Trabalho de Introdução à Administração: Novas Tendências Administrativas; Ética na Administração; O Papel Social das Organizações.
Por: Felipe Nascimento • 27/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.467 Palavras (6 Páginas) • 395 Visualizações
FASJ - FACULDADE DO VALE DO SÃO FRANCISCO
Administração
Trabalho de Introdução à Administração: Novas Tendências Administrativas; Ética na Administração; O Papel Social das Organizações.
Felipe Nascimento Lima
1º Período/Noturno
Introdução à Administração
Professor: Fabio Feitosa
JUAZEIRO-BA
2014
Novas Tendências Administrativas:
A administração passou por uma verdadeira revolução nos últimos tempos, e nenhuma profissão avançou tanto no Brasil, quanto a de administrador. A gestão profissional será cada vez mais imprescindível para o desenvolvimento e a sobrevivência. A sociedade se beneficia com esta revolução e os administradores também, pois ao contrário dos anos 80, quando o empresário ganhava seu próprio dinheiro na especulação financeira e não em seu próprio negócio, agora a gestão administrativa é que dá o tom para o sucesso da organização. Como uma operação de reinvenção, outra tendência, que chega com grande força é a Reengenharia, que busca excluir todo organismo operacional da antiga empresa na ilusão de "cortar o mal pela raiz", no intuito não de aperfeiçoar algo, mas inovar, e tornar a empresa competitiva e atual. Durante as últimas décadas, os usuários tem obtido maior aceso à tecnologia e informática, a preços cada vez mais baixos, com recente ampliação e aprimoramento nos equipamentos e sistemas. A competição entre os fabricantes de microcomputadores e os novos avanços tecnológicos, somados às contínuas novidades em "software", aceleram ainda mais essa tendência. A habilidade para tratar com informações e pessoas também é cada vez mais relevante à sobrevivência no mercado. O profissional do futuro é aquele que conta com conhecimento agregado, está sempre se atualizando. O líder é aquele que tem na alma profissional gravado a palavra comprometimento. A sua preparação, as motivações e aspirações são de natureza totalmente diferente do trabalhador tradicional. As implicações são relevantes para a administração, tanto ao nível organizacional hierárquico com do processo de liderança e da gestão dos recursos humanos. As alianças entre empresas e universidades, estão surgindo cada vez mais, e tornando-se uma nova tendência da administração. Seu objetivo principal é criar excelentes profissionais e direcioná-los para as organizações e gerar lucro para as mesmas. É um sistema novo de parceria que vem dando bons resultados. Outra nova tendência é o benchmarking, uma estratégia aplicada pelas empresas da atualidade, que visa o desenvolvimento de qualidade de serviço das empresas, através de pesquisas no ambiente externo, seus concorrentes, empresa modelo. O maior objetivo é ser melhor através da experiência de outras empresas para atender melhor as expectativas do seu maior foco: o cliente.
- As novas tendências:
- Ética e responsabilidade social
- Reengenharia
- A tecnologia da informação
- Alianças entre empresas e universidades
- O benchmarking
Ética na Administração:
A ética na Administração trata também do comportamento do individuo: baseado na política da empresa, das suas normas, regras e objetivos e metas que circulam na mesma. A ética nas relações humanas e nos negócios: Os atos humanos são, na sua quase totalidade, atos relacionais. Ou seja, são atos que se realizam no relacionamento com o outro ou com os outros. É neste relacionamento que os valores tomam corpo, quando tratamos com uma ou mais pessoas, com a comunidade, com a sociedade (que seja na família, na escola, na empresa, na sociedade...). Do ponto de vista da ética, destacaria duas atitudes que se destacam como possíveis neste relacionamento: a ética do interesse próprio e a ética orientada para o outro. Na verdade, a ética, que entendemos como a maneira de pôr em prática nossa hierarquia de valores morais, Na ética do interesse próprio, você proporciona algo ao outro, porque é de seu interesse fazê-lo, a responsabilidade social da empresa consiste única e exclusivamente em aumentar o seu lucro, maximizar os seus retornos. Logo, tudo o que se faz na empresa e nos negócios tem por objetivo o cumprimento desta responsabilidade. A preocupação com os empregados, com a qualidade, com o bem estar da comunidade, enfim, tudo o que se faz pelos outros, justifica-se apenas se a ação resulta na maximização dos resultados econômicos da empresa ou do negócio. Como limites éticos da ação neste contexto, os defensores da teoria do interesse próprio admitem apenas que tudo tem de ser praticado dentro da lei. Nesta perspectiva, aliás, conforme Hobbes, a lei resulta de um contrato que os indivíduos agrupados em comunidades ou sociedades fazem entre si, abandonando parte de suas liberdades para obter segurança. Trata-se, portanto, de uma ética onde a vantagem econômica é o valor mais importante, visando fundamentalmente à sobrevivência. Já a ética orientada para os outros tem por objetivo básico a valorização do outro para o benefício do todo. Parte do princípio de que é fazendo o outro feliz que eu vou me realizar, que eu vou me sentir bem, feliz. É na medida em que os outros crescem que o grupo todo, ao qual também pertenço, vai crescer. Os outros não são mais simples instrumentos de minha realização; a minha realização depende da realização da comunidade, da genuína realização de cada um dos outros. Em termos empresariais, isto significa uma filosofia ou uma ética do serviço. É na medida em que o meu produto, a maneira de produzi-lo, e tudo o que faço em relação a ele representarem um serviço para o mercado (ou seja, acrescentarem valor), é que minha empresa poderá obter um resultado econômico válido. Nesta perspectiva, o valor maior é a solidariedade, a profunda interdependência humana, o crescimento do outro. Este é o objetivo. O lucro, o benefício econômico, é um subproduto. Indispensável, sem dúvida, para a continuidade da comunidade de trabalho que é a empresa, mas que só vai existir se as outras condições forem preenchidas.
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