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Transportes Logísticos O Transporte de Materiais

Por:   •  10/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.491 Palavras (6 Páginas)  •  344 Visualizações

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     O Transporte de Materiais sempre foi de extrema importância para uma empresa, por estar ligado diretamente à produtividade de um modo geral da organização, desde o transporte da matéria prima de sua fonte à fabrica, até a chegada do produto acabado ao cliente final.

     Uma utilização econômica e adequada de equipamentos, mão de obra, energia, materiais e espaço se torna essencial para um bom planejamento e uma boa administração de transporte. Já que boa parte dos custos de produção é direcionada aos transportes de materiais, internos e externos.

     No transporte interno de materiais, é preciso padronizar os métodos de trabalho e o tipo de equipamento, isso começa com o planejamento. Após determinar o melhor método que seja de um ponto de vista técnico e econômico considerando as condições particulares de cada operação, esse passa a constituir o padrão.

     Exige-se que na movimentação interna de cada caso exista uma técnica adequada, seja ela de natureza do material, distância a ser percorrida, custo da mão de obra, grau de urgência, entre outros.

     É fundamental reduzir as distâncias percorridas pelos equipamentos de transporte e planejar um fluxo contínuo de materiais.

     Deve haver uma sequencia no planejamento das operações, para que quando um material chegue ao fim de uma etapa, já esteja no local e na posição para a próxima fase. É importante evitar duplo manuseio.

     Uma forma de evitar congestionamentos da área de movimentação é o aproveitamento dos espaços verticais para armazenamento, contribuindo para a redução do custo unitário de armazenamento que deve ser calculada por unidade transportada.

     Os transportes internos são classificados em dois grupos. O transporte confinado, aqueles que são transportados líquidos, gases e grãos através de dutos fechados; e o transporte aberto, que pode ser de nível de solo, sobre esteiras e o suspenso. O transporte interno fica entre as etapas do transporte externo.

     No Brasil, o maior meio de transporte externo é o rodoviário, o transporte de matéria-prima do fornecedor até a empresa e o de produtos desta até o consumidor final. O transporte de carga rodoviário movimenta 2/3 do total de cargas deslocadas por todo território nacional.

Atualmente, no Brasil, o transporte rodoviário vem sendo o mais utilizado, com participação de 63% proporcionando a entrega de forma ágil e precisa, no local e condições desejadas pelo cliente, além de ser confiável e estar disponível em todo o território nacional. (BERTAGLIA, 2003).

     Os custos fixos e variáveis para o transporte externo tem uma classificação diferente dos custos de produção. Enquanto na indústria os custos fixos são independentes do nível de produção e os custos variáveis são dependentes, no transporte externo a classificação é feita por distância percorrida, ou seja, enquanto o custo fixo é independente do deslocamento do caminhão, o custo variável varia de acordo com a distância percorrida.

     Segundo Bowersox (2006), os custos de transportes são calculados a partir de sete fatores. Tais fatores são: distância, volume, densidade, capacidade de acondicionamento, manuseio, responsabilidade e aspectos de mercado.

     A logística antigamente era voltada só para transporte, hoje é vista de uma forma maior com o Supply Chain e todo o gerenciamento de estoques. Ela vem crescendo e ganhando espaço no Brasil devido ao crescimento econômico do país, que aumenta o consumo e demandas por compras, e aumenta também o numero de operadores logísticos que acompanham esse crescimento. É o grande pilar que nós temos hoje pra manter o mundo globalizado.

     Apenas em um passado não muito distante que as organizações perceberam o impacto que o gerenciamento logístico pode ter para se conseguir uma vantagem competitiva.  A logística não se refere apenas a distribuição física e sim a gestão de estoque, armazenagem distribuição, compras e transporte. Passando a ser chamada de LOGÍSTICA INTEGRADA e atualmente, Supply Chain Management.

     É necessário o entendimento da evolução logística para entendê-la. No século XX, a primeira fase da evolução logística foi chamada de “Do campo ao mercado”, que teve seu foco em problemas de escoamento da produção agrícola. Entre 1940 e 1960 a fase chamada de “Funções Segmentadas”, especializada e dando ênfase nos desempenhos funcionais. Depois de 1960, a fase “Funções Integradas” teve enfoque na integração da logística. Em 1980, surge a quarta fase da evolução e enfoca o estudo da produtividade e do custo dos estoques, sendo chamada de “Foco no cliente”. Hoje estamos na fase que recebe o nome de “logística como elemento diferenciador”. A logística agora é vista como meio de obter vantagem competitiva.

     O transporte, a manutenção de estoques e processamento de pedidos são chamados de atividades primárias, são essas atividades que compõem a logística e possuem fundamental importância na redução de custo e maximização de nível de serviço. As consideradas atividades de apoio são: armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, suprimentos, planejamento e sistema de informação. E são elas que dão suporte às atividades primarias com o intuito de manter e satisfazer clientes.

     Procurando atender seus clientes o mais rápido possível a fim de superar a concorrência, as organizações acabam implicando em um volume excessivo de produtos em estoque. É armazenado em estoque desde a matéria prima, produtos e peças em processo, embalagens, produtos acabados, materiais auxiliares, de manutenção e de escritório, até os suprimentos.

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