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Texto Sobre Administração Pública- Contexto Histórico

Por:   •  25/4/2022  •  Dissertação  •  518 Palavras (3 Páginas)  •  160 Visualizações

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UEMS – Administração Pública –EAD

O contexto histórico da administração pública nos permite entender os conceitos de Estado, governo e mercado e como essas instituições surgiram e se estabeleceram.  Administração pública apresentou ao longo do tempo uma evolução conceitual. Esses conceitos foram se renovando de acordo com as necessidades da época correspondente.

Esses conceitos são imprescindíveis para descrever uma sociedade, uma nação. O Estado é uma sociedade política, composta por indivíduos, dividida em diversas estruturas que tem como objetivo a busca de um bem comum para os seus habitantes e sua função é permanente.

O Governo é um conjunto de órgão de um Estado que tem por finalidade administra-lo. Podemos dizer que o Governo exerce o poder de controle sobre as organizações do Estado e que tem o dever de promover o bem comum aos cidadãos.

Já sobre o conceito de mercado, podemos dizer que mercado é o conjunto de pessoas e/ou organizações cujas as necessidades podem ser satisfeitas por produtos ou serviços e que dispõem de renda para adquiri-los e direta/indiretamente o governo e o estado atuam nesse mercado.

Existem outros conceitos históricos relevantes quando se fala de administração pública, como partidos políticos, democracia e conceito geral de sociedade. Esses pontos se relacionam diretamente com os demais conceitos apresentados acima.

Entrando no quesito relativo aos modelos de administração pública podemos observar que o Brasil, os modelos de gestão públicas utilizados podem ser classificados em patrimonialista, burocrático e gerencial.

Modelo patrimonialista: O patrimonialismo foi o primeiro modelo de administração pública do Brasil, presente desde o período colonial até a República Velha. Esse modelo não fazia distinção entre o público e o privado, prevaleciam os interesses dos particulares e a troca de favores. Os cargos públicos eram ocupados por amigos, parentes e apoiadores do governante. Há neste modelo grande tendência ao nepotismo, clientelismo e a corrupção.

Modelo Burocrático: Com a expansão do capitalismo industrial e crescimento populacional, a sociedade tornou-se mais complexa e o patrimonialismo deixou de suprir as necessidades sociais. Surge o modelo burocrático como uma alternativa mais racional e adequada, que separe o público do privado e que tinha como principal objetivo reduzir a corrupção e o nepotismo, de maneira a tornar o estado mais eficiente. Porém esse modelo tornou a administração pública mais lenta.

Modelo do Gerencialismo: O modelo gerencial tornou-se a saída para superar os entraves burocráticos e modernizar a gestão. Eficiência e qualidade na prestação de serviços se tornaram palavras de ordem. No Brasil, a reforma teve início em 1995 no governo de Fernando Henrique.

O modelo define a descentralização como instrumento de implementação das políticas públicas. E tem como princípios centrais à eficiência, eficácia e efetividade, não se resumindo apenas a eficiência da máquina pública, mas também visando a resposta da sociedade no que se refere as políticas públicas.

 Como o passar dos anos os referidos modelos foram aperfeiçoados e orientados de acordo com as novas tendências. Entretanto, podemos observar que não houve ruptura completa, ou seja, existem práticas provenientes de modelos passados sendo utilizadas em conjunto com as novas rotinas administrativas. Vemos atualmente ainda resquícios do patrimonialismo, traços da administração burocrática e ainda buscamos melhoras nos princípios gerenciais.

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