R.; ECHEVARRIA, A.; Síntese de 1,3,5-triazinas substituídas e avaliação da toxicidade frente a Artemia salina; Química Nova, Vol. 23, nº 1, 2000.

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